quarta-feira, 22 de outubro de 2014


SOLAR. DE POETAS.

Sociedade,amizade
Organização de pureza e lealdade
Labirinto de poetas
Amor nos versos e poesias
Remar ao sabor dos ventos e marés
Doces amorosas/os
Emancipação de escritas e poemas
Puros no seu ser
Orgulho nos poemas a escrever
E mansidade de inteligência
Todos em união
Amigos no todo o seu ser
São os poetas do solar a escrever.

DE: José Caetano Gomes.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Na Cruz


Agradeço ao pintor adiasmachado o carinho em teu 'colado' a sua pintura no meu poema. Simbiose perfeita


sexta-feira, 28 de março de 2014

Solar de Poetas

Um carinho lindo do poeta Francisco Laraya (Tito), publicado no Divulga Escritor.
Obrigado, amigo.

O SOLAR DOS POETAS
Pensava eu, como deveria chamar
Um grupo de poetas que estão a escrever,
Muitos e todos, sempre a poetar
Sem se importar com a imagem que vão ter?
A primeira definição foi: homens a sonhar,
Sim, a um mundo melhor estão a querer!
Depois me veio que só eram sábios a filosofar,
Lógico um mundo melhor todos querem ver!
Olhei e vi sinceridade a brotar no ar,
Quem está a filosofar e a sonhar, não quer falso ser!
Fiquei confuso, um grupo que tem homem e mulher
Todos unidos a querer, e a forma de exprimir é escrever,
Sobre uma vida melhor que todos sonham a levar,
Este é o grupo de poetas de Portugal: o famoso Solar!

Francisco Laraya (Tito)
http://www.divulgaescritor.com/products/o-solar-de-poetas-por-tito-/

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Divulga Escritor Entrevistas


ANTERIORES ENTREVISTAS


Queremos conhecer melhor os nossos poetas!
É o privilégio de fazer parte do Solar de Poetas.
A jornalista Shirley M. Cavalcante vai entrevistar poetas do Solar.
As entrevistas serão posteriormente divulgadas em Portugal e no Brasil, através das parcerias efetuadas por SMC (smccomunicacao@hotmail.com), ao nosso lado nesta parceria.
Informa-te como podes participar neste projeto.
Bem-vindo ao Divulga Escritor.
O Solar de Poetas é o teu grupo no facebook.

P.S. - Os pedidos de informação adicional devem ser remetidos por email para o seguinte endereço: smccomunicacao@hotmail.com. As entrevistas serão posteriormente orientadas e desenvolvidas pela SMC  que as divulgará gradualmente de acordo com o calendário que  vá sendo estabelecido pelos promotores: smccomunicacao@hotmail.com


Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritor Antonio Portela
António José Rebocho Arranhado Portela, nasceu em Serpa, Baixo Alentejo no dia 08-12-1962.
Desde muito novo algo fazia com que a Paixão por escrever se tornasse numa necessidade diária. Na escola, qualquer redação, qualquer ditado ou composição livre pedidas pelos Professores eram logo motivo para encher páginas. Escreveu inclusive uma pequena história para crianças que poderia ter dado um livro, podia, mas os tempos eram outros. De início não escrevia Poesia, trabalhava mais com a imaginação em contos e histórias sobre diversos temas. Sempre foi introvertido na escola, talvez por isso a escrita lhe abria o caminho para novos Mundos onde ele extravasava toda a sua criatividade à vontade. A vida tem muitas Vidas, como costuma dizer, e os caminhos percorridos nela nem sempre foram os mais calmos, nem sempre foram os mais propícios para poder continuar e talvez com outros objetivos na Arte da Escrita. Chegou a altura para isso aos 50 anos de idade. Enviou um trabalho para a Chiado Editora e foi aceite para Edição. Agora tem dois livros editados, ambos de poesia e trabalhos em mais cinco coletâneas. Espera escrever um dia um Romance e um livro de contos, mas sem deixar nunca de parte a Poesia, pois como ele diz “Quem escreve sem Sentimento, não consegue escrever Poesia, consegue apenas Rimar e isso, nunca será a mesma coisa. É então de Sentimentos expostos, simplicidade e sonhos à mistura, que a Poesia terá o seu sentido.
“Que aprendam a gostar de poesia, ela fala de sentimentos comuns a todos os mortais. Que leiam livros de nomes não conhecidos, deêm-lhes ao menos uma hipótese, não poderão saber o seu valor se não os lerem.”
Boa Leitura!

SMC - Escritor Antônio Portela é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o motivou a ter gosto pela escrita?

Antônio Portela - Talvez por ser um sonhador e estar atento a tudo o que se passa à minha volta. Sentimental, e revoltado com as injustiças sociais, amante da Vida com tudo o que ela engloba e amante incondicional da minha familia, minha mulher e meu filho que são a razão da minha existência, das minhas lutas e da minha felicidade. Portanto necessito de passar para o papel todo este sentimento global, sorrir e chorar com o que escrevo faz-me sentir livre e mais feliz ainda.

SMC - Como surgiu a ideia de publicar o seu primeiro livro?

Antônio Portela -   Um problema de saúde no seio da minha familia, mais própriamente com o meu filho, fez-me  começar    a escrever com mais assiduidade para culmatar a ausência dele. E foi por ele que enviei o primeiro trabalho para a Chiado, sinceramente nem fiquei em mim quando me disseram que o livro podia ser editado. Foi a minha primeira vitória e mais ainda quando no dia da apresentação do “Jardim das nossas Vidas” foi o recomeço de uma vida nova para o meu filho, ele esteve ao meu lado nesse dia.

SMC - Como foi a escolha do titulo “Jardim das nossas vidas” para a sua obra?

Antônio Portela - O “Jardim das nossas Vidas” é nem mais que a minha casa e as pessoas que lá vivem, o Jardim que nós três construímos, as Vidas que com Amor venceram tantas tribulações e floresceram, graças a Deus formaram um lindo Jardim. O título não poderia ser outro.

SMC - Onde podemos comprar o seu livro?
Antônio Portela - Como agora já tenho dois livros publicados, pois saíu o “Uma Lição de Amor”, em Novembro de 2013, podem adquiri-los nas Lojas Fnac, Bertrand, por encomenda e Online. Podem encomendá-los a mim também, pelo nª 968147649 ou por email: apportelarb@gmail.com

SMC - Antônio, que temas você aborda em seus textos literários?

Antônio Portela - Talvez por ser um sonhador e estar atento a tudo o que se passa à minha volta. Sentimental e revoltado com as injustiças sociais, amante da Vida com tudo o que ela engloba e amante incondicional da minha familia, minha mulher e meu filho que são a razão da minha existência, das minhas lutas e da minha felicidade. Portanto necessito de passar para o papel todo este sentimento global, sorrir e chorar com o que escrevo faz-me sentir livre e mais feliz ainda.

SMC - Que mensagem você quer transmitir para os leitores através de seus textos?

Antônio Portela - Que viver vale sempre a pena, que as tempestades passam, que as tristezas passam, que as batalhas podem-se ganhar, mesmo aquelas que julgamos impossíveis de vencer e que o Amor, aquele Amor que muitos têm até vergonha de mencionar, talvez por orgulho, pode ser o nosso maior aliado junto a Deus no qual acredito, para ao menos não termos medo de combater. E vivam com paixão, persigam os sonhos, nunca desistam de nada e sorriam, sorriam sempre.

SMC - Quais os seus principais objetivos como escritor? Pensas em publicar um novo livro?

Antônio Portela - Chegar a muitos mais leitores. As Editoras não apostam nada na pubilcidade a quem ainda não tem nome na praça, publicam os livros mas depois é o Autor que se tem de auto promover. Penso como já disse publicar mais livros, poesia, contos e romance, que Deus me ajude a conseguir isso.

SMC - Quais os seus principais hobbies?

Antônio Portela - Adoro ler, de tudo o que me possa ensinar algo de novo, pertenço a um grupo onde sou Administrador rotativo e que me faz ocupar um pouco do meu tempo a ler os trabalhos postados pelos seus membros e comentá-los, gosto de tocar guitarra, estou a tentar aprender, já tive aulas, não tenho agora mas penso retomá-las e não será um hobbie mas sim uma dedicação, pertenço a um grupo de voluntários “Estrelas na Rua” que ajuda com mantimentos roupa e muito carinho os sem abrigos e estou a tirar um certificado em Geriatria, sem falar no que escrevo todos os dias, uma vida bastante ocupada.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Antônio Portela - Que acreditassem mais naqueles cujo nome não é ainda conhecido, que fossem mais divulgadas as suas obras, que tivessem direito a ver os seus livros expostos nas livrarias e não só Online ou nos armazéns onde ninguém os pode desfolhar.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Antônio Portela, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Antônio Portela - Que aprendam a gostar de poesia, ela fala de sentimentos comuns a todos os mortais. Que leiam livros de nomes não conhecidos, deêm-lhes ao menos uma hipótese, não poderão saber o seu valor se não os lerem. E acreditem que os sonhos não servem só para serem sonhados, existem alguns que se tiverem a coragem de os seguirem poderão tornar-se realidade, aconteceu comigo e não sou mais do que ninguém, acreditem e façam por serem felizes e não se esqueçam de ajudar quem realmente precisa, nem que seja com uma palavra amiga, com uma atenção, com um sorriso.
Obrigado Shirley, foi um prazer responder  a esta entrevista, está a fazer um maravilhoso trabalho...bem haja.

Participe do projeto Divulga Escritor







Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritor Carlos Margarido

Carlos Manuel Alves Margarido, poeta, nasceu em 24 de Fevereiro de 1970. 
Cresceu e viveu nesta Vila que se fez Cidade Torres Novas Portugal. Teve uma infância após o 25 de Abril . É Um dos fundadores da Comissão Para o Centro Histórico C.H.T.N.
Fundador do grupo Souespoeta Facebook. Coordenador do Núcleo de Poesia da TAACTO-Tertúlia Associativa de Arte e Cultura Torrejana.
Participou em várias revistas de poesia em diversos países.

“Como o ar nestes dedos, que não param de sonhar.
Sempre duvidei dos meus escritos, mas sempre os escrevi.
Pois a alma que me fala assim, o quer e pede.
Nesta voz que acorda comigo.
Falar de mim é tudo o que poderás ler.
Nesta pratinha que o meu pensamento oferece.
Pode acabar a vida.
Fica com o sonho de mim. “


SMC - Escritor Carlos Margarido é um prazer contarmos com a sua participação no projecto Divulga Escritor, conte-nos o que o motivou a escrever poesias?

Carlos Margarido - O papel é as marcas do meu tempo, a tinta são os dias filtrados de mim. No abrir da mão cinco sonhos, escuto o galope dos cascos do sonho. Peço perdão porque amo, pintar a guerra de branco e por em cada mão um pedaço de pão e juntos fazermos este chão, não sei se sou ou porque escrevo talvez seja o outro que não vejo.

SMC- Você escreve em outros segmentos literários além de poesia?
Carlos Margarido - Tenho dois projectos iniciados um que retrata a história da família outro projecto retrata um marginal que vivia na minha rua, o primeiro de nome 18º
O segundo A Eira do Sumiço

SMC - Qual a principal mensagem que você quer transmitir aos leitores através de seus textos literários?

Carlos Margarido - Espalhar sentimentos, o reconhecimento de cada autor está no interior do leitor. Nesta procura constante de algo novo sem ser repetitivo como mencionei em cima eu não filtro só a mim mas o meu quotidiano. O que transmito em cada texto meu.

SMC - Como foi a escolha do titulo para o seu livro “Palavras De Mão Em Mão Poesia Fã Clube” ?
Carlos Margarido - O titulo surgiu do nada este livro é uma escolha um pouco demorada e selecionada por mim dos meus textos de vários anos de escrita . A métrica do livro fiz um pouco fechada de frases curtas e directas, onde meto o leitor à prova, como um desafio.

SMC - Você esta editando um novo livro “Soueupoeta”, já temos previsão para o lançamento?

Carlos Margarido - O livro Soueupoeta é uma interrogação ao leitor, pois todos nós que escrevemos nos sentimos um pouco só e duvidamos se o somos o poeta, assim deixo ao critério dos leitores a provação ou reprovação se o sou.
A data de lançamento é um presente que faço a mim mesmo na data 24-02-2014 onde completo 44 anos na Pastelaria Portugal em Torres Novas

(Pastelaria Portugal é uma casa comercial não uma editora muitos de vós confundem)

SMC - Onde podemos comprar os seus livros? Já podemos fazer pedidos para reservar o novo livro?
Carlos Margarido - Sim o livro está ao dispor de quem o desejar adquirir basta contactar-me
Abaixo deixo os links
Souespoeta@hotmail.com



SMC - De que forma você divulga o seu trabalho literário
Carlos Margarido - Através de todos os grupos nas apresentação e nos lançamentos como no Nar e na TAACTOS  
Todos os meus livros estão na biblioteca municipal G. P. L em Torres Novas.




SMC - Percebemos que você tem vários grupos no Facebook, que tipo de atividades são desenvolvidas pelos grupos e quem pode participar?
Carlos Margarido - Sou administrador e fundador dos grupos souespoeta Brasil, Angola, Portugal
O objectivo dos grupos é a divulgação dos autores
Onde temos o Projectos das colectâneas iremos dar inicio á terceira em Março próximo com o lançamento previsto em Junho, desde já todos os autores interessados em participar podem contactar-me a participação e de 11  textos com o respectivo currículo cada autor recebe 20 livros
O grupo dispõe vários projectos um dos quais a edição de autor
Onde o autor publica 98 textos para um número de 100 livros
Com uma abertura a várias parcerias de rádios blogues e páginas
Temos vindo junto com os autores a fazer a noite da poesia nos grupos
Certificando o autor com certificado do mesmo entre outras iniciativas em prol da divulgação dos autores

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?
Carlos Margarido - Neste momento existe uma oferta muito ampla para os autores que estejam dispostos a pagar a sua publicação, nos grupos que administro cada um é livre de por gosto ou comentar e alguns grupos os comentários e os gostos são por simpatia o que é um pouco enganoso para o autor que ao fazer o livro se depara com outra realidade, mas existem as vantagens de o fazer pois salvaguarda a sua obra

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projecto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Carlos Margarido, que mensagem você deixa para nossos leitores?
Carlos Margarido - Estou grato a cada um de vós, teria uma honra enorme de os poder conhecer a todos pessoalmente este ano espero estar junto de muitos de vós no lançamento do livro de mim para ti onde espero os receber com a autora Teresinha Lydice Cardoso ai no Brasil,  nas futuras colectâneas do grupo souespoetas entre outras que irei ou estou a participar.


