segunda-feira, 13 de maio de 2013

Edleuza Nogueira Fonseca

SILÊNCIO QUE GRITA

Este silencio que grita da tua agonia
me entristece, me torna pensativo.
Ao som da chuva, penso eu, neste dia,
me querer ser teu eterno incentivo.

Já o amor que grita por ti no meu coração,
onde a agonia se encoberta a toda a hora,
é chama que cresce, que se torna direção,
que te reclama... ontem, amanhã, agora!

Sinto o teu cansaço, como te arrasta,
nesse teu mundo de paisagem vasta,
onde vontades de mim tanto emanas.

Pois vem, vem e descansa em meu regaço
vem também a meus braços, que te abraço,
perde-te em mim, toma-me em tuas ganas.

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