domingo, 28 de abril de 2013

Carlos Manuel Alves Margarido

Habitat do amor

Os beijos comiam o ar 
O suor ardia
A pele evaporava
A cama era o nosso habitat
Lençóis de sorrisos
De prazer e gemidos
Tudo era certo
Num incerto
De sermos felizes
O tempo parou
No desacerto das horas
O mundo era eu e tu
Janela aberta onde os olhos voavam
Na liberdade que avistavam
A noite vem depois do dia
Repetimos
Inventamos
Onde somos
O amor

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