quinta-feira, 25 de julho de 2013

Céu Pina

Tempo

Cinzeiro lírico,
Agasalho juramento.
Olhares nas mãos,
Falanges no deserto.
Vivo num grito!
Chorei na estrada,
Olhei dentro de mim.
Um dia sai…
Tão distante daqui…
Cai, num fim de querer,
Encontrei o que senti.
Ardor latente,
Sei lá…se mereço sofrer!
Interminável horizonte,
Fruto da ilusão.
Ansia de devastação.
Direção corre no tempo,
Passou e não parou…
Escrava do meu sentimento,
Meu corpo encobre,
A água que despi.

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