sábado, 6 de outubro de 2012

Tormento
Nesta tarde outono
Repenso na magnitude da vida
Pobre coração sem dono

Triste na dormência da vida, sofrida
Suspiro aos céus, gritos aos ventos
Desfiando um rosário de lamentos
Recordo-te!!...

Recordo aquela noite… meu amor
Flutuamos nas asas do vento
Pairamos na bruma de alfenim
A chuva , o vento não era um tormento
O teu corpo, cheirava a jasmim
Fui possuída… com paixão e ardor
Na penumbra, perdi o pudor

Cansados…Felizes
Festejamos um amor só nosso
Bebeste de mim ao vento
Quero muito amar-te, mas não posso
Oh Meu Deus…
Sou ave perdida ao relento .
Não, não meu amor
Recuso-me a viver num lamento.

Manuela Bulcão




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