domingo, 29 de julho de 2012

Sol Da Minha Poesia 
As Tuas mãos

Estas mãos que crescem, mãos que afagam,
Que definem a prontidão, o impulso,
O arreganho, o saber. O querer
Sempre mais, o ir mais além.

Estas mãos que falam,
Que apertam e amam.
O estar disponível,
Atento também,
Para as coisas
Belas da vida.
Num canto,
E, encanto
De contornos
Disformes,
Mas únicos.

Mãos de menino,
Com marcas de passado recente,
Bem assente num presente amoroso,
Em busca de um futuro bonito, feito de paz, e amor amigo.

Mãos de presente e futuro:
Pintadas de sonhos,
Banhadas de águas límpidas,
Singulares. De cores matizadas,
De amar e, viver.
Gestos de ternura e querer,
Num apalpar ávido de chegar,
Ver, vencer e bem-querer.

Mãos…
Mãos que dão,
Que tocam nossas
Ambições e sentimentos
Prenhes de desejos bons
E, belos para ti João Pedro.
Petiz de mãos pequenas,
Mas imensas, em imaginação,
Bondade e coração.

Mãos que apertam
E, amimam nossos temores e, nos fazem ser mais pacientes,
Mais desejosos
Na espera do amanhã,
Constantemente
De mãos abertas na ânsia
De te ter aqui junto de nós
Com essas tuas mãos distintas,
Cor de sonho, nossa realidade.
“O nosso menino”.
(A Meu Neto)

José Rodrigues (zeal)


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