quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A margem da lágrima é infinita,
Os rostos naufragam no mar do tempo,
Sentir... é pensamento vivo,
Braços de rio!
Recolho-me na ostra que há em mim,
Onde o silêncio absoluto
Me fala de pérolas de afectos,
E a água é lágrima,
E a lágrima é rio...
Ganhando leito em minha pele.
Acotovelo a ave que há em mim,
Num improviso de penas,
Que voam em palavras...
Deleito-me em jardim Eden,
Tapetes de flores,
Beijos de jasmim ao luar.
É noite... é dia... Não sei!
Esta vida... este tempo,
corre incessantemente...
Devagar!

C.C.
 
 
 

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