Tempo silente
E nesta paisagem feita de quimeras
O tempo sacudiu as asas e voou
Sob um chão plúmbeo e orvalhado
Nasceram florestas de nevoeiro cerrado..
Querubins brincam com a fímbria
Das cortinas espumosas que o mar
Vai trazendo, beijando meus pés
Num adocicar sensual de emoções!
E eu vou procurar o tempo
Esse espaço silente,que me abandonou
Sobre as veias que cortam o ar
Sobre a noite que espraia o luar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário