Caminho...
Entre o mar e a Alma,
Permanecem estrelas.
Medo de ser,
Sentada na maresia,
Surgiu uma ponte.
Invento o teu corpo,
Tua voz incandescente,
Perfume em pingo de chuva.
Desnuda de mim,
Vejo o avesso do espelho.
Quem sou eu?
Que faço aqui?
Improvisada janela,
Na sede dos teus dedos,
Segredei juramentos.
Lábios exaustos de seco,
Gemidos em oásis,
Bebi o teu Amor.
Embriagada...
Desfaleço, no explodir da noite,
Cascata quente, pele sedenta,
Sem margens nem ponte.
Preciso tanto...tanto...!
Encontrar o caminho...
Nenhum comentário:
Postar um comentário