domingo, 21 de julho de 2013

Élia Morais Araújo

(Longínquo…)
Ah…!Saudade viva…pedaços
duma lonjura q’inda vejo,
Bebo ardentemente e que beijo,
Sôfrega, te aperto em meus braços.

Vou-te amar até o fim surgir…
Pássaro, lágrima salgada,
Sussurro do vento e do nada,
Primavera, chuva a cair.

As folhas do Outono, douraram,
Toda a essência daquele cristal…
No tempo ainda não pararam…

As folhas que tecem o manto…
Que em mim, foi verde roseiral,
Riso de estrelas… tanto, tanto…!

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