Silêncios do Amor
Auber Fioravante Júnior
Pelo doce carmim dos lábios
Eras e dialetos do íntimo...
Por outros sonetos, raros fragmentos
De um poema nascido para sonhar
E voar em lunares conjunções!
Da brisa a maresia das marés
Fluindo pela lua em fase de magia,
Fantasias esvoaçando entre os tecidos
Juntando-se as pétalas pelo chão,
A constelação cygnus, ais ao fulgor!
Pelas cordas da harpa
O som em introspectivos desejos,
Alentos de uma pele envolta nos cristais
Do pranto sussurrando, d’aura declamando-se
Aos mistérios do outrem, só o amor!
Nas entrelinhas da poesia
Ali, naquele instante, sendo escrita,
Descrita, seduzida ao amanhecer,
Chegando pelas folhas orvalhadas
De quimeras, de versos do inconfesso,
Silêncios confessados ao ato de amar!
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