“ÉS O MEU PORTO DE ABRIGO”
É para o mar que caminho, sem tino
Com o impulso forte de um destino
Pelo meio de pinhais e verdes florestas
É para o mar que caminho, sem tino
Com o impulso forte de um destino
Pelo meio de pinhais e verdes florestas
Beijadas pela lua cor de prata a iluminar as giestas!
Dos montes e matas e moitas e muros
Gerânios e goivos em longos abraços
Estendem os seus braços,
E seus lábios vermelhos e puros!
E eu tenho no peito
Um barco sem leme perdido na bruma
De praias beijadas por beijos de espuma!
E tenho-te na alma meu amor-perfeito
Que me esperas no mar! És o meu porto de abrigo,
Onde a saudade aportou ficando comigo!
Alfredo Costa Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário