sábado, 27 de abril de 2013

Carlos Manuel Cabrita Neves

NAS ASAS DO VENTO

Em voos distantes, nas asas do vento,
Ambos subimos alto até à Lua!
Suspensos como pena que flutua,
No espaço sideral de tom cinzento…

Em busca do universo, o nosso intento,
Na paixão que nos une, perpetua,
Nesta imaginação que de amor frua,
Na doçura do mel em que te invento…

Percorremos por esse espaço fora!
Passando por estrelas cintilantes,
Fantástica viagem que demora…

Na ilusão de sermos seres voantes,
Meu coração acorda e triste chora:
Estava a sonhar que éramos amantes!...

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