sábado, 6 de abril de 2013

António Montes

EXISTIR

Estava a balançar no galho e eu te achei
recolhi nos braços te dei carinho e te amei
te presenteei e com o meu amar e chorei.

Esteve, todavia ali em meu jardim e floriu
sempre do meu lado, o mundo olhava e não viu
e eu te apreciei no momento em que explodiu.

Em uma explosão autentica que ate aflorou
exalou o seu perfume no qual o universo exaltou
e eu me senti embriagado no aroma do seu amor.

Hoje aqui sentado eu fico triste a te recordar
os momentos que a seu lado eu fiquei a te afagar
em seu carinho eu viajei com o seu doce amar.

Olho os pássaros em minha volta alegres a cantar
cantos que me causa planto e burla o meu chorar
e esse vem acompanhado das lembranças do amar.

Eu estava divagando aquele carinho meu e teu
fui visitado pelo beija-flor que nem me deu adeus
e eu percebi a lagrima que despencou dos olhos meus.

Ah se eu pudesse reviver todos os momentos aqui
como naquelas tardes que as suas juras foram para mim
me desse esperanças e alegrias de nesse mundo existir.

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