quinta-feira, 2 de maio de 2013

António Montes

SOU O SOL

Eu vejo o sol que de manhã levanta para gente
para pobre, rico, jovem, velho e também criança
tanta faz ao nascer para todos, é sol belo nascente
espalhando a sua rica dadiva quando se levanta
para andarilho peregrino esperto ou inocente.

O sol nunca cobra nada com o seu feito de graça
vem para o certo valente, demente ou medroso
para gente inocente parado e para quem passa
para quem fica quem vai, esperto e majestoso
moças, velhas, feito certos e coisas errada e falha.

Sempre aparece de manhazinha cedo no alvorecer
vai apos ao amanhecer, subindo além do horizonte
com luz clara e seus reflexos para mim e para você
ganha o espaço no céu agregando além dos montes
iluminando planície, ribeirão clareando para todos ver.

Deixa a tarde para o crepúsculo e a noite para o luar
sede espaço para lua e estrelas a noite para brilhar
vai iluminando mundos sempre claro por onde passar
enaltece o encoberto do lado de lá e do lado de cá
Estou aqui eu sou o sol, e o escuro eu vou clarear.

Eu sou o sol e nem sou meu
eu nasci para suprir você
minha claridade não e só pra ver
e nem só para clarear o seu bem querer.

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