Participe do projeto Divulga Escritor



Jornalista Shirley M. Cavalcante SMC) 
entrevista escritor José Guerra

José Manuel Boinho Guerra, nasceu em Lisboa, a 29 de Junho de 1969.
É Psicólogo, Pai, Poeta e Escritor. Reside em Sintra – Lisboa.
A escrita literária já surgiu tarde, foi como que um despertar. A poesia liberta-o, a literatura romanesca define-o, a escuta das suas palavras transcende-o . Define-se como “Parte de um poema que não se quis dizer”. E tudo o que não diz, é lido pelos silêncios que, por entre as palavras, se vão sussurrando.
Desde 2010, conta já com seis obras publicadas. Três livros de poesia e três romances. A obra mais recente, o romance “Aguarela sem nome”, foi lançado e publicado em Dezembro de 2013, pelas Edições Vieira da Silva e encontra-se em distribuição pelas principais livrarias do país.
Participou ainda em várias antologias de poesia, como o “Poetar Contemporâneo”, Vol. II das Edições Vieira da Silva, ou nas “Palavras de Cristal” da Editora Modocromia, só para citar alguns exemplos.
“Escrever é comunicar, e a escrita acaba por ser a minha forma de comunicação com o “outro”. Sobretudo através da poesia, dou-me a conhecer. A minha introversão, não me permite demonstrar no dia a dia aquilo que me vai na alma.”

Boa Leitura!

SMC - Escritor José Guerra é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o motivou a ter gosto pela escrita?

José Guerra - Olá, Shirley. É também um prazer poder colaborar no projecto Divulga Escritor. Quero felicitá-los desde já pela vossa iniciativa e agradecer a oportunidade que me foi concedida para esta entrevista.
Respondendo à sua questão, a escrita de uma forma mais literária, nomeadamente a poesia, já surgiu tarde em torno dos quarenta anos. Sempre tive facilidade e gosto em escrever, embora o que escrevesse, fosse sempre de teor técnico. Penso que já era inato. Todavia, a alma de poeta e escritor sempre esteve adormecida aqui dentro e, foi essa fonte que foi sendo descoberta por mim mesmo de forma intuitiva, e daí essa grande paixão pela escrita. É algo que me liberta e me transcende.
Nunca mais me esqueço, das palavras do meu orientador de estágio profissional na empresa, Rui Dias, em 1998, quando eu estava a terminar o curso na faculdade. Um dia, disse-me num âmbito de um relatório que havia redigido e que ele avaliou, que o mesmo estava escrito de uma forma poética, ainda que o conteúdo fosse puramente técnico. Por isso, a “veia poética” já ali estava implícita.

SMC - Em que momento pensou “vou publicar um livro”? Demorou muito até à publicação?

José Guerra - O primeiro livro, em prosa poética, “Pensamentos”, foi o reflexo de um conjunto de emoções e sentimentos caóticos, que precisava de pôr no papel. Essa urgência na catarse, “obrigou-me” a libertar essa torrente de pensamentos e passar da teoria à prática por assim dizer. Tal como a crisálida se transforma numa borboleta, o livro “Pensamentos”, foi por assim o início de tudo e a oportunidade de crescer interiormente.

SMC - Que temas você aborda em seus livros de poesia?
José Guerra - No fundo, os temas que abordo de, uma forma geral, nas minhas obras, acabam por ser comuns a outros autores. Estamos a falar de temas como: O amor, a compaixão, a saudade, a tristeza, a nostalgia, a amizade, etc, quer seja no género romance ou poesia, acabam por ser transversais a todas elas.

SMC - Qual a mensagem que você quer transmitir ao leitor através de seus textos poéticos?

José Guerra - Escrever é comunicar, e a escrita acaba por ser a minha forma de comunicação com o “outro”. Sobretudo através da poesia, dou-me a conhecer. A minha introversão, não me permite demonstrar no dia a dia aquilo que me vai na alma. A escrita sintoniza-me de um modo universal. O mais curioso, é que a poesia que eu escrevo tem voz. Essa voz é de quem me lê. Acabo por descrever sentimentos e estados de espirito que sendo meus, também são de outras pessoas, cujos livros as lêem. Nos romances que escrevo em prosa poética, tento fazer as pessoas acreditar que é possível vivenciar o amor de diversas formas, deixando sempre mensagens implícitas para que elas possam reflectir. Escrevo, não apenas para inquietar as pessoas, como diria Saramago, mas sobretudo para que elas descubram o que melhor há nelas, esse amor incontido, que se liberta sempre que as escuto pelo sorriso íntimo entre o olhar e a palavra.

SMC - Com relação aos romances como foi a escolha do Titulo para:

A Paixão que veio do Frio - Uma história inédita. Uma viagem ao amor incondicional. É no Portugal do Sec. XVIII, um pedaço da Europa à beira mar plantado, nos confins da Ibéria que se desenrola a nossa história, tendo por protagonista o amor, esse sentimento que atira para fora do compasso o mais forte dos corações. Sintra, local de eleição para este enredo amoroso, é por si própria um ícone no que concerne ao amor e ao romantismo do qual não se pode dissociar, quer pela sua história e cultura, quer pela envolvente abrupta e selvagem que exorta a clivagem que o romantismo quis trazer através da intensidade dos sentimentos e dos amores trágicos, pautadas pela dramaticidade humana e pela introspecção que lhe era tão característica, numa época singular e memorável. O Inverno do ano de 1794, ia ser diferente.

Amor Proibido - Uma história de amor invulgar e penitência, que arrastou uma vida cuja inocência e ilusão acompanhou até final dos seus dias alguém que acreditava verdadeiramente no amor, e que este seria eterno, fiel e mágico e que as juras de amor seriam promessas. É neste cenário que vamos encontrar uma mulher que experimentou a dualidade destes sentimentos. A paixão avassaladora deu espaço a um amor incomum. Desse amor efémero esperanças vãs vieram fazer crer, que a dor do abandono jamais iria fechar uma ferida, cujo coração ainda que se tenha resignado ao desapego, jamais cicatrizou. A história de Mariana Alcoforado, que remonta ao Séc.XVII, vista de uma perspectiva diferente.

Aguarela sem nome - Por vezes o sonho confunde-se com a realidade. Uma imagem vale mais que mil palavras e dessa imagem pode resultar uma paixão, um novo sentido de vida, ou algo que nos tire o chão por instantes. E de uma viagem que se trata este romance, uma viagem ao amor que começa numa tela de uma aguarela. Alguém que, nos tempos actuais, vive uma aventura amorosa sem precedentes. Alguém que tentou conhecer a mulher misteriosa que habitava naquela aguarela que não tinha nome e que lhe quis dar um nome, um nome pelo qual o sonho se quis viver e amar; alguém que esperava na tela ser encontrada e voltar a sorrir nas cores de uma aguarela, que nunca quis ter nome. Um romance com um final surpreendente.


SMC - Onde podemos comprar os seus livros?

José Guerra - As obras de poesia e prosa poética, “Pensamentos”; “Pura Inspiração” e “Palavras por Dizer”, assim como os romances, “A Paixão que Veio do Frio”; e “Amor Proibido”, são edições de autor publicadas pelo Sítio do Livro. Podem ser adquiridas através do próprio site do Sítio do Livro e na Livraria “Leya na Barata”. Os dois primeiros romances, podem ainda ser encontrados na Livraria “Ao Pé das Letras” na Ericeira e no Campera Outlet. A minha obra mais recente, o romance “Aguarela sem nome”, publicado pelas Edições Vieira da Silva, pode ser adquirido na própria editora e nas principais livrarias do País. Nesta altura ainda se encontra em distribuição.

Qualquer destas obras, ainda que limitadas ao stock existente, pode ainda ser encomendada directamente ao autor através do email: jmbguerra@gmail.com

SMC - Quais os seus principais objetivos como escritor? Pensas em publicar um novo livro?

José Guerra - Como escritor quero continuar a escrever nas áreas do romance e da poesia. Talvez me identifique mais com a poesia, sobretudo a prosa poética. Escrevo poesia quase diariamente e partilho-a com quem me lê, simplesmente pelo prazer de partilhar. O retorno financeiro é para mim secundário. Só o tempo, dirá se serei mais romancista ou poeta. O meu melhor retorno é o sorriso das pessoas quando falam do meu trabalho, ou então quando me dizem que as minhas palavras, de alguma forma, as ajudam a superar o dia a dia. Sempre que toco o coração das pessoas e as ajudo dessa forma, isso significa que a minha missão está no caminho certo. O meu próximo trabalho literário, será por certo uma obra de poesia em prosa.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

José Guerra - O mercado luso é pequeno para a quantidade de escritores que temos no nosso país. Hoje em dia, é muito mais fácil publicar um livro. Mas também temos muito mais escritores. Existe boa e má literatura. Existem bons e maus profissionais no sector editorial. Existe por outro lado, um grande monopólio do mercado livreiro, como existe noutras áreas. Só as grandes editoras possuem uma estrutura de marketing que lhes permite uma distribuição eficaz e uma maior visibilidade do seu produto. Apostam naquilo que é seguro e por conseguinte publicam apenas aquilo que gera sucesso imediato e que já tem nome. Para as edições de autor e para as pequenas editoras, tudo isto representa barreiras enormes que só podem ser vencidas com muito trabalho, com sinergias entre os escritores, entre escritores e editores e pela aposta nas novas tecnologias de comunicação para o canal livreiro, como as redes sociais, por exemplo. Passa sobretudo por questões culturais de promoção e incentivo à leitura. Precisamos de uma cultura de proximidade. Precisamos de ler mais e ler coisas diferentes. Existem por aí muitos talentos ocultos e outros que precisam de ser recordados.

SMC - No âmbito da literatura, quais os autores que são para si uma referência?

José Guerra - Olhe, existem alguns poetas estrangeiros como Charles Baudelaire, Lord Byron, Balzac ou Isidore Ducasse que aprecio particularmente. Fernando Pessoa, Ruy Belo, Alexandre o´neill, Alberto Pidwell, Eugénio de Andrade, Almeida Garrett, Florbela Espanca, entre outros, acabam por ser dos poetas e poetisas portuguesas que mais aprecio. Ferreira Gullar e Carlos Drummond de Andrade, são para mim dois poetas brasileiros que gosto bastante.
Na área do romance, aprendi a gostar há pouco tempo de António Lobo Antunes, pela escrita complexa que parece ter. Essa complexidade parece não ser percebida enquanto não tivermos preparação para ela. Aprecio Miguel Sousa Tavares, José Saramago, Mia Couto e José Luís Peixoto, embora não tenha lido todas as obras destes autores. Gosto particularmente de um autor francês, Jean Teulé, pela escrita burlesca num dos romances que já li. Gosto também de muitos outros autores, embora os que citei, sejam aqueles que mais aprecio.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor José Guerra, que mensagem você deixa para nossos leitores?

José Guerra - Ler é um exercício que devíamos cultivar. Um livro é um amigo para a vida, uma excelente prenda, algo que nos faz crescer. Por isso a minha sugestão é que leiam. Apostem não só em autores consagrados, como também naqueles menos conhecidos ou mesmo desconhecidos. Nestes, por vezes, encontramos boa literatura. Encontramos nos livros, sobretudo, histórias de vida que gostaríamos de viver ou contar. Leiam particularmente livros de poesia. A poesia é algo que nos engrandece e transcende. A poesia é o nosso ADN. Como diria o grande poeta Ferreira Gullar, que citei atrás, “A poesia existe, porque a vida não basta”.

Obrigado e até a uma próxima!

Participe do projeto Divulga Escritor



Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Luiza do Oh
Nasci em Alcanhões, no Ribatejo,onde vivi a infância e a adolescência. Depois do liceu parti para Lisboa para trabalhar. Entre o trabalho e os estudos vivi na Bélgica e nos E.U.A. onde adquiri um Mestrado em Psicologia e Aconselhamento em Ohio,  na Ashland University.
Desde cedo deliciei-me com a leitura do jornal domingueiro e com os livros da Biblioteca Itinerante da Gulbenkian. Escrevi poemas e contos, de forma lúdica, tendo participado honrosamente em concursos literários do antigo Rádio Clube Português.
Ocupei os meus anos numa participação empenhada numa comunidade cristã, na criação de um bem sucedido jardim infantil, como empresária da Comunicação Social e como intérprete. Durante esse período editei - e escrevi - durante 3 anos, uma revista infantil mensal para uma comunidade cristã, apresentei por 3 anos um programa mensal na televisão estatal e tive um programa diário de duas horas, durante um ano, numa rádio local. A criança tímida e a adolescente deslumbrada, passados que foram os anos da criação de um filho e uma filha, voltou à superfície. E recomeçei a escrever. Hoje continuo com algumas dessas actividades e lecciono na Universidade Sénior de Salvaterra de Magos. Agradecida pela centelha divina em mim, deixo-me surpreender pela maravilha e pelo encanto das delicadezas da vida e da natureza, sobre as quais escrevo. Em 2013 participei na Antologia Poética “Palavras de Cristal” e publiquei um livro de crónicas, “Botões e Linhas”. Já em 2014 participei na antologia poética “Solar de Poetas”.

