terça-feira, 25 de setembro de 2012

A GIRA FLOR DO CAMPO
I
De repente eu sinto uma saudade imensa
Da mulher da minha vida e sua luz intensa
Durmo descansado sabendo faço ela pensa

Ela é a minha estrela a minha luz a condessa
II
Nunca mais te vi desde te fostes
Nem em sonhos já saber queres
Vivo só da recordação deixastes
Minha alma coração dilacerastes
Me consumistes até disuludistes
Afligistes rebentastes destruistes
A vida do teu mais que quisestes
III
Estando cá na terra sofrias tanto
Quando parti um pássaro falador
Tudo me contou o grande cantor
Falou por mim em teu triste quarto
Abismal impreterível duro o pranto
IV
O regresso fez chorar de alegria
Teu belo rosto a minha maresia
Tua lágrima saudade enxuguei
Ao teu pé como criança já parei
Teu abraço teu carinho festejei
Voltar vivo a ti de alegria chorei
V
Depois partiste gira do campo em flor
Aonde estás mãe querida meu amor?
Sei estás no céu ó minha bela amada
VI
Sim o céu existe e é aí que tu estás
Chegará época das vindimas visitas
Ai então eu te visitarei mãe me verás
Será tão bom minha mãe voltar ver-te
VII
Voltar a chorar de alegria de paz de amor
Apertar a tua mão não mais deixar o calor
Foi preciso te perder para te dar real valor
VIII
Ó minha mãe que estás no céu que saudade
Eu pudesse voltar o tempo atrás à mocidade
Ah já consigo estou te vendo minha linda mãe
Como estás jovem tão bela sorridente perfeita
Não mais te deixarei aqui ficarei na eternidade


Alfredo Magalhães Júnior 




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