NÃO DIGAS…(REP)
Não digas a ninguém, o modo como te amo…
…o calor que de ti dimana…a vida que de mim brota
ao estender-me no leito
ou o ardor com que me agarro, coladinha, ao teu peito.
Não digas a ninguém
o que escondo sob a pele…
…ou aquilo que vivemos
quando, juntinhos, estamos,
enrolados “em anel”!
Não permitas que alguém sonhe
o vulcão que tu transformas, em orvalho matinal…
…ou que esse orvalho diga o poço de Luar
onde o foste buscar…
Deixa que o segredo se esconda
no Tempo que vai passando,
suspirando pela Terra…pelo Ar…pela Água…pelo Fogo
da vida do nosso querer…
Não, não digas a ninguém
como é seres meu, também…
Esconde da luz das estrelas
levianas… porque belas!´-
a chama que de ti sai…
Não digas a ninguém, da minha pele macia
que se estende ao palpar das tuas mãos
em leve e doce agonia…
Vive no mundo do meu querer…
no modo como sei SER
quando te encostas a mim,
perguntando ,sem falar,
a que se deve o fogo do meu olhar…
Não, não digas a ninguém,
quando o coração me sussurra no corpo que tenho,
no vento que passa,
no mar que se exalta,
quando as ondas estremecem, numa vaga de Fogo…
Dói-me a alma quando te perdes do meu corar…
…quando deambulas por outros céus
onde eu não posso estar…
e quando o meu pensamento se perde
nas ondas do teu prazer…
És o meu espaço de Terra que cicia…
ao gemer do Amor!
Não o digas a ninguém…
Marilisa Ribeiro
ou o ardor com que me agarro, coladinha, ao teu peito.
Não digas a ninguém
o que escondo sob a pele…
…ou aquilo que vivemos
quando, juntinhos, estamos,
enrolados “em anel”!
Não permitas que alguém sonhe
o vulcão que tu transformas, em orvalho matinal…
…ou que esse orvalho diga o poço de Luar
onde o foste buscar…
Deixa que o segredo se esconda
no Tempo que vai passando,
suspirando pela Terra…pelo Ar…pela Água…pelo Fogo
da vida do nosso querer…
Não, não digas a ninguém
como é seres meu, também…
Esconde da luz das estrelas
levianas… porque belas!´-
a chama que de ti sai…
Não digas a ninguém, da minha pele macia
que se estende ao palpar das tuas mãos
em leve e doce agonia…
Vive no mundo do meu querer…
no modo como sei SER
quando te encostas a mim,
perguntando ,sem falar,
a que se deve o fogo do meu olhar…
Não, não digas a ninguém,
quando o coração me sussurra no corpo que tenho,
no vento que passa,
no mar que se exalta,
quando as ondas estremecem, numa vaga de Fogo…
Dói-me a alma quando te perdes do meu corar…
…quando deambulas por outros céus
onde eu não posso estar…
e quando o meu pensamento se perde
nas ondas do teu prazer…
És o meu espaço de Terra que cicia…
ao gemer do Amor!
Não o digas a ninguém…
Marilisa Ribeiro

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