“Inspirei-me em Mark Twain que disse que “as biografias são apenas as roupas e os botões das pessoas”. Pregar botões é o primeiro passo de quem aprende a coser. Para mim, aprender a coser e a escrever foram aprendizagens de esforço, numa época em que os esquerdinos, como eu, eram corrigidos para aprenderem a usar a mão direita.”

Boa Leitura!


SMC - Escritora Luiza do Oh  é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor. Apercebemo-nos que este nome é um pseudónimo. Escreveu sem ser conhecida? O que a levou a isso?

Luiza do Oh - Shirley Cavalcante o prazer é meu; o prazer de conhecer o projecto Divulga Escritor e de poder chegar a esse lindo país-irmão com a minha escrita. Não me considero uma escritora mas uma escrevente do que me encanta e me toca, umas vezes em prosa, outra em poesia. O pseudónimo não foi um meio de me resguardar, mas antes, uma forma de me revelar. Luiza do Oh é a minha natureza. Como disse, escrevo sobre o que me encanta;  ao meu redor, e dentro de mim, não faltam ocasiões em que me espanto, me maravilho, me admiro com o que vejo e sinto. São as pequenas grandes maravilhas com que me cruzo rotineiramente que me presenteiam momentos de encantar. Do Oh foi a melhor forma de identificar a Luiza que está em mim.

SMC - Conte-nos o que a motivou a ter gosto pela escrita?

Luiza do Oh - Comecei por brincar com livros. O meu pai guardava com todo o cuidado os livros escolares dele, bem como alguns postais, relíquias do meu avô que enviara de França, durante a II Grande Guerra . Guardava-os num baú. Quando em menininha eu ficava doente, para me ocupar, a minha mãe deixava-me “brincar” com o baú. Os momentos do baú eram mágicos; o tempo passava enquanto eu via as letras, as gravuras e adivinhava a leitura, associando umas com as outras. Lembro ainda a beleza da caligrafia dos postais, que me intrigrava, por não poder adivinhar. Já quando comecei a estudar, guardo com especial carinho as lembranças do jornal de domingo – um luxo na nossa casa – e de como soletrava os cabeçalhos das notícias e os comentários às fotos quando ainda mal sabia ler. A leitura levou-me à escrita. Na escola o que mais preferia era a composição e, daí, parti para vários concursos que havia na rádio, para adolescentes. Nunca ganhei nenhum, mas tive o prazer de ouvir o meu nome anunciado como “menção honrosa”.

SMC - Que temas você aborda em seu livro “Botões e Linhas”?

Luiza do Oh Questões e reflexões da vida, soltas, que surgem da observação de muitas insignificâncias significantes.

SMC - Como foi a escolha do título?

Luiza do Oh - Inspirei-me em Mark Twain que disse que “as biografias são apenas as roupas e os botões das pessoas”. Pregar botões é o primeiro passo de quem aprende a coser. Para mim, aprender a coser e a escrever foram aprendizagens de esforço, numa época em que os esquerdinos, como eu, eram corrigidos para aprenderem a usar a mão direita. Coser e escrever - botões e linhas – foram-me aprendizagens duras. E, como o livro é composto de um “patchwork” de momentos e emoções não poderia ter outro nome! As linhas descrevem e cosem esses momentos que são iluminados pela cor da aprendizagem e das loucuras, quais botões que alegram e abrem uma peça de roupa revelando a sua singularidade.

SMC - Onde podemos comprar o seu livro?

Luiza do Oh - A editora Modocromia divulgou-o em muitas livrarias em Portugal: Bertrand, Dargil, Porto Editora, entre outras. Todavia, a forma mais directa para encomendar será através da prória Editora Modocromia ou do meu email:luiza.melancia@gmail.com

SMC - Quais seus principais objetivos como escritora? Pensas em publicar um novo livro?

Luiza do Oh - Escrever está em mim. Mais que não fosse, escreveria para mim, como sempre fiz. Mas, porque gosto de escrever e porque tenho leitores, não vou ficar por aqui. Um segundo livro de crónicas já se encontra em embrião. Ainda assim, antes dele sairá um de poesia que está só à espera do momento oportuno.


SMC - De forma geral qual a mensagem que você quer transmitir para o leitor através de seus textos literários?
Luiza do Oh - Como disse anteriormente, escrevo para mim, mais ainda que para os outros. Para mim, escrevo. Para os outros, publico. Acima de tudo, quero lembrar-me, e lembrar-nos, da alegria e da sabedoria das coisas simples; quero não esquecer que a vida é rir e amar e que sempre podemos fazer bonito. Se tivesse que escolher uma só palavra para responder à sua pergunta, resumiria tudo isto na palavra “esperança”.

SMC - Luiza, quais os seus principais hobbies?

Luiza do Oh - Jardinar, escrever e conviver. E não consigo não gargalhar. Deve ser hobbie, também.

SMC- O que mais te encanta na Literatura?

Luiza do Oh - O dom de me encantar; de me despertar para as coisas, para outros paradigmas, para mundos outros do pensamento e da escrita.
Isso é algo que estou a levar aos outros também no Clube de Leitura que lidero na Universidade Sénior de Salvaterra de Magos.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?
Luiza do Oh - Somos um país grande com uma população reduzida e, poucos mas bons pode parecer bonito, mas é limitado, como limitadas têm de ser as edições dos nossos escritores, ou escreventes, como eu. Entendo que necessitamos de uma divulgação mais ampla pelas diásporas de portugueses pelo mundo, bem como nos países da lusofonia mais populosos.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a escritora Luiza do Oh; que mensagem você deixa para nossos leitores?

Luiza do Oh - Ame viver, mesmo que a vida se apresente feia. Isso lhe dará a força para  fazer bonito para você e para os outros. Afinal, vida mesmo, só tem significado com os outros. Nenhum egoísta é feliz. Por isso, não prescinda da esperança e ria. Você fica mais mais leve, mais alegre, mais criativa/o, mais bonita/o. 


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Esta entrevista tem o apoio da Editora Modocromia




Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritor Helena Santos
Helena Maria Magalhães Cardoso dos Santos, 49 anos, nasci em Angola de onde vim para Portugal com 10 anos, aquando do 25 de Abril de 1974. Sou casada e tenho um filho. Tenho o 12º. Sou Casapiana. Estudei na casa Pia de Lisboa – Secção de Santa Clara. Nunca fui uma aluna brilhante, mas sempre fui das melhores na disciplina de Português e Educação Física. Sempre gostei de ler, sempre devorei livros, até à morte do meu pai, altura em que deixei de fazer muita coisa e nunca mais fui a mesma. Continuo a ler, mas não com a mesma intensidade. O meu primeiro contacto directo com a poesia foi em 2011, com o convite para administradora de um grupo de poesia, que acabou por ser uma experiência enriquecedora. Só comecei a escrever em Fevereiro de 2013. Isso para dizer que se a escrita nasceu comigo, estava disfarçada porque até meses atrás, não tinha dado por ela. Dos 12 aos 28 anos, estive mais ligada na prática e em fomentar o desporto, mais propriamente o Ténis de Mesa.
“Ninguém tem o direito de criticar. As pessoas são livres de fazer o que lhes dá prazer, desde que não prejudiquem ninguém… Quem me sabe explicar o que é boa e má poesia? Se ninguém sabe, deixem os outros serem felizes à sua maneira. É um sonho editar um livro? Força e muito sucesso para todos.”

Boa Leitura!

SMC - Poeta Helena Santos é um prazer entrevistarmos uma parceira do projeto Divulga Escritor,  conte-nos o que a motivou a ter gosto pela leitura?

Helena Santos -  Não poderia responder à tua pergunta, sem antes agradecer o convite e a oportunidade de colaborar com o projecto Divulga Escritor. Um projecto inovador e que tanto prazer me dá trabalhar nele.
Quanto ao gosto pela leitura, já nasceu comigo. Sempre adorei ler. Enquanto estudei, a minha disciplina favorita sempre foi Português. Quando tinha condições para o fazer, todos os fins de semana  quando ia às compras, adquiria dois ou três livros. Outros, pedia emprestado a amigos porque aproveitava todos os bocados para ler.

SMC -  Quais, escritores, são as suas referências literárias? Por que eles se tornaram uma referência para você?

Helena Santos -  Eu simplesmente gosto de ler e os autores de referência são os que faziam parte do plano escolar e que nós éramos obrigados a estudar. Miguel Torga apaixonou-me com “Bichos” e “Contos da Montanha”. Foi a partir daí que me apaixonei pela leitura. A única coisa que preciso, é de sentir empatia com a história quando inicio um livro, seja de um autor nacional ou estrangeiro. Não gosto de me limitar.

SMC - Em que momento te sentes mais inspirada a escrever poesias?

 Helena Santos -  Antes de responder, quero deixar claro que eu não me considero nem escritora, nem poetisa. Sou simplesmente uma curiosa que apanhou o gosto pela escrita.
Eu escrevo muito à noite, quando já estou na cama. Tenho sempre um caderninho na minha mesinha de cabeceira, porque se acordo e me vem uma ideia, tomo nota senão no dia seguinte já não me lembro de nada. Durante o dia, dificilmente consigo escrever, a não ser que me meta na cama.

SMC - Como você vê a poesia?

Helena Santos -   A poesia para mim já é uma paixão desde que tive o primeiro contacto mais constante em 2011. Em termos de escrita, ainda é uma novidade. É uma forma de exprimir o que sinto em relação a vários temas: amor, desamor, sociedade, alegria, tristeza, sensualidade, ao meio que me rodeia, etc. Escrevo consoante o meu estado de espírito. Não sigo uma linha. Mas fico feliz quando recebo mensagens de pessoas que dizem que gostam e se identificam com o que escrevo.

SMC - Pensas em publicar um livro?

Helena Santos -   Editar um livro, não é nada que esteja fora dos meus objectivos. Mas sinceramente, não perco o sono a pensar nisso. Se acontecer, melhor. No momento o importante é o prazer que sinto em escrever e saber que alguém me lê e gosta.  E quero aproveitar estes momentos, distribuindo, abraços, beijinhos e muitos SORRISOS. Quando chegar o amanhã, verei o que me foi destinado.

SMC - De que forma você divulga o seu trabalho?
Helena Santos -  Divulgo o meu trabalho no meu Perfil do Facebook, https://www.facebook.com/helenasantos25,  em dois ou três Grupos que selecciono na altura de publicar e no meu Blogue http://jardimsorrisosdepoesia.blogspot.pt/  Curiosamente, não gosto de publicar no meu Grupo.

SMC - Você hoje é administradora dos Grupos: “Pincelando, Fotografando, Poetando” e “Sorrisos Nossos”, o que diferencia um do outro?

Helena Santos -   Entre os dois Grupos que tenho neste momento, a diferença só está no aproveitamento que faço deles. O “Pincelando, Fotografando, Poetando”, https://www.facebook.com/groups/pincelando.fotografando.poetando/,  quando o criei estava direccionado para essas três artes, uma vez que pratico um pouco de cada uma delas. Mas nunca estive muito presente por questões de saúde e por ter ficado impossibilitada temporariamente de pintar. Depois decidi criar o “Sorrisos Nossos” https://www.facebook.com/groups/172907859557885/, só para poesia e acabei por me desligar do primeiro, que agora aproveito para usá-lo mais para divulgações de Eventos de amigos, embora os poucos membros que tem, continuem a publicar lá. Com tempo, irei aproveitá-lo melhor. Agora o Grupo que tem toda a minha atenção, é sem dúvida o “Sorrisos Nossos”. Tem poucos membros porque eu tento que seja um Grupo essencialmente de amigos e por isso não me preocupo com os números. Não quero um Grupo com conflitos.

SMC - Helena, quais os seus principais hobbies?

Helena Santos -   Escrever para mim é um hobby. Ler, é outro. Outro ainda e que amo é a pintura. E assim como a escrita surgiu numa fase menos boa da minha vida, a pintura também. Comecei a pintar há 7 anos, aquando do falecimento do meu pai, em que entrei em choque e fiquei sem mexer os braços durante um ano. Comecei a pintar como terapia, uma vez que precisava de exercitar os ombros com algo que me provocasse menos dor. Comecei, gostei e nunca mais parei. Também tenho um perfil que é o “Pinceladas Poéticas” https://www.facebook.com/morena.iluminada, onde publico os meus trabalhos. Estive algum tempo parada, mas já recomecei a pintar. Também não me considero pintora. Brincar com os meus cães, é um hobby; contemplar o mar que o tenho aos meus pés, é um hobby; estar simplesmente de papo para o ar sem nada fazer, também é um hobby.

SMC - Como vê o mercado literário na área que você escreve?

Helena Santos -  A ideia que tenho é que uns são filhos e outros enteados. Ou seja, temos tão bons escritores ou poetas que continuam com as obras na gaveta porque não conseguem quem queira editar um livro que seja, mesmo que tenha talento. Se for uma figura pública, ou alguém que tenha conhecimentos, tem sempre as portas abertas, com ou sem condições financeiras. Acho injusto.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Helena Santos -   Em primeiro lugar, que fossem criadas condições para que o valor dos livros não fosse tão exorbitante, para que todos pudessem adquiri-los em maior quantidade. Depois, a oportunidades para todos realizarem o seu sonho, o de editar um livro. Em relação à poesia,  eu costumo dizer que não há boa nem má poesia. Tudo depende do gosto de quem  lê. Felizmente que há gostos para tudo. Mas com certeza que deveria haver um critério e alguém com capacidade de avaliação e selecção de novos talentos. Não se pode banalizar, porque o que se verifica hoje em dia é que qualquer pessoa edita um livro, desde que tenha condições financeiras. Até eu própria já tive convites para editar um livro. E pergunto: eu sou escritora ou poetisa? Claro que não sou. E conheço tanta gente talentosa. Mas por outro lado, também acho que quem tem o sonho de editar um livro, deve fazê-lo. Afinal os sonhos não são para serem realizados? Claro que quando alguém edita um livro há sempre vozes de burros que espero não cheguem ao Céu, que criticam. Ninguém tem o direito de criticar. As pessoas são livres de fazer o que lhes dá prazer, desde que não prejudiquem ninguém… Quem me sabe explicar o que é boa e má poesia? Se ninguém sabe, deixem os outros serem felizes à sua maneira. É um sonho editar um livro? Força e muito sucesso para todos.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a Escritora/poeta Helena Santos, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Helena Santos -    Doce Shirley, eu é que agradeço o carinho com que me acolheste neste teu projecto e a oportunidade de me dar a conhecer através desta entrevista. Espero que continues a brindar-nos com as tuas inovações que tanto engrandecem a literatura e quem te segue.
A minha mensagem para os leitores, é que leiam muito e de tudo e que incentivem os mais novos, assim como os escritores adquirindo as suas obras. Que leiam mais e mais, porque a ler ganhamos asas e viajamos pelos sítios mais fantásticos que se possa imaginar. Leiam e leiam, porque da leitura vem a paz de alma, a sabedoria, o conhecimento, a leveza…a Realização. E se a tudo juntarmos um SORRISO, é perfeito.

