Poema da minha alma.
Abro a alma ao poema,
Abro a alma ao poema,
carregada de emoção...
Não é fácil falar do tema,
pois interfere o coração.
E à luz da escrita que não morre,
a alma sublime quer ser rainha,
mas o coração estremecendo
pelo sangue que em suas veias corre,
não deixa a alma falar sozinha!
O meu poema se encolhe e baixa o olhar,
faço então silêncio,
e deixo o coração falar!
A alma sublima, o coração sente...
O meu poema estremece de assombro,
incapaz de prosseguir,
e deixa-se cair no meu ombro...
Porque a alma e o coração,
em constante sintonia,
fazendo eles um todo
dão a vida à poesia...
Maria Helena Quartas Esteves
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