Páginas
- Divulga Escritor
- Poetas e Escritores
- Livros de Poetas do Solar
- O Poeta e a Arte
- Blogs e Outros Espaços
- Videoclips
- Parcerias
- Testemunhos
- Canal Mirim
- Aniversariantes do Solar
- Esperança, Colectânea
- 25 de Abril
- Mãe Querida
- O Melhor do Mundo
- Santos Populares
- Mãe Querida
- Pai à Solta
- Cartas de Amor
- Divulga Escritor
- Divulga Escritor - Entrevistas
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Um violinista e seu sonho impossível de andarilho de nuvem,
Imagina ele voando uma colorida estação de trens,
E lhe falo: és um louco, deixa de sonhar, é só o duro trabalho que tu tens.
Como se não me ouvindo continua a tocar brando enquanto vem.
Como pode isso? Quanto atrevimento tem sua doce canção
Enfeitiçante dos pássaros e até das ondas do mar.
Estou ficando louco ao ouvi-lo? Como pode pulsar assim aquele coração?
Não, não, eu não quero ouvi-lo nem deixar suas cordas me tomar
De modo a me inundar, essa música é como água marítima,
Nos faz afogar enquanto soa muito rítmica
Com força arrebentadora a nos envolver e arrastar para o fundo e para a beira.
Sua insistência é evidente, e sua paz inquestionável passeia
E não consigo parar de seguir a luz que se manifesta com paixão e amor,
Meu peito chora, meus olhos atônitos e explosivos tem ardor,
Tremor, calor, frio no meu ser se acham enlouquecidos já sem entender.
Então eu acordo, percebo lágrimas lá fora, o olhar perdido,
Onde estará o violinista que fez me render
A sua canção mágica? Mesmo que não o encontre jamais se fará esquecido.
Luiz Rosa Jr.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário