dancei toda a noite nua núma fogueira que ardia do céu caiam fagulhas
caíam pedras de sal a salgar a ventania
cortavam ceara rente homens de face escura espigas de pão madrugadas enchiam a pradaria
do sal nasceram espadas carregadas de paixão muitas foram queimadas sumiu-se da terra o chão
de mim as alegorias
feitiço branco de neve cobriu a serra de sangue arrolaram bem as rolas foram fugindo uma a uma
ficou a fogueira acesa e eu no meio dela nua por minhas mãos estava presa no meio da ceara cortada por homens de face escura tornei-me estátua de sal voltada a mirar a lua.
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