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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) 
entrevista escritora Teresa Cunha

Maria Teresa Coutinho e Cunha nasceu em Lisboa a 15 de Julho de 1961 e viveu em Portugal até completar 18 anos quando partiria para Montreal, Canada, para ingressar na Universidade McGill onde se licenciaria em Ciências Políticas e ainda em Women Studies.  Após o fim dos estudos trabalhou em Montreal até regressar a Portugal no fim dos anos 80 para entrar ao serviço do ACNUR, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, tendo permanecido com esta Organização no exercício de várias funções essencialmente em África e nos Balcãs durante as mais marcantes guerras do fim do século XX.  Ao fim de uma década deixou o ACNUR voluntariamente tendo retornado a Portugal onde reside hoje.

“Nós temos a capacidade de nos surpreendermos e nunca conhecemos completamente ninguém, nem a nós próprios, eu surpreendi-me, fiquei mais minha amiga e mais amiga do meu semelhante, o que é um enorme conforto.”

Boa Leitura!

SMC - Escritora Teresa Cunha é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter gosto pela escrita?

Teresa Cunha -  O prazer é meu de estar convosco penso que na minha primeira entrevista fora do âmbito profissional, embora não seja fácil para mim porque acho que quando falamos de nós próprios corremos sempre o risco de parecermos pretensiosos. Quando comentei isto com a minha irmã ela respondeu-me impaciente, “..disparate, diz o que tiveres a dizer como se estivesses a falar comigo!”… portanto cá vai:
Na verdade não faço a menor ideia da razão pela qual terei começado a escrever, começou evidentemente pela escola aonde todos nos damos conta de que nascemos com variadíssimas aptidões e inaptidões que são ou não fomentadas por quem nos rodeia e pelos professores em particular. Lembro-me com ternura de uma professora de português que tive, (Helena Guerra), me ter dito que estava certa de que um dia ainda iría ter muito orgulho de ler um livro meu.. Tinha-nos dado a tarefa de escrever um poema sobre o Inverno e gostou tanto do meu que na manhã seguinte o leu em voz alta na aula, chamava-se “..para mim, uma gota de água conta, e marca-me..”..  Incrível mas ainda me lembro do título e de ficar espantada com a distinção, do poema em si não me lembro de nada, mas dela sim, com nome e tudo!
Talvez no meu caso a escrita tenha sido o escape mais fácil para uma criança introspectiva, rebelde e insegura que foi expurgando a alma em privado durante anos, mas não sei, só sei que sempre escrevi, talvez como desabafo ou até como "droga leve", mas decerto como terapia.

SMC -  Em que momento você pensou em escrever o seu livro “By Trial and Error”? 

Teresa Cunha -  Já não sei quem foi que disse que para se ser “um homem” tem de se “plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro..”, a mim, pragmática, e amante de projectos tangíveis, esta premissa sempre me encantou. Plantei inúmeras árvores, fiz imensos filhos (confiante de que os ensaios seriam tidos em conta), …e, necessariamente, o passo seguinte era óbvio. Soube de facto a altura exacta em que tinha de escrever o meu livro, (certamente decorrente das circunstâncias da vida normal de qualquer mulher que sobreviva até à "idade da razão"), e fi-lo em ambas as minhas “línguas patrias” em simultâneo, facilmente e com imensa alegria.  Foi uma terapia baratíssima e saborosa que concluí em pouco mais de um mês de noites em branco, sem telefones nem gente nem Sol para me distrair da minha cura.  Celebrei todos e tudo o que mais amo com uma facilidade que ainda agora me surpreende, recordando todos os disparates e aventuras num grau de detalhe incacreditável. 

SMC - Como foi a escolha do Título?

Teresa Cunha -  Quanto ao título, esse acho que se pautou pela minha trajectória de vida, já que nunca me ocorreu outro,  …sempre aos tropeços mas levando eventualmente a bom termo todos os meus planos, "por tentativa e erro", como mais poderia ser?

SMC - Que temas você aborda nesta obra?

Teresa Cunha -  Eu deveria evocar aqui com eloquência uma análise profunda, mas na verdade, não houve analise de maior e sim observação, acontece porém que a minha carreira profissional  foi muito rica em experiências pouco usuais, o que confere talvez ao livro um certo travo a aventura e romance.  Dizem que eu escrevo como falo e eu gostaria de facto que a minha prosa fluísse tão agradavelmente como uma conversa entre amigos que vai dizendo de tudo um pouco, das viagens, dos países, das pessoas, das guerras, das alegrias, das tristezas, dos amores e desamores, de tudo o que vivi e como o vivi, a nível profissional e pessoal.  Faço de todas essas atribulações uma análise que penso seria a da maior parte das pessoas, honesta mas cheia de incertezas e por vezes politicamente incorrecta embora com o máximo de humor possível.  O revisitar das trajectórias de vida é um processo fascinante e educativo, todas as peças do puzzle se encaixam, faz-se paz com muita coisa, relativiza-se o que não é importante, realça-se o que valeu a pena e reincontram-se com prazer muitos valores intemporais.  Nós temos a capacidade de nos surpreendermos e nunca conhecemos completamente ninguém, nem a nós próprios, eu surpreendi-me, fiquei mais minha amiga e mais amiga do meu semelhante, o que é um enorme conforto.

SMC – Escritora Teresa, onde podemos comprar o seu livro?

Teresa Cunha -   O meu livro está disponível em “hard copy” na Suíça na Payot International Bookstore, em Montreal na Discoteca Portuguesa e várias outras livrarias, em Portugal, entre outras, nas Livrarias  Bulhosa, Bertrand, DARGIL, Havanesa, Les Enfants Terribles.  E em formato digital em:
Liberdade– http://agassy.wix.com/loja#!by-trial-and-error/c12lr , Também à venda em papel
(Portuguese version) http://www.chiadoeditora.com/

SMC - De forma geral, qual o público que você pretende atingir com o seu trabalho literário? Qual a mensagem que você quer transmitir para as pessoas?

Teresa Cunha -    Na verdade, o único público que eu pensei atingir era “eu”, ou gente como eu.  Não houve nenhuma premeditação ou motivação específica aparte da vontade de divertir os meus colegas, amigos e família e de partilhar com eles o relato dessa aventura em que a dada altura todos embarcámos em conjunto, penso que os percursos humanos se assemelham todos na sua essencia, seja no meio de uma guerra num continente remoto, ou mesmo aqui ao virar da esquina na nossa rotina de todas as manhãs, o básico da vida altera-se pouco e talvez por isso os temas deste livro acabem por ser temas universais.  Fui no entanto agradavelmente surpreendida pelo interesse inesperado de algumas Editoras, o que muito me lisonjeou e levou a todo este imprevisto de desenvolvimentos.  A mensagem deste livro, se a há, deveria decerto ser alvitrada por outrem mas a meu ver, o que eu digo essencialmente é  que a gente só acaba de se construir quando morre, e se calhar nem aí!...o caminho faz-se de tropeços e conquistas, e por vezes até os tropeços e as quedas surtem excelentes resultados.  Achamos sempre que o pior que nos pode acontecer é morrer, mas quando se convive diariamente com a morte até ela acaba por nos parecer natural e fácil, como viver bem deve ser fácil, porque não é difícil valorizar os outros ou gostar de nós.  A vida fica muito mais saborosa cheia de celebrações, e basta decidirmos escolher o que nos transporta, o que nos inspira e o que nos consola.

SMC - Quais os seus principais objetivos como escritora? Pensas em publicar uma nova obra? 

Teresa Cunha -   Eu digo frequentemente que só tinha este livro em mim, e é verdade, não porque não tenha nada mais a dizer mas porque só gosto de escrever sobre aquilo que sei e sobre aquilo que é meu.  Neste livro disse quase tudo o que sabia e  agora já só me resta contar as aventuras da vida dos outros, e como essas vidas não são minhas arrisco-me a empobrecer, aligeirar ou enriquecer vivências que foram importantes para alguém. Embora já tenha vários contos escritos, ainda não sei exactamente como os apresentar de forma a não ferir as susceptibillidades daqueles a quem essas histórias pertencem.

SMC - Como se sentiu ao ser convidada para prefaciar a antologia do Solar de Poetas, volume I, que esta sendo editada pela Editora Modocromia?

Teresa Cunha -    Na verdade a Editora Modocromia é já uma “amiga” de longa data, liderada por gente boa que tem um relacionamento personalizado e estreito com os seus autores e nunca cessa de surpreender pela positiva.  Embora lisonjeada devo dizer que prefaciar uma Antologia Poética é para mim uma estreia e uma tremenda responsabilidade.  Estou certa de que haveria uma infinidade de pessoas mais competentes do que eu para o fazer porque sinceramente, acho que como “poeta” deixo algo a desejar, escrever poesia foi sempre para mim um expurgo rápido da alma quando a vida profissional me impedia de me dedicar ás morosidades da prosa, mas como adoro poesia e a consumo ávidamente, tentarei fazer o meu melhor para estar à altura da tarefa.

SMC -Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Teresa Cunha -   Não saberia verdadeiramente o que dizer, com os adventos tecnológicos e a crise tremenda que se vive, parece-me expectável que as pessoas comprem comida em vez de livros, ou, para os que podem, que quando compram livros o façam em formato digital embora quanto a mim, e contra mim falo, não haja nada que substitua o cheiro, toque e peso de um livro em papel. Penso que de momento em Portugal, uma das maiores dificuldades com que nos enfrentamos é um grave problema no que toca a divulgação e Distribuição, sobretudo de novas obras, mas não sei até que ponto o processo poderá ser revertido, as escolas continuarão decerto a ser sempre um bom veículo para incrementar o gosto pela leitura.  Um maior intercâmbio entre países de língua portuguesa seria também desejável, já que Portugal é um país tão pequeno. 

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a Escritora Teresa Cunha, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Teresa Cunha -   Que sejam amigos de si próprios e não insistam em sofrer aonde surja a mais pequena chance de ser feliz, a dor e o drama viciam e travam-nos.  Há que contrariar os medos e colher todas as alegrias que haja aonde quer que seja, ...em suma, celebrem os outros, a vida e, sobretudo, a si mesmos.

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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritor Auber Fioravante Júnior
Meu nome é Auber Fioravante Júnior, nascido e criado em 14/04/1962 na cidade de Porto Alegre Capital de todos os gaúchos, tenho 51 anos, bem vividos, filho de pais já falecidos e de uma família que prima pela simplicidade.
Além de escrever minha poesia, sou Arte Finalista, Artista Plástico, estudei 2 anos de Desenho Industrial na ULBRA,  (Universidade Luterana do Brasil), infelizmente não consegui  terminar o curso, mas nem tudo na vida é fácil.
Comecei a escrever em novembro de 2004, algumas musas já passaram pela minha vida poética neste quase 10 anos de poesia. Tenho 2 poesias publicadas na Antologia Delicatta e também  5 E-Book’s publicados no Recanto das letras onde os mesmos podem ser baixados, lá também encontrar mais de 1000 poemas meus
Publicados.
Na verdade a poesia não faz parte da minha, ela é parte dela.

“...o que posso adiantar e que terá 78 poesias passando por algumas fazes da minha vida, vai se chamar  “Tarô de Sentimentos”  sendo que os poemas de 1 a 22 representam os Arcanos Maiores do Baralho de tarô e os 56 restantes os Arcanos Menores, quanto as poesias isso é um mistério a ser revelado no dia do seu lançamento se Deus quiser.”

Boa Leitura!


SMC - Escritor Auber Fioravante Júnior é um prazer contar com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o incentivou a ter o gosto pela escrita?

Auber Fioravante Jr. -   Para dizer a verdade acho que a vida, um dia sentei diante do PC e sai escrevendo,  simples assim. Ao lado da minha casa morava o escritor Laury Maciel  quase um pai para mim, que se tornou meu mestre e até hoje levo seus ensinamentos em meu coração.

SMC - Que temas você aborda em sua escrita? O que mais lhe inspira a escrever sobre estes temas?

Auber Fioravante Jr. -    Principalmente o amor em todas as suas formas, em outras palavras a beleza da natureza em si,  e a beleza da natureza humana em seus credos, sentimentos emoções, enfim tudo que tem vida nos reserva.

SMC - Você falou que pensas em publicar um livro em 2014, conte-nos que tipos de poesias irás publicar no livro, pode nos adiantar?

Auber Fioravante Jr. -   É verdade penso sim em publicar meu primeiro livro em 2014, o que posso adiantar e que terá 78 poesias passando por algumas fazes da minha vida, vai se chamar  “Tarô de Sentimentos”  sendo que os poemas de 1 a 22 representam os Arcanos Maiores do Baralho de tarô e os 56 restantes os Arcanos Menores, quanto as poesias isso é um mistério a ser revelado no dia do seu lançamento se Deus quiser.

SMC - De que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?

