terça-feira, 19 de fevereiro de 2013





Ombro e segredo

Não te quero
Assim descomposta
Mas que raio
A prosa sai.
Não te quero
Fazer chorar
E menos alguém
De quem se gosta.
Serei aio
Que a todo lado vai
Na ânsia de te amparar.
Serei o ombro
De teu coração ardente.
Não quero ser
Escombro mas coluna
E doce confidente
Despido de maldade.
Quero ser o guardião
De tua alma ferida
Vingador da frialdade
Poiso para ave perdida.
Eu sei que vou cessar
Fazer segredo
De teu segredo
Sim porque o amar
O amar também pode
Ser um degredo.

In” A poesia é um Antidepressivo”
José Rodrigues (zeal)

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