(Arroubo)
Ontem à noite,
Estando à janela comigo,
Me abraças-te, e me falaste ao ouvido…
Que me querias,
Com loucura, ai…desvario…
Com amor tanto…!
Que andava sempre contigo.
Olhei-te firme,
P’ra ver se não me mentias,
Ah…tempo ingrato, horas que me roubaste…
Eram teus olhos,
A jóia p’ra mim tão querida,
Que, se mos desses,
Morria neles p’rá vida.
Q’ria dizer-te,
Que neste meu coração,
Queria perder-te, em arroubo, paixão…
És minha aurora,
Meu poente, meu delírio,
Minha loucura…
Que embarca sempre comigo.
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