Auber Fioravante Jr. -   Em Redes Sociais, em grupos do Yahoo na internet, e em alguns jornais de bairro, muito comuns aqui em Porto Alegre – RS.
O link para baixar os E-Book’s

Minha Página no Recanto das Letras

SMC - Qual o público que você pretende atingir com o seu trabalho? Que mensagem você quer transmitir para as pessoas?

Auber Fioravante Jr. -   Bem alguns amigos meus dizem que a minha escrita é dirigida a um publico, digamos mais intelectual , eu não penso assim, tenho meu estilo próprio, amo trabalhar com metáforas e com imagens, muito do que escrevo tem a mão do meu sempre mestre, a pessoa que mostrou o caminho das letras e que quando o amor é verdadeiro tudo se pode fazer., quanto ao publico quantos eu puder atingir.

SMC - Você trabalha com poesia, desenho gráfico, és artista plástico, como você vê a união da poesia com a arte?

Auber Fioravante Jr. -   Uma simbiose perfeita.

SMC - Quem é o escritor Auber Fioravante? Quais seus principais hobbies?
Auber Fioravante Jr. -   É um homem simples, sem frescuras , um roqueiro apaixonado por Led Zeppelin, e tudo que tem relação com a banda, lido também com aquários e cuido de pequenos cães quando seus donos viajam de férias ou para algum evento profissional  ou em algum feriadão,  além de tudo sou um pessoa calma, com grandes sonhos e ilusões, sou muito focado em tudo que faço, e sem medo de ser feliz , buscando a felicidade em qualquer que seja o momento, penso que mesmo na tristeza podemos ter um mínimo de felicidade.

SMC - Como você vê a literatura poética no Brasil?

Auber Fioravante Jr. -   Em franco crescimento, pois já alguma tempo a poesia em si vem vertendo em novas formas e cores, eu sinceramente prefiro as antigas escolas apesar da minha poética ser em versos brancos, mas nada como as escolas dos grandes mestres da escrita poética.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário brasileiro?

Auber Fioravante Jr. -   Que as editoras acreditassem mais na poesia,  fizessem uma aposta séria levando para as lojas os novos poetas e seus belos poemas , porque existem ótimos escritores  por este mundão de Deus!

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Auber Fioravante, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Auber Fioravante Jr. -    “ Poesia não se lê com os olhos da face,
mas sim com olhos da alma e do coração! ”


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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC)
entrevista o escritor Helder Leal Martins

Nasceu em Vila Nova de Ferral, concelho de Montalegre, em 15.3.1959. Com 9 anos ingressou no Seminário dos Missionários do Espírito Santo, em Viana do Castelo, tendo abandonado esta instituição em 1981, quando frequentava o Curso de Filosofia da Universidade Católica em Braga. De 1983 a 1986 frequentou o curso de Engenharia Mecânica na Universidade do Minho que abandonou por razões profissionais. Em 1993 inicia o Curso de Arquitetura, em horário pós-laboral, na Escola Superior de Arquitetura do Porto, tendo concluído a licenciatura, em Julho de 2000, na Universidade Lusíada, em Vila Nova de Famalicão, continuando a sua actividade profissional como Arquiteto, até ao presente. Como pintor autodidata, realizou, em 1987, uma exposição de pintura na "Casa de Trás os Montes", em Braga, e em 1988 participou na Mostra dos Artistas de Guimarães, na Sociedade Martins Sarmento.

“A alma do poeta é diferente das outras almas, porque resulta dessa magia que emaranha poesia e viva de uma forma criadora e criativa. Foi essa magia, esse prazer de jogar e brincar com as palavras, construindo outras realidades,  que  me levou, desde muito novo, a desenhar um outro universo no  vazio das folhas.”

Boa Leitura!


SMC - É um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor. Conte-nos o que o motivou a escrever poesia?

Helder Martins - A produção poética é, quase sempre, um retrato da vida do poeta, sobretudo quando não se destina a ser publicado. É uma espécie de salvaguarda da sua identidade e da sua história, uma memória de emoções, sentimentos, pessoas e momentos da vida, que não quer perder.
A criação poética, que, à primeira vista, se poderia definir como o acto de fabricar o poema, é muito mais do que isso. No fundo, é esse “muito mais” que me leva a escrever. É uma necessidade compulsiva e imperativa, de registar  momentos importantes, configurando uma realidade complexa e misteriosa em que o poema  é simultaneamente causa e efeito, tornando a poesia artífice e artefacto, unificando duas entidates que se auto constroem e justificam.
A poesia constroi  a nossa identidade, a nossa alma, abrindo os trilhos em direções tantas vezes inesperadas,  definindo as fronteiras e contornos dos próprios sentimentos e emoções num processo perfeitamente interativo.
A alma do poeta é diferente das outras almas, porque resulta dessa magia que emaranha poesia e viva de uma forma criadora e criativa. Foi essa magia, esse prazer de jogar e brincar com as palavras, construindo outras realidades,  que  me levou, desde muito novo, a desenhar um outro universo no  vazio das folhas.

SMC - Que temas você aborda em seu livro “Até Ser Dia”?

Helder Martins - Sendo este o meu primeiro livro, após tantos anos de escrita, achei mais seguro escolher os melhores, independentemente da data em que foram escritos ou de uma temática única.
Procurei, no entanto, organizar os poemas e em grupos temáticos, segundo uma lógica causal e ou temporal, num paralelismo com o normal curso da vida.
O primeiro conjunto de poemas diz respeito à criação poética, ao mistério da inspiração, à forma como o poema acontece e depois, ganhando vontade própria, se  autoconstoi e impõe ao poeta.
O segundo grupo de poemas diz respeito aos afectos, com destaque  para os vários tipos e estádios do amor, nomeadamente o encantamento, a paixão, o amor sereno, a posterior deceção, desengano, sofrimento da perda, esquecimento e solidão.
No grupo seguinte alinho alguns poemas de homenagem a personagens relevantes, a familiares e amigos que foram partindo.
Na última parte do livro reúno alguns poemas relacionados com a angústia existencial, decorrente da escassez de tempo para concretizar tantos projectos e sonhos, confrontado com a inevitabilidade da morte e com da insignificância e brevidade da existência humana.

SMC - Como foi a escolha do Titulo?

Helder Martins - Depois de muita procura, entre algumas opções escolhi o título do último poema. Curiosamente, o poema “até ser dia” é uma espécie de síntese metafórica desse caminho misterioso e do paralelismo e interdependência entre a lina do poema e a linha da vida, como uma fita de ADN que rege a existência do poeta.
A expressão “até ser dia” comporta uma multiplicidade de sentidos, entendimentos e perspectivas perfeitamente identificáveis na generalidade dos poemas e na sua gênese.
A palavra “Até” está profundamente  ligada ao conceito de tempo, e a tudo ao que o envolve, a sua relatividade, o seu sentido único e sua irreversibilidade, dominando todos os momentos da vida.
A palavra “ser” concentra em si mesma a criação, a construção e destruição, o princípio e o fim. Guarda em si todas as incertezas, dilemas, emoções, sonhos e conquistas, toda a dialética da evolução e ao longo do caminho entre a chegada e a partida.
A palavra “Dia” assume imensas realidades e sentidos: luz, conhecimento, objetivo, meta. Pode ser o dia “D” de todas as decisões, de todas as conquistas. Pode ser a hora e o lugar de chegada ou de partida, o ponto final.

SMC - Onde podemos comprar o seu livro?

Helder Martins - Em Portugal, o livro está à venda em várias livrarias, cuja lista vou atualizando na minha página do Facebook, www.facebook.com/helder.lealmartins .
Na fotografia de fundo do perfil encontram-se todos os dados e indicações para  para a encomenda do mesmo, via e-mail, através do endereço:  helderlealmartins@gmail.com, sendo a entrega feita por via postal.
Para fora de portugal, indicarei brevemente os custos de envio para alguns países, nomedamente o Brasil.

SMC - Além de poesias, você escreve em outros segmentos?

Helder Martins - Até 2007, escrevi apenas poesia. A partir de então, fui escrevendo alguns contos, dois romances, histórias para a infância e alinhavei um ou outro ensaio sobre assuntos de que falo mais à frente.

SMC - Qual a mensagem que você quer transmitir ao leitor através de seus textos literários?

Helder Martins - Na medida em que a minha poesia não é comprometida, confessional ou de intervenção política, não pretende transmitir qualquer mensagem especial.
Partilho os seus sentimentos, vivências e ideias, sem pensar na mensagem. É evidente que, de uma forma ou de outra, todos os poemas são portadores de mensagens, mais ou menos explicitas, mais ou menos relevantes, mas cabe ao leitor sentir  o que lê ou ler o que sente e, a partir desse posicionamento, percebê-las, interpretá-las e como entender. 

SMC - Helder, quais os seus principais objetivos como escritor? Pensas em publicar um novo livro?

Helder Martins - No segmento do que afirmei no início da entrevista, eu ainda não sou escritor, e não sei se o virei a ser. Para isso terei de continuar a escrever e a publicar. Com o tempo, as críticas e o tipo de aceitação das obras encarregar-se-ão de me indicar o caminho e o estatuto. Neste momento, a carreira de escritor não se me apresenta nem como um sonho nem como uma meta.
Publicar é apenas dar visibilidade ao que escrevo para mim por  necessidade e prazer. A sua publicação só se justifica a partir do momento em  em que essas criações tenham suficiente valor literário ou de conteúdo para que as tornem interessantes e proveitosas para potenciais leitores.
Quanto a futuras publicações, sairá em 2014 o meu primeiro  romance, cuja história decorre por volta do ano 1500, época do descobrimento do Basil.
Relativamente a outros gêneros literários, é provável que venha a publicar um livro de contos e um ou outro livro de histórias para crianças, eventualmente, com ilustrações da minha autoria.

SMC - Você é pintor autodidata, de que forma você vê a união entre a poesia e a pintura?

Helder Martins - Todas as obras de arte implicam, na sua criação e expressão, uma dose mínima de poesia e, por consequência, a pintura não é exceção. Aliás, o desenho e a pintura serão, entre as várias artes, aquelas em que a importância e presença da poesia estará mais patente. A poesia no sentido mais onírico, etéreo, transfigurador e metafórico, incubador de visões e entidades que transcendem ou reconfiguram a realidade da matéria, da forma e das ideias é indispensavel à criação, à invenção e à vida do desenho ou da pintura, e como seria de esperar, este mecanismo de dependência e influência mútua está presente tanto na minha pintura como na minha poesia.
  
SMC - Quais os seus principais hobbies?

Helder Martins - Apesar do meu tempo livre  ser muito pouco, vou conseguindo tempo para as coisas que me interessam, não propriamente como hobbies, mas como atividades complementares da minha realização integral como criador.
Entre essas ocupações, a leitura é uma das principais. Leio muita  poesia, alguns romaces, mas sobretudo ensaios ligados a assuntos culturais e científicos. A escrita vem logo a seguir, mas com uma regularidade mais variável, dependendo do gênero literário em que estou envolvido.
A minha verdadeira paixão, está na área da ciência, da tecnologia, da invenção e inovação, do entendimento do universo, do espaço, das teorias na área da astrofísica e da cosmologia.  Passo muito tempo a rabiscar e registar as minhas engenhocas e as minhas próprias teorias sobre muitos desses assuntos, que sempre me fascinaram e aos quais me dedicaria profissionalmente, se pudesse voltar atrás no tempo.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Helder Martins - Parece-me que há ainda muito a fazer, sobretudo no sentido de promover o gosto não apenas pela leitura, mas pela leitura de livros com qualidade, que enriqueçam cultural e humanamente quem os lê.
Sem perder de vista as contingências decorrentes deste mundo globalizado e capitalista, onde o lucro domina os investimentos, sobrepondo-se ao interesse público, julgo que é possível  conciliar os dois na democratização o acesso aos livros,  inovando para baixar o seu custo. 
Além disso, é fundamental que os  grandes grupos,  que dominam  o negócio do livro em portugal, abram  as portas a novos autores portugueses ou  de lingua portuguesa, os estimulem e apoiem na sua atividade criativa.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Helder Leal Martins, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Helder Martins - A minha mensagem final é simples: os livros são o alimento da alma. Leiam cada vez mais, mas não se deixem levar pelas estratégias e interesses do “mercado”. Abram outros livros, folheiem, espreitem o seu interior sem medo. Comprem e leiam o que vos intressa e não o que interessa a quem vende.


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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) 
entrevista escritora Guria da Poesia

Maria Angélica Molé Guichard é publicitária, atriz e poetisa reside em Porto Alegre no Rio Grande do Sul/Brasil.
Lecionou  escolas estaduais, particulares e universidades em Porto Alegre/RS e em São Paulo/SP.
Atualmente com 55 anos, tem dois filhos de 27 e 31 e está  divorciada.
Hobbies: ler, caminhar, cinema, teatro, música e culinária.

“É preciso que entendam que é uma profissão como outra qualquer e que a pessoa que escreve tem despesas de luz, água, telefone, etc como qualquer mortal. O artista parece que está em um lugar tão sublimado, tão atípico, que não é visto com as suas necessidades materiais, inclusive de sobrevivência.”

Boa Leitura!

        SMC - Guria é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, estou curiosa para saber como tudo começou como “Guria da poesia”?

Guria da Poesia - Guria da Poesia foi o apelido que ganhei na escola de primeiro grau, quando ao participar de um concurso  literário, de tema livre, criei a redação Porque gosto dos meus pais e venci este. Eu tinha apenas dez anos e na hora da premiação, o apresentador do evento disse: e agora pra vocês a guria, não a de uma redação e sim a da redação que é uma verdadeira poesia!

     
SMC - Você publicou dois livros “Lavando a Alma”, em 1989 e “Pedaços de Mim”, em 1999, o que diferencia um do outro?

 Guria da Poesia - Lavando é um desabafo, uma catarse ainda adolescente contando mais sobre o que pretendia da vida do que propriamente
um relato das experiências. Pedaços  já me pega em outra fase, mais experiente, consciente, mais vivida e até mais sofrida

SMC - Pensas em publicar um novo livro?

