domingo, 21 de abril de 2013

Alfredo Costa Pereira

“AMOR PLATÓNICO”

Amei como nunca tinha amado ainda:
Com platonismo, quando te vi passar… 
Decorei teu nome quando o ouvi invocar
E senti, nas minhas mãos, tua mão linda.

O amor pôs-me na alma a ânsia infinda
De ser teu, inteiramente ao teu dispor;
Fazer com que fosses minha e supor
Que até o Sol me envejaria a tua vinda…

Tenho sede de te voltar a encontrar
Se calhar vou à praia onde te vi passar…
E mãos à obra fui lá de novo à procura de ti…

Com o nosso olhar e medimos nossos amores!
E, beijando os teus dedos como flores
Quanto sorri, meu Deus, quanto sorri!...

Nenhum comentário:

Postar um comentário