DIAS CHUVOSOS
Dias negros, chuvosos… e nublados,
que se avizinham, por ínvios caminhos,
furtam os halos aos dias dourados,
de sol radioso, e cravam seus espinhos.
Dias… meus círios vivos, amargados,
tumulares angústias, torvelinhos.
Iluminam os ícones sagrados.
E envolvem divindades em arminhos.
E são meus dias tristes e sombrios,
que vivo sem luz, entre espaços frios,
frios c’mas noites frias e sem luz.
Por vezes, vejo alguém numa janela…,
é a tua efígie, cinzelada e bela…,
extingue-se o meu frio e acaba a cruz.
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