SOBREVIVI
A vida já se me escapou das mãos várias vezes,
Mas sobrevivi desacordada nas margens do mar.
O som das ondas rasgou-me o silêncio
E o meu acordar importa agora a frescura marinha
No amor que vai crescendo dentro de mim.
Este cheiro a algas inebriante, ficará marcado na minha pele,
Saciando-me o doce vício do beijo que a areia trás,
Reinventando-me na minha forma sensível de amar.
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