quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Alda Melro

Tempo silente

E nesta paisagem feita de quimeras
O tempo sacudiu as asas e voou
Sob um chão plúmbeo e orvalhado
Nasceram florestas de nevoeiro cerrado..

Querubins brincam com a fímbria
Das cortinas espumosas que o mar
Vai trazendo, beijando meus pés
Num adocicar sensual de emoções!

E eu vou procurar o tempo
Esse espaço silente,que me abandonou
Sobre as veias que cortam o ar
Sobre a noite que espraia o luar...

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