“AMOR PLATÓNICO”
Amei como nunca tinha amado ainda:
Com platonismo, quando te vi passar…
Decorei teu nome quando o ouvi invocar
E senti, nas minhas mãos, tua mão linda.
O amor pôs-me na alma a ânsia infinda
De ser teu, inteiramente ao teu dispor;
Fazer com que fosses minha e supor
Que até o Sol me envejaria a tua vinda…
Tenho sede de te voltar a encontrar
Se calhar vou à praia onde te vi passar…
E mãos à obra fui lá de novo à procura de ti…
Com o nosso olhar e medimos nossos amores!
E, beijando os teus dedos como flores
Quanto sorri, meu Deus, quanto sorri!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário