sábado, 27 de abril de 2013

Agostinho Borges de Carvalho

O grito e os dardos

Não sou fugitivo nem transaciono afectos.
Vou gritando,no cair da noite,ao vento.
Vou refazer a prática com o esvoaçar das ondas no mar da saudade.
Abro meu peito aos raios da paixão que nos incendeia neste enlace.
Momentos de trégua onde vocifero ,por cima destas águas,às Ninfas que contentem teu coração.
Deslizo meus gemidos por dentro de tua pele.
E nela inscrito o Deus Orfeu,agita nossos suspiros.
E neste cair de orvalho,fim de tarde,idolatro este elixir da juventude em tu es corifeu
e heroína destemida,roubando nossa paixão.
OLhando-te como espelho nesta janela,te sagro e te gravo este nome célebre-Luz.
ES...o desbravar deste suave amanhecer...
Com o luar,
afeiçoar teu nome,poesia.

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