Peregrino
O teu corpo de Abril
Liquesce o Inverno do meu
Reinventa-me e saneia-me os golpes.
O ruído do relógio
Faz-se ouvir
E as estações não descansam.
Os dias consomem-se
E as noites avançam, quentes.
A brisa açoita-me o rosto, regenera-me
E está-me por todo o corpo.
Os pensamentos
Têm vida própria
Ganham asas e inflamam…
Rendo-me, ao teu sorriso, peregrino
Que me faz sentir criança…
Teço-me tua.
Sei-te, todos os lamentos e sussurros.
Telma Estêvão
O teu corpo de Abril
Liquesce o Inverno do meu
Reinventa-me e saneia-me os golpes.
O ruído do relógio
Faz-se ouvir
E as estações não descansam.
Os dias consomem-se
E as noites avançam, quentes.
A brisa açoita-me o rosto, regenera-me
E está-me por todo o corpo.
Os pensamentos
Têm vida própria
Ganham asas e inflamam…
Rendo-me, ao teu sorriso, peregrino
Que me faz sentir criança…
Teço-me tua.
Sei-te, todos os lamentos e sussurros.
Telma Estêvão
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