terça-feira, 2 de julho de 2013

Carlos Fernando Bondoso Bondoso

FILHOS DO TEMPO

nascem do chão raso 
os filhos do tempo 
estacas de suporte
inimigos da morte

entristessem-se os astros
a tarde pinta-se de ocre
o silêncio a escuridão
olham o céu silenciosos

nas estradas infinitas
gritam as almas
que se fitam em mistério profundo
nessa amplidão abundante
resguardam-se os filhos do tempo

Nenhum comentário:

Postar um comentário