terça-feira, 6 de agosto de 2013

RÓ Mar

“Razão”

Exige-se a razão
Sem uma explicação,
Sem nada de concreto…
Apenas por lamúrias, lamentos
Sem fundamentos.

Exige-se a razão
Sem dó nem coração…
Grita-se ao mundo uma lástima
Embrulhada numa lágrima
Sem muito mais de quê.

Exige-se a razão
No eco desprovido de informação…
E, assim se faz o júri, julgamento
Ao réu, que de nada sabe
Apenas sabe que é condenado.

É este o decreto
Dum insano movimento
Que não sabe nada em concreto
Mas afirma-se dono da razão.

Instigar, manobrar o que nada sabe,
Vencer o seu ego pelo fraco senso, atitude deplorável…
Que alguns apelam de razão e há outros que a ditam Intolerável

É este o nosso mundo…
Vivemos no seio da hipocrisia
Levantem-se os dedos da razão…
São poucos, só os consigo entender em poesia.

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