Guria da Poesia - Tenho 3 livros prontos, aguardando recurso financeiro pra poder editá-los!

     SMC - Guria você escreve que tipos de textos, além de poesia?
Guria da Poesia - Escrevo o que denominam de prosa poética, porque em meus livros há aforismos, poesias, contos e crônicas.

       
SMC - Que temas você aborda em seus textos literários? 

Guria da Poesia - Falo dos sentimentos no meu pensamento, do que penso, do que vivencio, do que me contam, do que concluo.

SMC - Que mensagens você quer transmitir ao leitor através de seus textos?

Guria da Poesia - De observação, motivação, superação e evolução.

SMC - De que forma você divulga o seu trabalho literário?

Guria da Poesia - Vendo em livrarias, no Facebook, onde tenho 4 grupos e 2 páginas e também na página Pensador.
Os grupos são: 
Guria da Poesia, com 4.880 amigos e 2.875 seguidores
Guria da Poesia Gaúcha 1, com 6.212 amigos
Guria da Poesia Gaúcha 2  com 4.643 amigos
e Poesias da Guria da Poesia Gaúcha, com 4.963 amigos
As páginas são: Poesia na Veia  com 2.207 amigos
e Guria da Poesia Gaúcha com  1.118 amigos

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário no Brasil?

Guria da Poesia - As pessoas precisam descobrir a literatura de uma forma mais lúdica do que lúcida.  Como publicitária, atriz e poetisa, descobri que se aliar bonitas imagens à textos curtos no Facebook, por exemplo, sou mais lida ,curtida e compartilhada do que em textos mais longos e sem imagem. Penso ser uma boa estratégia, começar a motivar as pessoas por pequenos textos, mas intensos no conteúdo. Além disto, penso que é importante que se possa editar um livro por preços menores e/ou patrocínios maiores.
O escritor paga à vista a editora e a gráfica pra divulgar a sua obra e depois leva anos pra tentar empatar este investimento financeiro.  Por exemplo, estou com mais 3 livros prontos e não possuo recurso pra publicá-los.
Outro aspecto que observo há anos é que as pessoas não consideram  a poesia como uma profissão e sim um hobby. Quando digo que sou poetisa, me dizem, sim, mas de trabalho mesmo, fazes o que?
Como se escrever há 45 anos não desse muito trabalho...
E isto faz com que pensem que o talento faz com que escrevam sem precisar de disciplina, amor, falta de pudor,  conhecimento, comprometimento  e dedicação. 
A arte no Brasil não é vista de forma séria, profissional e isto influi inclusive na hora em que falas o valor de um livro e a pessoa acha que é caro. Interessante, que pagam por um ovo oco de chocolate na Páscoa, R$ 30,00 ou um corte de cabelo, ou ainda um lanche, sem pestanejar e não raras vezes me pediram desconto por este mesmo valor pra comprar um livro.
É preciso que entendam que é uma profissão como outra qualquer e que a pessoa que escreve tem despesas de luz, água, telefone, etc como qualquer mortal. O artista parece que está em um lugar tão sublimado, tão atípico, que não é visto com as suas necessidades materiais, inclusive de sobrevivência.

        SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor  a Guria da Poesia, que mensagem você deixa para nossos leitores?

 Guria da Poesia - Que leiam, leiam muito sempre de tudo, sobre tudo. Penso que a cultura é a forma mais digna e sábia de adquirirmos conhecimento, inclusive sobre os nossos próprios sentimentos!  

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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritor Jonas R. Sanches
Jonas Rogerio Sanches é escritor e poeta, nasceu em 31 de outubro de 1982 na cidade de Catanduva, São Paulo, Brasil. Membro de algumas academias, são elas:
Embaixador da Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture;
Comendador Acadêmico Municipal de Catanduva pela Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo;
ACLAV - Academia de Ciências, Letras e Artes de Vitória – ES;
ALG - Academia de Letras do Goiás Velho;
Acadêmico Fundador da Academia Virtual Brasileira AlmaArte e Poesia;
Também é membro do Conselho do Grupo de Poesia Guilherme de Almeida em Catanduva, membro da Associação Internacional Poetas del Mundo e aluno do curso de Letras no IMES – FAFICA em Catanduva.
Participou da Antologia de Poesia Celeiro de Escritores por ser um dos vencedores do Concurso Literário “Herculano Vieira” em 2012.
Recebeu o Prêmio Literarte de Cultura 2013.
Foi 3º colocado no Prêmio Top Blog 2012 na categoria Literatura com o blog Trilhas de Luz.

“Para a melhoria do nosso mercado seria fundamental um apoio maior do nosso governo no sentido de incentivo à leitura nas escolas, projetos que disponibilizem acesso maior as obras de novos autores e apoio aos próprios autores.”

Boa Leitura!

SMC - Escritor Jonas R. Sanches, é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor conte-nos o que o motivou a ter gosto pela poesia?

Jonas R. Sanches - Sempre tive interesse pela escrita, ainda me lembro da minha infância quando minha mãe me perguntava o que eu seria quando crescesse, sempre respondi a ela que seria astronauta ou escritor, como não pude ser astronauta realmente me apeguei a escrita, mas não foi o que me motivou, e sim quem, foi Elsy Myriam Pantoja que conhecendo meus escritos motivou-me a publicá-los em um blog, o qual venho desde então alimentando dia a dia com minhas poesias.

SMC - Pensas em escrever em um outro gênero literário, que não seja poesia?

Jonas R. Sanches - Penso sim, tenho um projeto de um romance que já se encontra em andamento.

SMC - Qual a mensagem que você quer levar aos leitores através de seus textos?
Jonas R. Sanches - Procuro fazer os leitores refletirem sobre a vida e a morte, sobre sua relação com a natureza e com o universo e também procuro fazê-los olharem para dentro de si e buscar a se conhecerem.

SMC - Você tem hoje 4 livros de poesias publicado, como foi a escolha dos Títulos para:


Trilhas de Luz – O Título Trilhas de Luz nasceu como título de meu blog, nesse livro estão reunidas as primeiras poesias que escrevi, que falam sobre o amor, o espiritualismo e a natureza.
Nas Asas da Poesia – Nas Asas da Poesia é praticamente uma continuação do Trilhas de Luz só que com voos mais altos, nele eu me aventuro mais pelos voos fantásticos da mente onde não há limites.
Alquimia Poética – Alquimia Poética é como se fosse meu xodó, como diz o próprio Título, nesse livro minha poesia sofre uma transformação, nele eu me volto mais para o lado místico e mágico da vida, enaltecendo nas poesias a relação do homem com os mistérios, com a magia e com si mesmo.
Relíquias da Alma – No livro Relíquias da Alma eu reuni uma seleção de poesias que como o Título diz, julguei serem as relíquias das minhas criações, nas poesias desse livro há muita profundidade e muito sentimento.

SMC - Jonas, onde podemos comprar os seus livros?

Jonas R. Sanches - Meus livros são comercializados pelo site Clube de Autores também podem ser adquiridos diretamente comigo, segue abaixo o endereço da loja e o meu contato:

SMC - Quais os seus principais objetivos como escritor?

Jonas R. Sanches - Tenho como objetivos difundir a língua portuguesa e a poesia pelo mundo e também deixar meu nome escrito na nossa história literária.

SMC - Você hoje é membro de várias Academias literárias, em sua opinião qual a importância das Academias para o desenvolvimento literário no país?

Jonas R. Sanches - Acredito que as Academias tem papel fundamental na divulgação de nossos trabalhos, pois elas nos dão a oportunidade de conhecer outros autores e interagir com os mesmos.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário no Brasil?

Jonas R. Sanches - Para a melhoria do nosso mercado seria fundamental um apoio maior do nosso governo no sentido de incentivo à leitura nas escolas, projetos que disponibilizem acesso maior as obras de novos autores e apoio aos próprios autores.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Jonas R. Sanches, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Jonas R. Sanches - É preciso sonhar, sonhar coisas grandes... É preciso se empenhar com corpo, mente e coração na realização desses sonhos, pois somente assim reconheceremos em nós mesmos nossa grandeza e capacidade de realização.


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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Maria Helena Ribeiro

Maria Helena Ribeiro (Maria Helena), 
Reformada, mas não conformada, divorciada, mãe de cinco filhos, seis netos.
Natural de Lisboa, residente no Porto. Sempre gostou de poesia, influenciada por autores como: Miguel Torga,Fernando Pessoa (Alberto Caeiro), Cesário Verde e poetas contemporâneos. Luís Veiga Leitão, Papiniano Carlos e outros novos que estão a começar a ser publicados agora, tais como Joaquim António Godinho, ao qual deve ter começado a escrever. Colabora e participa em tertúlias de poesia, “Onda Poética”, e outras. Começou a escrever poesia e contos há 2 anos, contudo tem experiência de muitos anos de Teatro Amador.

“EXISTE POESIA
…Na terra semeada
…No cheiro a relva cortada
…No Mar, nas suas ondas de espuma

Poesia existe em ti,
Em ti, existe sempre poesia.”

Boa Leitura!

SMC - Prezada escritora Maria Helena é um prazer tê-la conosco no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter o gosto pela escrita?

Mª Helena - Desde novita, como quase todas nós, começei por escrever umas palavras ,mais ou menos elaborados, para os meus namorados. Depois em adulta “escrevinhava” umas coisitas e instigada por amigos comecei por escrever para as paginas da Internet.

SMC - Que temas você aborda em sua escrita? O que mais lhe inspira a escrever sobre estes temas?

Mª Helena - Os meus temas preferidos são: O AMOR em toda a sua essência e os elementos da Natureza.

SMC – De que forma você descreve a Poesia?

EXISTE POESIA
…No riso de uma criança
…Num casal de namorados
…Em duas mãos entrelaçadas
…Na nossa primeira infância
EXISTE POESIA
…Na Mãe Natureza
…Nos animais que se abraçam
…Num jardim cheio de flores
…Num desabrochar de amores
EXISTE POESIA
…No vento que sopra e despenteia os cabelos
…Na brisa que passa e acaricia tua pele
…Na chuva que cai miudinha
…No Sol que nos aquece
EXISTE POESIA
…Na terra semeada
…No cheiro a relva cortada
…No Mar, nas suas ondas de espuma

Poesia existe em ti,
Em ti, existe sempre poesia.

Maria Helena 
Rosa Amarela

SMC - Quais escritores são as suas referências literárias? Por que eles se tornaram uma referência para você?

Mª Helena - O primeiro José Régio, pela sua força.
Sophia de Mello Breyner, com o Mar.
Fernando Pessoa (Alberto Caeiro), pelo seu tom de ruralidade

SMC - Qual o público que você pretende atingir com o seu trabalho? Que mensagem você quer transmitir para as pessoas?

Mª Helena - Qualquer camada de público, desde que me compreendam. A minha mensagem é quae sempre de Amor e Amizade.

SMC - Escritora Maria Helena, de que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?

Mª Helena - Em tertúlias poéticas e através da Internet.

SMC - Conte-nos um pouco sobre sua experiência teatral, em sua opinião, quais as influência desta área para a poesia?

Mª Helena - Faço Teatro Amador desde os meus 15 anos,até há mais ou menos 10 anos atrás, alguma, mas pouca, passagem pela T.V. no inicio, anos 60.
O teatro, na minha opinião dá-nos uma outra maneira de encarar o público e posicionar a voz, isto para quem declama.
Escrever poesia , é escrever sobre a VIDA, sobre os vários estados de Alma, sobre tudo.

SMC - Quais seus próximos projetos literários? Pretendes publicar um livro solo?

Mª Helena - O meu próximo projecto é de facto publicar um Livro a solo, o qual já está a ser preparado. A escolha do título será entre “ POEMAS À TOA” ou “ PETALAS DA ROSA”.

SMC - Quem é a escritora Maria Helena? Quais seus principais hobbies?

Mª Helena - A Maria Helena é uma mulher de 70 anos, mãe, avó e bisavó.
Com uma ânsia enorme de viver e muitas vezes de ser criança.
Os meus hobbies: Ler, Bordar e Escrever.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?
Mª Helena - Gostaria que os Livros fossem mais baratos, para poderem chegar a todas as camadas da população.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a Escritora Maria Helena Ribeiro, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Mª Helena - LEIAM, NÃO IMPORTA SE POESIA OU PROSA, MAS LEIAM…
Obrigada por me lerem e escutarem.
Beijinhos

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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Rosa Ferreira

Rosa Maria Torres Ferreira nasceu a 16 de Agosto de 1960, na freguesia de Guimarei, concelho de Santo Tirso, onde residiu até 1976, altura em que casou e se mudou para Burgães. Nesta freguesia viveu e criou a sua família durante 27 anos, mudando-se novamente em 2004 para a freguesia de S. Tiago Da Carreira.
O seu percurso profissional passou pelas mais diversas áreas sendo que actualmente exerce o cargo de auxiliar de acção directa.
Desde sempre gostou de ler, destacando a sua predilecção por autores como Almeida Garrett, Florbela Espanca e Fernando Pessoa.
Esta poetiza, deu os seus primeiros passos na escrita em 2010, numa fase de maior solidão, tendo o papel e a caneta como principais amigos e confidentes, abrindo o seu coração sob a forma de poesia.

“Portugal é e sempre foi um país de grandes escritores, é obrigatório e crucial motivar a nossa sociedade a ler.”

Boa Leitura!


SMC - Escritora Rosa Ferreira é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a escrever poesias?

Rosa Ferreira - Num momento de muita solidão encontrei na escrita uma forma de terapia, tendo o papel e a caneta como únicos amigos e confidentes, comecei então abrir o meu coração.

SMC - O que a poesia representa para você?

Rosa Ferreira - A poesia faz parte de mim, através da escrita eu digo aquilo que sinto e que através de palavras não conseguiria dizer.

SMC - Soube que esta vindo um livro, “Caminhos da Vida”,podes nos contar um pouco sobre esta obra?

