O verdadeiro amor está ao alcance dos olhos,
Através do brilho, da lágrima tapando a íris
E as respostas expressas, de todo esse amor,
Nas palavras, na boca faminta, nuns lábios, num beijo.
Ainda não sei bem como as pronunciar, mas terei de as descobrir.
Procurá-las ei na minha nova forma de sorrir.
Não direi ou escreverei palavras sábias, apenas verdadeiras, sentidas.
O tempo foi-me fragmentado, deixando-me pelo caminho perdida.
Mas não atribuo culpas a ninguém, apenas colhi amores desgastados, Consumidos pelo tempo e pela dor.
Um conjunto de desvios afectivos,
Lentos e graduais que atingem qualquer ser humano.
Assim fui colhendo frutos em árvores erradas,
Nas mordidas, fui sentindo o gosto azedo, que azeda qualquer paladar.
E no final se conseguir-mos retirar apenas a lição,
Libertamos novamente o coração e seguimos em frente.
Aos poucos vamos começando a interpretar, palavras e sonhos,
Escrevendo versos e rimas no coração de alguém,
Ninguém ficará para sempre fechado na solidão,
Ninguém fechará para sempre a porta ou a janela à escuridão,
Apenas terá de correr a cortina
E deixar entrar de novo luz no seu coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário