segunda-feira, 29 de julho de 2013

Alfredo Costa Pereira

“NAS MARGENS DO RIO HOMEM”
Quantas recordações de alegria
Tu me inspiraste até em demasia,
Naquelas margens cheias de beleza
Ornadas pelas mãos da Natureza,

Às quais a minha alma ficou presa!
Ali segui-te alegre, sem repouso
Aqui andei contigo, ai, breve gozo,
Onde nunca pensei na incerteza…

Mas fugiste!.. E na hora derradeira
Não pude nem ousei adeus dizer-te,
Pois sofri a minha dor de tal maneira,

Que de ti fugi, e não quis mais ver-te!
E agora que do teu amor já não preciso
Aí vai um abraço de saudade e um sorriso!

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