Poesia à Harpa n’Antemanhã
Ah... Quero tocar minhas cordas,
A harpa duma asa, a que me acorda,
Fecho os olhos logo p’ra tanto,
Não suporto o fogo do pranto.
As lágrimas qu’escorrem adentro
Em mim em segredo vão corroendo
E corroendo tudo sem piedade
E sem nenhuma maldade.
Eu sinto e se vai uma breve nota,
E uma e já outra que pouco importa,
Sou mais um que veste vão luto
Na vida por tantos sustos
Que esta não deixa de provocar
Enquanto o coração nos vem cortar,
Então logo melhor tocar minha
E só minha harpa sozinha
E comigo diante sua companhia,
Fazer duma dolência uma canção
De maior e rara beleza do dia,
A vil incomparável açoitação
Da corda em toques no coração. . .
Ah... Há vibrar harpa das entranhas
Que emana, conhece, estranha
Numa liberação a s’evadir tamanha.
Luiz Rosa Jr.
Não suporto o fogo do pranto.
As lágrimas qu’escorrem adentro
Em mim em segredo vão corroendo
E corroendo tudo sem piedade
E sem nenhuma maldade.
Eu sinto e se vai uma breve nota,
E uma e já outra que pouco importa,
Sou mais um que veste vão luto
Na vida por tantos sustos
Que esta não deixa de provocar
Enquanto o coração nos vem cortar,
Então logo melhor tocar minha
E só minha harpa sozinha
E comigo diante sua companhia,
Fazer duma dolência uma canção
De maior e rara beleza do dia,
A vil incomparável açoitação
Da corda em toques no coração. . .
Ah... Há vibrar harpa das entranhas
Que emana, conhece, estranha
Numa liberação a s’evadir tamanha.
Luiz Rosa Jr.
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