Rosa Ferreira - Este livro retrata vivências e experiencias de toda a minha vida. Contempla recordações da minha infância e juventude, momentos bons e amargos de toda a minha vida. É um livro repleto de sentimento, reflectindo sobre diferentes estados de espirito.

SMC - Quem desejar como deve fazer para adquirir o seu livro?


Rosa Ferreira - Para adquirir o meu livro basta entrar em contacto para o mail de tulipanegra40@hotmail.com

SMC - Pensas em escrever em outros segmentos?
Rosa Ferreira - Não, costumo dizer que o meu coração vive e sente em verso, por isso não me imagino a escrever noutros segmentos.

SMC - Que mensagem você quer passar ao leitor através de seus textos literários?

Rosa Ferreira - A minha poesia é escrita sob a forma de um desabafo, eu encontrei a minha paz interior, a minha fuga da realidade através da escrita. Os meus versos fazem me companhia e acredito que possam ser a companhia de outros.

SMC - Quais os seus principais hobbies?

Rosa Ferreira -  Para além da escrita os meus principais hobbies são: a hidroginastica, dança e jardinagem.

SMC - Como vê o mercado literário na área que você escreve?

Rosa Ferreira - Infelizmente, as novas gerações perderam o hábito e o gosto pela leitura. O livro foi substituído pelos mais variados avanços tecnológicos na área do entretenimento, no entanto o livro é uma fonte fundamental de arte e acima de tudo cultura. Por outro lado, este mercado deixou de ser tão elitista, permitindo a divulgação de novos talentos.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Rosa Ferreira - O mercado literário, o livro tem que ser encarado como um bem essencial e fundamental para a educação cultural da nossa população. Portugal é e sempre foi um país de grandes escritores, é obrigatório e crucial motivar a nossa sociedade a ler.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a Escritora Rosa Ferreira, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Rosa Ferreira - Leiam, leiam muito, leiam de tudo um pouco, o conhecimento não ocupa lugar e enriquece-nos tanto.

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Solar de Poetas
Blog: http://solardepoetas.blogspot.pt/p/cantinho-da-admi.html



Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Catarina Dinis

Biografia

Catarina Dinis

Nasci em Fânzeres Gondomar. Onde continuo a viver. Já tive a oportunidade de viajar um pouco e inclusive vivi 2 anos no México. Tenho o 12º ano de Comunicação e Difusão mais um curso de Animadora Sociocultural. Trabalhei como secretária, em organização de festas e em Creche (actualmente). Escrevo desde os 13 anos, a escrita é uma forma de refugio ou de transformar-me num ser diferente. Durante o tempo que estive no México escrevi sob o nome de Nina de regresso a Portugal optei pelo meu nome mas a escrita tornou-se diferente.. talvez como eu…Os primeiros textos que escrevi ao longo do tempo são como uma Antologia… passa de 2000 agora comecei a escrever como livro “As histórias que os livros não contam”, “ Teus Olhos Lilases” e “ Saudade do Ontem” têm cerca de 20 poemas cada um, A Mágia das Palavras,Amando México (guia pessial do México) e uma autobiografia sobre os motivos de ter viajado. Nada está publicado em livro.

“Aos leitores quero deixar a mensagem que só através deles nós escritores e poetas conseguimos voar na liberdade de escrever… e por isso um grande obrigada por nos darem asas…”

Boa Leitura!

SMC - Escritora Catarina Dinis para nós é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter gosto pela escrita?

Catarina Dinis - Antes demais quero agradecer a Shirley e a este fantástico projecto Divulga Escritor assim como esta grande oportunidade de sair do “ silêncio”. Em relação a base para começar a escrever acredito que tenha sido fundamentalmente graças aos meus pais me incentivaram a leitura e desde pequena que conhecia as histórias de encantar de cor e ninguem podia se enganar, recordo-me de ter sido uma infância e adolescencia sempre rodeada de livros e escrevia muitas frases… depois por volta de 1995 é que tomei a consciência que escrever era uma forma de me expressar, já que por vezes não encontrava a melhor maneira de o fazer até porque fui uma adolescente muito timida.

SMC - Que tipos de textos literários gostas de escrever?

Catarina Dinis - De inicio essencialmente poemas ou frases curtas. Mas já algum tempo começei a dar asas a imaginação e escrever em prosa, deixar a caneta fluir porque afinal escrever é tão maravilhoso.. é de uma certa forma pintar um quadro mas com palavras…

SMC - Através destes textos que temas você aborda em sua escrita?

Catarina Dinis - O tema principal da minha escrita é sem duvida o amor ou desamor embora também tenha feito poemas sobre o universo de escrever e da poesia ou sobre situações do nosso quotidiano. Além disso também já escrevi uma especie de autobiografia sobre um determinado período da minha vida

SMC - Que mensagem você quer transmitir através dos seus textos?

Catarina Dinis - Quando comecei a escrever poesia não me preocupei com a mensagem que iria tramsmitir porque era algo completamente pessoal só com o tempo e com o desvendar aos poucos do que escrevo e o feedback de alguns leitores é que tive a noção que afinal neste Universo tão vasto eu  não era a única a sentir-me assim e que para além de as pessoas se identificaram com aquelas palavras em um determinado momento isso dava mais força para eu continuar a deixar falar o coração e a alma…

SMC - Pensas em publicar um livro?

SMC - Claro que sim. Esse é um dos meus maiores sonhos, colocar a minha poesia num livro real para pessoas reais, mas é preciso ir com calma até porque o mais dificil para mim é fazer um único livro porque tudo o que tenho daria para imensos e é dificil seleccionar apenas meia duzia de poemas para um livro que será o meu “ primeiro filho”…

SMC  - De que forma você hoje divulga o seu trabalho?

Catarina Dinis - Essencialmente através da internet. No meu facebook pessoal, https://www.facebook.com/catarina.dinisramos na minha página do facebook https://www.facebook.com/Poesiadalma , no meu blog http://poesiacatarinadinis.blogspot.pt   e em especial no grupo “ Solar de Poetas” https://www.facebook.com/groups/solardospoetas/ a quem agradeço todo o trabalho e empenho na divulgação dos poetas e da sua poesia.

SMC - Quais os seus principais hobbies?

Catarina Dinis - Para mim a poesia é o meu grande e melhor hobbie, tem ocupado (e com gosto) uma grande parte do meu tempo livre, fora disso, adoro ouvir musica, viajar, passear pela natureza, ler e algo de base para mim … estar com a minha familia

SMC - Como você vê o mercado literário na área em que você escreve?

Catarina Dinis - Sinceramente vejo um mercado mau, em que há poucas oportunidades para quem não tem um nome já conhecido nem que seja de outras areas porque como todos sabemos há um numero de escritores (e não importa o estilo) que anteriormente já estabeleceram uma carreira pública e nem sempre ligada a arte da escrita. Penso que há um medo cultural de apostar nos talentos que há escondidos em cada um.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Catarina Dinis - As melhorias estaria ao nivél das oportunidades e melhoria do preço necessario desde o momento em que é concebido até estar no mercado e ser adquirido, todo esse processo vai sendo inlacionado quando a minha opinião pessoal é que deveria ser mais baixo para chegar literalmente  a todos e provavelmente a leitura estaria em melhores “ condições “ do que as actuais.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a Escritora Catarina Dinis, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Catarina Dinis - Eu é que agradeço o convite Shirley. É um prazer participar com vocês. Aos leitores quero deixar a mensagem que só através deles nós escritores e poetas conseguimos voar na liberdade de escrever… e por isso um grande obrigada por nos darem asas… Além disso nunca deixem de ler…. Leiam , leiam e leiam é um bom remédio para muitos males.


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Solar de Poetas




Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Tina Tinoco
Biografia
Tina Tinoco, nasci a 21 de junho de 1966 na belíssima cidade de Viana do Castelo ,filha de comerciantes, desde cedo tive que batalhar sempre que queria ter algo! Fruto da educação que recebi, fui obrigada a crescer rapidamente. Olhando para trás creio que foi preciosa a educação que recebi. Sou determinada, tendo um objectivo procuro atingi-lo, procuro concretizar os projetos que tenho em mente….quiçá até ao momento o único (…extremamente importante) projeto  no qual falhei foi o meu “projeto de família feliz” quando casei sentia que seria para toda a vida, assim não foi! Do casamento nasceu o meu filho João, é o meu SOL…e a vida continua, sempre com um sorriso nos lábios! Para além do meu filho há duas “coisas” que amo: o meu trabalho e a minha vivência no Mundo das Palavras. Como resultado desta vivência publiquei o livro “Estou Aqui” no dia 25 de maio de 2013 e tenho participado em algumas Antologias e Saraus de Poesia. Neste momento encontro-me inserida num grupo de vianenses “Viana é Poesia”, que quer fazer renascer a Poesia em Viana, penso que estamos num bom caminho!

“Devemos sorrir, tudo fica mais fácil! Devemos abraçar, quando temos vontade de abraçar… talvez… se deixarmos para mais tarde, já não tenhamos tempo de o fazer…. em suma….VIVAM INTENSAMENTE!”

Boa Leitura!

SMC - Escritora Tina Tinoco é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter gosto pela poesia?

Tina Tinoco - Sempre gostei de escrever, o encontro com a Poesia surgiu numa fase da minha vida um pouco conturbada… depois de um casamento falhado e de um divórcio litigioso procurei refugiar-me em algo que me desse tranquilidade, paz. Tenho um filho lindo, que amo e preenche-me muito, mas durante esta fase menos boa da minha vida precisava de algo mais… seria através da Poesia que me encontraria, que adquiriria alguma estabilidade emocional, tão importante na nossa vida. É extremamente gratificante ser uma Cúmplice das Palavras…ainda que seja uma entre milhões!

SMC - Em que momento decidiu publicar seu livro “Estou Aqui”?
Tina Tinoco - O meu livro surge numa altura em que nem eu estava a pensar publicar. Foi-me proposto pelo “Poesia Fã Clube” a publicação de um livro e eu pensei”…e por que não?...” há muito que tinha vontade de publicar o meu livro, tinha material para o fazer, e era algo que devia ao meu mano mais novo, que faleceu no natal de 2011 com um maldito cancro… sempre me incentivou a escrever e dizia-me que devia publicar… e foi assim que surgiu “ESTOU AQUI”. O lançamento ocorreu no dia 25 de maio de 2013, na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.

SMC - Que temas abordas em seu livro?

Tina Tinoco - O meu livro não é mais do que o meu Olhar sobre o Mundo e os que nele habitam… desde o meu olhar em relação ao Oriente, passando pelo meu vizinho velhote ébrio, que calcorreia os caminhos da aldeia; memórias da minha infância, a minha Cumplicidade com as Palavras; e terminando na minha verdadeira e pura história de Amor, Eu e o meu Filho…!....e porque falo no amor, eu, Tina Tinoco, confesso-me: tenho uma dificuldade tremenda em escrever sobre o Amor…escrevo mais sobre o Desamor…quiçá reflexo das minhas vivências…!

SMC - Onde podemos compra-lo?

Tina Tinoco - O livro pode ser adquirido via online na página “Poesia Fã Clube”, encomendado na livraria Bertrand ou comprá-lo na livraria da Corpos Editora, localizada na baixa do Porto.

SMC - Que mensagem você quer transmitir ao leitor através de sua escrita?

Tina Tinoco - A mensagem principal que pretendo transmitir é que não devemos ter receio de exteriorizar os sentimentos, que apesar das falhas que possam acontecer na nossa existência, afinal, somos humanos; devemos tentar ser límpidos! Devemos sorrir, tudo fica mais fácil! Devemos abraçar, quando temos vontade de abraçar… talvez… se deixarmos para mais tarde, já não tenhamos tempo de o fazer…. em suma….VIVAM INTENSAMENTE!

SMC - Você relata que tem vontade de publicar para o público infantil, que experiência tens com este público?

Tina Tinoco - A vontade de escrever para os mais pequenos está relacionada com a minha profissão que exerço há quase 22 anos, sou professora, estou ligada ao 1º e 2º ciclos, ou seja, crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 11,12 anos . Quando estou com as crianças sinto-me super feliz, porque sinto que consigo entrar no mundo deles, quando estou com eles sinto-me mais uma daquele grupo. Gosto da espontaneidade deles, gosto de os ver sorrir, gosto de ver os olhitos deles a brilharem…… não gosto quando um  é malcriado ….enfim, umas pedrinhas que por vezes entram no meu sapato, e que tento rapidamente tirá-las! Quando estou com ELES estou bem!

SMC - Sobre o que mais gostas de escrever?

Tina Tinoco - Adoro escrever sobre sentimentos, vivências, sejam elas boas ou más. O importante é escrever, extravasar o que vai na Alma.

SMC - Quem é a escritora Tina Tinoco? Quais seus principais hobbies?

Tina Tinoco - Tina Tinoco é uma Guerreira, desde bem cedo começou a trabalhar, raramente havia tempo para brincadeiras. Depois da Família estão os Amigos, adora conviver, É extremamente sincera, não sabe ser de outra maneira….uma ocasião um amigo disse-lhe “caramba Tina, és tão frontal, que até dói! ”…..mas a Tina é assim mesmo, o que sente é projectado para o exterior, deixa a Alma sentir….emociona-se com a emoção dos outros! Adora rir, rir até doer a barriga.
Quanto aos Hobbies a Tina adora música, sempre que tem possibilidade adora assistir a um concerto ao vivo, o último concerto a que assistiu foi o de Sting, mas a sua banda de eleição é “U2” .
A Tina adora teatro, ler, participar em tertúlias, passear junto ao mar e brincar com o seu filho João Pessoa.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Tina Tinoco - Penso que há pessoas a escrever muito bem no nosso país, mas penso que deveria haver algum rigor na selecção dessas pessoas. Parece-me que hoje em dia é extremamente fácil publicar em Portugal, qualquer “bicho careta” publica e neste momento contra mim falo…quiçá esteja entre esses” bichos caretas”! ...seria válido se os entendidos dissessem: “ entendemos o teu sonho de publicar um livro, mas deverás trabalhar mais para que isso aconteça, a tua escrita precisa de ser melhorada….” Enfim serem sinceros em relação às potencialidades de todos aqueles que sonham ser escritores!

