ENQUANTO HOUVER ESPERANÇA...
Gostava de reinventar o mundo,
Desenhar o sol na forma poética.
Mudar os sombreados que escurecem a vida
E as folhas que na dor foram amassadas,
Faria delas cair pétalas perfumadas
E o teu calor humano.
O meu olhar beijaria o prado verde
E as pedras soltas correriam no vento
Preencheriam o vazio do meu silencio.
Nunca mais surgiriam poemas inacabados
Escritos pela minha mão.
E os meus afectos surgiriam em canção
Como reflexão desta minha caminhada.
Sem qualquer agitação,
Ou neblina que surgisse do mar.
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