segunda-feira, 30 de julho de 2012

“QUANDO A MINHA AMADA PASSA”

A Natureza, silenciosa e vasta,
Faz desabrochar os cálices das rosas,
Enquanto pelo céu a lua afasta
As nuvens que perpassam vagarosas…

Em lufadas de luz, como se fosse
Uma flor descomunal, a lua cheia
Inunda de palidez silenciosa e doce
A quietude maternal da areia…

Nessa hora de paz, cheia de graça,
Pelas praias e pelos campos ela passa,
A minha amada, colossal e entusiasta.

E o rouxinol, vendo-a a passar, tremente
Espalha uma canção reluzente
Pela Natureza silenciosa e vasta!

Alfredo Costa Pereira
 

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