sexta-feira, 28 de junho de 2013

António Montes

ASAS INVISÍVEL

Costure, os meus vivos olhos
para que eu nada possa ver
sobrar ainda irá os meus ouvidos
com eles eu posso ouvir e entender.

Todo que ali em minha volta esta
eu posso muito bem escutar sentir
minha audição calada irá me falar
do mundo que esta junto a mim.

Eu não preciso de sua distancia
pois longe, de nada você vai me servir
distante eu não conseguirei enxergar
esteja perto e verá que vou te ouvir.

Tu sabe que em pensamento nos ventos
sem olhar eu posso sonhar e voar?
te digo, que no intimo do meu sentimento
momento, não preciso do olhar para sonhar.

Aprisionou o meu corpo frágil sem poder
nunca pensou que minha mente voa
costuras-te os meus olhos sem perceber
que meu sentindo nunca é coisa a toa
nem entendeu que na mente eu posso ver.

A minha arma infalível você não vê
ela existe é invisível e com ela eu vago
cruzo terras mares preso ou acorrentado
voou mundos navegando além de você
é dentro de mim, e fantasia o querer.

De nada adianta está preso olhos fechados
se tudo que quero esta bem junto aqui
busco além mundo e distancia para mim
essa mente não para e esse meu sentimento
vai a qualquer lugar do mundo sem sair daqui.

Voa sempre por ai dispara e nunca para
veloz até mesmo mais que vento ou bala
o sentimento o rei da velocidade o’ dara
onde imagina vai essa é a minha arma.

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