ABRIL NA RUA!
Que ninguém me contenha este meu gritar.
Que ninguém impeça a alma como dizer…
Que ninguém limite o sonho, como sonhar,
e que ninguém faça de mim o que quiser!
Não sou pedaço de papel amarrotado
que p’ró lixo se atira com safadeza.
Sou gente. Pessoa, aqui e em todo lado.
Sou do povo e tenho alma portuguesa!
Que venham comigo simpatizantes, mil,
Nesta ode sentida d’um cravo d’Abril,
dizer ao mundo que o sonho continua!
Que ninguém baixe os braços, mas sim levante!
A liberdade é nossa! Tem alma fascinante!
Abril anda comigo de mão na mão na rua!
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