quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sol Figueiredo

FALSO AMOR...

Descobri como é falso o teu amor...
Todas vezes que brigamos, correste
para os braços de outra, tão cafajeste!
Pensando que enganavas, mal maior!

Teu olhar inocente é de traidor
Como um lobo faminto nesta veste
De cordeiro, fazendo em mim tal peste!
No fundo, tu és sim um ditador!

Tu mandas, desmandas ao bel prazer...
E pedes, ora impedes de fazer...
Deixando-me atada na tua teia...

Teu castelo de amor feito em areia...
Mareia olho meu, ao saber quem tu és:
Tu não vales nem um conto de rés!

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