quinta-feira, 6 de junho de 2013

António Montes

NOITE

Quantas noites eu vi triste da minha janela
minhas lágrimas fugirem com sentimento
em gotas e gotas entrelaçando entre elas
espedaçando-se na laje do cruel desamor.

Eu vi a esperança se perder na solidão
o chora sentido e escondendo o soluçar
os olhos lacrimejando pela falsa paixão
desesperado a procura do verdadeiro amar.

Vi as minhas vontades contemplando o amor
e perdido na casa da decepção eu chorei
eu bati no peito em vez de sorrir, senti dor
dor pela cruel desilusão que você me fez.

sem ti, eu senti que nada existe no meu existir
e o meu viver senti, e tentando prosseguir
ah, que bom seria se um dia eu tivesse aqui
você voltando com alegria e me fazendo sorrir.

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