sexta-feira, 21 de setembro de 2012

MINHAS MÃOS
Estão solitárias.
De repente,
O mundo
Roubou
De mim
A ternura
Que nelas
Eu sentia,
Para acariciar
O amor,
E à vida.
De repente,
O tempo
Desgastou minhas
Esperanças...
Tornando áridas,
As minhas mãos,
Que antes afagavam..
Hoje, nem para um
Adeus elas conseguem
Suavizar, ficam retidas
À melancolia e à saudade.
Mas, as pobrezinhas
Não têm culpa,
Foi o mundo,
Que as tornaram assim.
Mas, vou tentar acariciar
Uma flor, quem sabe, eu
Sinta um pouco de ternura
Em mim!


Vanuza Couto Alves

 

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