Metamorfose
Apaguei os dias paralelos,
arranquei das páginas a similitude
geométrica dos sonhos,
Apaguei os dias paralelos,
arranquei das páginas a similitude
geométrica dos sonhos,
rasguei a dor oblíqua que ensombrava
as margens da minha história,
degolei o quadro
de formas regulares que me
distorciam a imagem.
Posso pintar tudo de novo,
a memória está limpa
e a vida ainda tem muita tinta.
Serei o Deus de mim mesma,
babel em convalescença,
a imagem espiral,
em vertical presença.
Texto: Maria da fonte
as margens da minha história,
degolei o quadro
de formas regulares que me
distorciam a imagem.
Posso pintar tudo de novo,
a memória está limpa
e a vida ainda tem muita tinta.
Serei o Deus de mim mesma,
babel em convalescença,
a imagem espiral,
em vertical presença.
Texto: Maria da fonte
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