quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013






















Guiomar Casas Novas
ODE (I) ... AO ALENTEJO

Estendi a vista até onde meus olhos abrangiam
e, numa atitude contemplativa, plena de admiração,
perguntei-me se estava a ter uma visão... irreal...
Não! Era um infinito de amarelo, branco e roxo...
Uma paleta de cores que me embotava os sentidos.
Uma breve e leve ondulação estonteante, pintada
por algum pintor de quem nem sabia o nome...
Um agitar suave e melodioso que me entrava pelo olhar.
E todo aquele movimento me deixava emocionada.
Ao longe onde a vista se perdia uma azinheira solitária
quem sabe se centenária...
Matriarca e companheira perene...eternizada na paisagem.
Nada mais se divisava a não ser no alto, umas nuvens esparsas
que protegiam o já morno sol...
Os meus olhos esgotaram-se naquela visão flutuante...
Senti uma emoção...
Era o meu coração a encher-se daquele orgulho...Alentejano

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