Cansei de correr, e correr pra quê?
Felicidade? E os dias tristes?
O que faço com eles?
Tenho lembranças...
Tenho devaneios...
Formam luz e sombras...
As pessoas sempre mudam...
O que elas me dizem?
O que elas me trazem?
E o que eu respondo? (nada)
E o que dou a elas? (silêncio)
O que eu faço de mim?
O que eu estou sendo?
Boba? Idiota? Ou tola?
Não sei queria saber...
Não tenho medo da solidão?
Eu tenho medo da estagnação
Quero ter a liberdade de dizer...
Calar-me esta me entristecendo...
Quero a liberdade de gritar
De responder, vento na cara...
Rir alto e não desanimar...
Ouvir e responder...
Ler e escrever...
Quero pessoas verdadeiras...
Quero conversas...
Quero risadas...
Quero lagrimas e abraços
Quero muito a poesia...
Que sai de mim
Não quero lamentos...
Quero crescer...
E que ninguém tenha pena de mim
Não quero por a culpa em ninguém
Quero respeito e respeitar
Aqueles que gostam de mim
Não sou perfeita, mas sou verdadeira
Eu sei do meu valor...
O que tenho de bom e de mau...
A vida pode ser amarga...
Mas adoro transformá-la em doçura
Tenho a música que me acalma...
A poesia que me encanta
Tenho sangue que jorra nas veias
Às vezes muito acido...
E tão doce como o mel...
Na minha cabeça a loucura
A música de protesto...
Hoje não quero jazz
Talvez... Preciso de uma palavra
Que acalme meu coração selvagem
Preciso de prosa, sem rima...
Mas com verdades absolutas
Verdades de tudo...
Tenho uma força dentro de mim...
Que não sai, mas ela grita comigo...
E assim sinto um cansaço...
Mas não perco essa enorme
Vontade de vida...
Nenhum comentário:
Postar um comentário