segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Poema da minha alma.


Abro a alma ao poema,

carregada de emoção...


Não é fácil falar do tema,

pois interfere o coração.

E à luz da escrita que não morre,

a alma sublime quer ser rainha,

mas o coração estremecendo

pelo sangue que em suas veias corre,

não deixa a alma falar sozinha!

O meu poema se encolhe e baixa o olhar,

faço então silêncio,

e deixo o coração falar!

A alma sublima, o coração sente...

O meu poema estremece de assombro,

incapaz de prosseguir,

e deixa-se cair no meu ombro...

Porque a alma e o coração,

em constante sintonia,

fazendo eles um todo

dão a vida à poesia...

 Maria Helena Quartas Esteves 



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