Arranho nossa pele em plena comunhão...
Somos nômades numa terra desconhecida.
A noite nos convida a adentrar por suas portas
Entreabertas!
Somos um túmulo aberto
Desbravando os mistérios da eternidade!
Somos poesia viva!
Nossa fisionomia se torna o retrato
Da nossa alma,
As promessas se tornam lampejos
Em nosso olhar.
Somos paixão que consome
Que esfola
Que endoidece!
Arranho nossa pele em plena comunhão...
E deitamos sobre a areia úmida,
Comemorando a cumplicidade e o delírio
Dos instantes da nossa insondável
E íntima peregrinação!..
Sulamita Ferreira
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