quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Recusa

Saltamos o abismo cheio 
de fantasmas,
e soltamos um grito 

de comoção
na acção
de nos desnudarmos.
a margem do rio da vida
deixa-nos sós.
caminhos novos de
amor e esperança
nos estreitam o olhar
e mostram-nos
florestas verdes,
animais
que por mais,
circundam o mundo
à nossa frente...
vamos atravessar
a ponte movediça...
galgamos passos ,somos acossados
por ilusões....
e esta outra margem
-caminho aberto para a cidade,
nos atiça
para criarmos vida
ao caminhar,
ao afeiçoar de ti,
orgasmo de ondas,
cantos maviosos de gaivotas,
rodopiando no ar,
sem respirar...
vou sentir teu calor
sensual
no gotejar
do orvalho
de manhã.
e estarei livre
destes ismos,
mesmíssimas coisas...
sou carnal...
com teu afago no rosto,
recusarei o nada,
e viverei neste calor maternal
mas tal
é ,
porque estou....em ti




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