O AMANHECER
Acordei muito cedo,
Estou assistindo o amanhecer
Que devagar vai despertando.
Daqui a pouco, começará tudo de novo,
Com o vai e vêm das pessoas
Fazendo a rotina acontecer.
Aguardo o nascer do Sol
Para esquentar o frio
Que resta da madrugada.
Do jardim ouve-se
O farfalhar das folhas
São os pássaros, que estão a despertar.
Gosto do cheiro da manhã,
Do café e do barulho
Que vem lá da cozinha.
Local onde funciona o coração da casa,
Onde todos se encontram
E começam a conversar.
Assim começa o dia
Que chegue cheio de alegria,
De luz, amor e muita paz.
Para podermos
Enfrentar a vida,
Que promete!
Vera Jacobina
Acordei muito cedo,
Estou assistindo o amanhecer
Que devagar vai despertando.
Daqui a pouco, começará tudo de novo,
Com o vai e vêm das pessoas
Fazendo a rotina acontecer.
Aguardo o nascer do Sol
Para esquentar o frio
Que resta da madrugada.
Do jardim ouve-se
O farfalhar das folhas
São os pássaros, que estão a despertar.
Gosto do cheiro da manhã,
Do café e do barulho
Que vem lá da cozinha.
Local onde funciona o coração da casa,
Onde todos se encontram
E começam a conversar.
Assim começa o dia
Que chegue cheio de alegria,
De luz, amor e muita paz.
Para podermos
Enfrentar a vida,
Que promete!
Vera Jacobina
Não me chames poeta
Chama-me Amigo
Chama-me sensível
Chama-me singular
Não me chames poeta
Chama-me rio
Chama-me fluir
Chama-me cantar
Não me chames poeta
Chama-me palavra
Chama-me verbo
Chama-me amar
E se me chamares poeta
Com tudo isto em mente
Serás comigo poeta
Juntos cantaremos docemente
E seremos, simplesmente, semente
num universo que desagua do olhar!
Ana Fonseca
Chama-me Amigo
Chama-me sensível
Chama-me singular
Não me chames poeta
Chama-me rio
Chama-me fluir
Chama-me cantar
Não me chames poeta
Chama-me palavra
Chama-me verbo
Chama-me amar
E se me chamares poeta
Com tudo isto em mente
Serás comigo poeta
Juntos cantaremos docemente
E seremos, simplesmente, semente
num universo que desagua do olhar!
Ana Fonseca
HOJE
Hoje, especialmente hoje
Bebi de tuas palavras
Degustei de teus sonhos
Que teimam em abraçar os meus
Hoje, especialmente hoje
O sol nasceu mais brilhante
Os passarinhos entoam melodias de ninar
Minhas fantasias querem ser realidade tua
Hoje, especialmente hoje
Meus lábios murmuram o nome teu
Um sorriso se alarga e acalenta tristeza
Saudade é fonte pra te amar
Hoje, quero travestir de poesia e ressaltar tuas rimas
Quero teu corpo pressionando o meu
Paralisar o tempo e te sentir
Ser oásis no deserto teu
Hoje, especialmente hoje
Bebi de tuas palavras
Degustei de teus sonhos
Que teimam em abraçar os meus
Hoje, especialmente hoje
O sol nasceu mais brilhante
Os passarinhos entoam melodias de ninar
Minhas fantasias querem ser realidade tua
Hoje, especialmente hoje
Meus lábios murmuram o nome teu
Um sorriso se alarga e acalenta tristeza
Saudade é fonte pra te amar
Hoje, quero travestir de poesia e ressaltar tuas rimas
Quero teu corpo pressionando o meu
Paralisar o tempo e te sentir
Ser oásis no deserto teu
Márcia Mares
CANTIGA FINAL
Nuvens dançam
diante dos olhos molhados
Sua lembrança é magia
não obstante
inexorável saudade
e o jardim dos cafezais
irrigados
imitam os olhos
enquanto o horizonte
é fotografia fiel
do que ainda
(vi)verei
de você
Bruno Junger Mafra
Nuvens dançam
diante dos olhos molhados
Sua lembrança é magia
não obstante
inexorável saudade
e o jardim dos cafezais
irrigados
imitam os olhos
enquanto o horizonte
é fotografia fiel
do que ainda
(vi)verei
de você
Bruno Junger Mafra
Um Oceano de Amor!
Entre nós dois não existe só a distância,
Um oceano que fica a nos separar,
Do outro lado, queria contigo estar,
Te amaria enfim, em uma linda estância!
Navegaria nesse oceano que nos separa,
Para te encontrar e, de olhos nos olhos,
Te dizer que para sempre vou te amar,
Nem precisaria te falar, já está na cara!
Talvez esse amor seja maior que o mar,
Até mais ainda que o infinito do céu,
Com certeza, nunca deixarei de te amar!
Que a correnteza por esse mar me leve,
Ó barco de amor, não me deixe ao léu,
Ancorando num porto seguro, em breve!
© SOL Figueiredo
Entre nós dois não existe só a distância,
Um oceano que fica a nos separar,
Do outro lado, queria contigo estar,
Te amaria enfim, em uma linda estância!
Navegaria nesse oceano que nos separa,
Para te encontrar e, de olhos nos olhos,
Te dizer que para sempre vou te amar,
Nem precisaria te falar, já está na cara!
Talvez esse amor seja maior que o mar,
Até mais ainda que o infinito do céu,
Com certeza, nunca deixarei de te amar!
Que a correnteza por esse mar me leve,
Ó barco de amor, não me deixe ao léu,
Ancorando num porto seguro, em breve!
© SOL Figueiredo
Mãos de fogo. mãos de neve
Mãos de fogo, mãos de neve, dilacerando pedaços de mim,
Silêncios de água, oceanos e todas as fontes nascendo
Artifícios de mim, quase reflectem no espelho, o insano
Aquietam-se por entre elementos da água salgada...
Mãos de fogo, inquietas rasgam as letras que componho
Mãos de neve, sonhos perdidos, fragmentos...
Mãos de fogo, mãos de neve, ritmando a solidão...
Perco-me na ténue gota saída do azul do mar,
Voltarei para buscar as cores que aqui deixei,
Voltarei para pintar as cores da alvorada
E as partículas perdidas do esperar renascer
Mãos de neve, espessas brumas, ecos no meio do nada,
Mãos de fogo, sede, não há ninguém além de mim...
Restos de lágrimas dos dias em todos os olhos do tempo,
Nas horas caladas, queimando as minhas mãos de fogo,
No espelho do lago, nos montes da lua, na neve das mãos.
Mãos de fogo, mãos de neve, dilacerando pedaços de mim,
Silêncios de água, oceanos e todas as fontes nascendo
Artifícios de mim, quase reflectem no espelho, o insano
Aquietam-se por entre elementos da água salgada...
Mãos de fogo, inquietas rasgam as letras que componho
Mãos de neve, sonhos perdidos, fragmentos...
Mãos de fogo, mãos de neve, ritmando a solidão...
Perco-me na ténue gota saída do azul do mar,
Voltarei para buscar as cores que aqui deixei,
Voltarei para pintar as cores da alvorada
E as partículas perdidas do esperar renascer
Mãos de neve, espessas brumas, ecos no meio do nada,
Mãos de fogo, sede, não há ninguém além de mim...
Restos de lágrimas dos dias em todos os olhos do tempo,
Nas horas caladas, queimando as minhas mãos de fogo,
No espelho do lago, nos montes da lua, na neve das mãos.
Fátima Custódio






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