Aí! Amor! Amo-te!
Aí! Amor! Trago-te pousado
Na minha cabeça
E na minha alma…
Latejante, pulsando de amor
Paixão e ternura…
Trago-te nos meus sonhos
Constantes e flexíveis
Sinuosos e macios…
Desde o amanhecer da luz
Até ao despontar da aurora!
Aí! Amor! As minhas mãos
Andam doidas e vazias
Quando não te assentam…
Quando não te observo e abordo
Quando não te escuto e cheiro…
Aí Amor! Quero-te tanto!
Quando a carne e o sangue falam…!
Trago o teu nome, no meu pensamento
No pulsar e no abrigo do meu seio…
Trago-te em todos os momentos que me deste!
Aí! Se as minhas mãos, inflamadas
Pudessem murmurar…
Dir-te-iam que estão em brasa
E que te querem amar
Perdidamente á tardinha.
Aí amor! Quanto mais te possui
Mais por ti fico possuída!
Aí Amor! Entendo e acredito no amor porque tu existes…
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