sábado, 28 de janeiro de 2012



UMA CERTA DEFINIÇÃO DE AMOR

É majestoso, é semelhante ao galo,
Pois quando entra na nossa “capoeira"
Canta, ordena, impõe-se à sua maneira
Com “voz” imperiosa, que é regalo!

Consegue-nos causar um forte abalo,
Tem negras penas e cor de fogueira;
Embriaga-nos e até nos faz cegueira
Uma ordem sua, soa a badalo!...

Enquanto dura, oh que divino ardor,
(Dá a nosso existir, um belo fado)
Mas se morre, oh que cisma e pasmaceira;

E mesmo que o tempo, mitigue a dor,
Além do nosso destino (marcado)
Há um véu de luto, em nossa “capoeira”...­ ­

Maria do Sameiro Matos

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