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a Escritora Tina Tinoco, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Tina Tinoco - A mensagem que vos deixo é que tentem não se desgastar…tentem Viver e não sobreviver…abracem quando vos apetecer, sorriam…Amem e leiam….leiam muito! Ao lermos, fazemos uma aprendizagem que nos energiza , que nos faz querer estar no Planeta Azul o máximo de tempo possível e com Amor, muito Amor!

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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritor Antônio Fernandes
Antônio da Silva Fernandes, nasceu em Braga, onde reside atualmente, Ingressou no movimento associativo na década de 70 através do grupo de teatro GETA-Grupo Experimental de Teatro Amador, onde desempenhou várias atividades de representação e de escrita de textos para as peças que levou á cena, foi presidente da direção durante a sua existência. Foi vice-presidente da associação de pais da escola Francisco Sanches. Vice-presidente da Associação Portuguesa de Deficientes,Vice-presidente da Associação de Solidariedade Social de Este S. Mamede - IPSS, em Braga, e atual presidente de Assembleia Geral.
“O teatro amador é uma experiência de viagem pelo real e pelo irreal, fascinante. Alucinante nuns casos. Terrível noutros. E de aceitação do interesse comum em muitos outros.
É uma aprendizagem continua sobre, e como, se comportam os semelhantes em condições semelhantes e em condições diferentes também.”

Boa Leitura!


SMC - Escritor Antônio Fernandes é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o motivou a ter gosto pela escrita?

Antônio Fernandes - O gosto pela escrita surge mais como necessidade do que como gosto específico. Deriva das condicionantes implícitas à vida e à crescente necessidade em transmitir uma opinião audível aos diversos níveis. Intelectual. Sentimental. Existencial.
Funciona como um escape ao quotidiano. Retratando para a posteridade que lhe for atribuída uma forma racional do raciocínio que ajuízo claro, justo, e credível!

SMC - Você chegou a escrever peças para o teatro, na qual fostes  presidente de direção, o que o motivou a escrever para o teatro?

Antônio Fernandes - O teatro é, por excelência, uma forma de personificação da vida dos personagens imagináveis. No que de bom e de mau tem cada um, assim como dos que nada tem de proveitoso mas que se conseguem afirmar pela roupagem externa que usam.
 O teatro é, enquanto movimento associativo, um exercício de comunhão de ideias e ideais, mas também, de divergências e convergências de opinião sobre a sociedade em geral. É também, um exercício de capacidade organizativa na abordagem temática e de consensos assim como de estruturação coletiva. A que acresce a gestão dos recursos Humanos, técnicos e financeiros.
O teatro amador é uma experiência de viagem pelo real e pelo irreal, fascinante. Alucinante nuns casos. Terrível noutros. E de aceitação do interesse comum em muitos outros.
É uma aprendizagem continua sobre, e como, se comportam os semelhantes em condições semelhantes e em condições diferentes também.
Conseguir traduzir em um, ou vários textos, as diferentes formas de estar e de se comportar dos vários personagens, é algo de gratificante e indutor da capacidade critica construtiva de mostrar o que somos e como somos em sociedade.

SMC - Hoje, que tipos de textos você escreve? Quais os temas que você aborda em sua escrita?

Antônio Fernandes - Os textos que hoje em dia vou escrevendo são de inspiração diversa porque a vida atingiu níveis de diversidade pujantes.
A evolução dos comportamentos sociais derivados do aperfeiçoamento tido nas componentes: acadêmica; evolução tecnológica; automatização dos procedimentos desde a transformação das matérias primas ao consumo; A globalização exponencial dos hábitos de vida; o cruzamento racial; entre muitos outros.
Os modelos de organização social propulsores de qualidade de vida em melhoria continua para as classes mais desfavorecidas e os que tentam manter o status quo das classe dominantes. O Estado Social e o Estado Neoliberal. A noção do equilíbrio possível numa sociedade em mutação constante e em que a sobrevivência é condição primeira!
A crônica. A narrativa. A poesia.
Uma panóplia de diversidade tal, em que a abrangência se torna complexa quando se pretende individualizar o que não é passível de o ser.

SMC - Em que momento você se sente mais inspirado a escrever?

Antônio Fernandes - Não tenho o momento certo ou incerto para escrever.
Todos os momentos são momentos em que pode acontecer.
Há estados d'alma mais ou menos propícios a que aconteça. Desde que hajam condições para que ocorra. O local e a ferramenta.
Escrever é um acaso continuo sem fio condutor de interesse que desagúe em publicação. Vulgo livro. Ou até artigo de opinião.
Como disse, é uma necessidade em expressar por escrito a minha opinião sobre o que vai acontecendo à minha volta.

SMC- De que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?
Antônio Fernandes - Exprimindo opinião publicada em órgãos de comunicação social local.
Colaborando em coletâneas de poesia e de prosa.
Fazendo intervenção política escrita, publicada ou discursiva, dentro de organização política, associativa, fóruns e outros.
Nas redes sociais onde publico matéria diversa e de acordo com as temáticas sugeridas. Poesia; Crônicas; Narrativas; Outros.

SMC - Quais seus objetivos como escritor? Pensas em publicar um livro?

Antônio Fernandes - Não alimento objetivos nesta área específica, a de assumir ser escritor, até porque nunca foi essa a minha forma de vida profissional.
Escrevo pelas razões e pelos motivos que já referi.
Penso publicar um, ou mais, livros sobre as temáticas já referidas.

SMC - Você já trabalhou como locutor, conte-nos como foi que surgiu esta oportunidade? Você pensa em voltar as rádios?

Antônio Fernandes - Produzi, realizei e fiz a locução de dois programas de rádio em duas rádios locais.
Um primeiro a que chamei de "Solidariedade". E um segundo a que chamei de "Cumplicidades".
Ocorreram em anos distintos entre os anos de 2000 e 2005.
Eram programas com a duração de uma hora. Em horário de inicio de tarde e ao fim de semana. A sua emissão ocorria ao Sábado com repetição ao Domingo na mesma hora. O seu conteúdo constava de conversa informal com figuras públicas tentando mostrar ao ouvinte o outro lado do personagem enquanto cidadão.
A experiência foi construtiva na justa medida em que me permitiu, também, conhecer o outro lado dos personagens.
Não penso voltar a fazer rádio embora possa acontecer em virtude das dificuldades porque passam. E como nestas coisas, sempre fui voluntário, e o que fiz foi de forma graciosa, posso correr o risco de vir a ser convidado. O que já aconteceu mas desta feita para um projeto de televisão. Simplesmente, por motivos diversos, não aceitei.

SMC - Quem é o escritor Antônio Fernandes? Quais seus principais hobbies?

Antônio Fernandes - Sou mais um no meio da multidão.
Hobbies?
Não tenho por motivos de saúde. O hobbie principal que tinha era a pesca.
Tenho atividades cívicas: Militância política; Presidente da AG de uma Instituição de Solidariedade Social (IPSS); Dirigente e participante em diversas valências de uma Academia sénior; Dinamização e participação em tertúlias de caráter eminentemente cívico e de exercício de pleno direito da cidadania.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?
Antônio Fernandes - Citaria um maior controlo sobre os mercados paralelos existentes. Nomeadamente nos circuitos de plataformas informáticas e de fotocópia de obras literárias.
Não é fácil. Mas é possível!
Citaria também a necessidade de uma maior exigência qualitativa sobre todos os trabalhos publicados. Um maior controle sobre os plágios. E também alguma seletividade nos conteúdos embora, nesta vertente, a liberdade tenha regras. E, lamentavelmente, essas regras permitem que um livro possa ser tudo, menos um livro na verdadeira acepção do conteúdo implícito ao conceito.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Antônio Fernandes, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Antônio Fernandes - A mensagem que deixo é a de que não podemos desistir do Homem enquanto Ser racional. E que para isso devemos ser exemplo sério durante o curto tempo de vida que temos.
Porque o mundo e a vida continuam para além da nossa singela existência, e que, do estado em que o deixarmos dependem todos os outros que se nos seguirão!

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Maria de Fátima Soares

Por Shirley M. Cavalcante (SMC) 
Escritora Maria de Fátima Soares, mora em Lisboa, escreve desde adolescência, quando criança fazia vários projetos que professores de português elogiavam. Ganhou um concurso de poesia para pais e alunos no gênero de poesia. No decorrer do tempo recebeu uma  menção honrosa, em concurso de poesia Alencriativos e um primeiro lugar num passatempo também levado a efeito por eles. Está sempre escrevendo em seus blogs com muito gosto e empenho. A escritora gosta de fazer parcerias com outros escritores e tem várias participações de poesia em colectâneas e também em blogues além das suas próprias obras de romance, poesia, infantil e infanto-juvenil.
Em entrevista ao projeto Divulga Escritor, a escritora fala um pouco sobre sua carreira Literária, seus projetos e seus livros.
“Dá-se crédito e cobertura aos nomes sonantes, e por vezes não merecedores. Há muito, por exemplo: Quem escreva hoje em Portugal e nem saiba escrever, mas peça a alguém que o faça, tendo grandes tiragens. Basta ser uma figura pública, ou ter contactos.”
Boa Leitura!

SMC - Escritora Maria de Fátima Soares, para nós é um prazer contar com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter o gosto pela escrita? Em que momento você se sente mais inspirada a escrever?
Maria de Fátima - Olá, Shirley, o prazer é meu. Bem, direi que o gosto por escrever nasceu muito cedo. Na escola, evidenciava um enorme gosto pela escrita e muita imaginação. Alguns trabalhos meus, composições e um “livro/projecto,” foram expostos por  professores, o que me incentivava. Foi responsável por esse desenvolver de vontade. Ao longo da vida fui reparando, que a caneta e o papel viajavam comigo. Tudo servia para traduzir sentimentos. Na adoloescência como sabe, temos necessidade de extravasar e poder fazê-lo em silêncio, dizendo muito era bom. Ainda hoje constitui uma boa terapia, a par do hobbie. Não tenho momento definido para escrever. Até de noite acordo. Rascunho-o se algo me parece importante, válido. Normalmente nas horas mortas é quando gosto mais de o fazer.

SMC - Hoje você tem um grande número de livros publicados em diferentes segmentos: romances, infanto-juvenil, fantástico/ficção, poesias. Como foi surgindo estes diferentes gostos literários e o que a influenciou a ter esta diversificação de temas publicados?
Maria de Fátima - Sinceramente, gosto mais de escrever ficção. A poesia no entanto, é inata em mim. Lembro-me de escrever poemas, sempre. Já o gosto pela história infanto-juvenil nasceu, aquando o nascimento das minhas filhas. Ambas têm um livro de histórias, que escrevi para cada uma, quando nasceram. Daí fui adorando fazê-lo. Adoro crianças e jovens. Eu própria ainda me custa capacitar da idade que tenho. Gosto muito de privar com jovens, conhecer as suas ideias, problemas. Ouvi-los, tentar compreender os seus sonhos, incentivá-los. Dar-lhes noção que avida é bonita, só com fazes menos doces, mas cabe-nos transformá-la em algo digno de ser uma boa história também. A nossa! O Romance… É porque sou romântica incurável. Mas tenho à vontade em tudo.

SMC - Escritora Maria de Fátima, qual o livro que demorou mais tempo para ser escrito e publicado? Conte-nos um pouco sobre ele.
Maria de Fátima - Na realidade, dois! Estão escritos, revistos. Um já foi proposto a uma editora e aceite, mas na altura tive um problema de saúde. Deixei-o para trás. Ironicamente devido ao problema tido, fiquei muito tempo fechada em casa. Imobilizada e escrevi muito. O outro, é ainda o quarto volume duma trilogia já publicada, que foi sendo adiado. Um dia hei-de publicá-lo, reintegrando a trama anterior resumida para recordar, e fazendo-o livro único, mas encadeando tudo. Na verdade, escrever como escrevo e o fiz nessa altura, produziu mais dois livros publicados, outros dois, que também estão a aguardar. Curiosamente vou dando lugar a coisas novas, poesias, colectâneas, mas não os esqueço. Estão prontos! É só voltar a apostar neles. Os temas agradam-me ainda, portanto. Todos são romances.

SMC - Qual o livro que demorou menos tempo para ser escrito e publicado? O que a motivou a escrever de forma mais intensa que os demais livros escritos? Que temas você aborda neste livro?
Maria de Fátima - Os dois publicados, que foquei atrás. Ao contrário dos que ficaram pelo caminho e escrevi, na mesma época. Escrevi estes num correr de pena. Num gozo imenso. O desafio foi posto pelas minhas filhas, de que não seria capaz. É ficção, pura! Versa o tema já “exausto” dos vampiros. São livros grandes, muitas páginas. Muito diferentes na linguagem e linha, do que costumo levar adiante. Como digo, adorei. Tenho-os todos (aos meus livros) como filhos. Gosto de todos! De Ascensão e Queda, Conflito e Retaliação, Pena Suspensa, anteriores. Outros menos é lógico, mas estes, são um gênero de filho “preferido.” Uma história que poderia acontecer, se existissem, a qualquer de nós. Uma grande luta do personagem masculino até aceitar (por amor) algo que vai contra todas as suas convicções, até ficar em paz.

SMC - De que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?
Maria de Fátima - Normalmente nas sessões de apresentação. Nas livrarias em que a estiveram à venda, a pedido poderão ser adquiridos, também. Na Wook alguns. Outros pessoalmente, com autógrafo ou junto das próprias editoras. Mas não faço grande divulgação do trabalho, fora os períodos mais importantes em que acontece mesmo a publicação. Acho que é um dos grandes males do nosso país, quando o autor não é conhecido. Não lhe é dada tanta cobertura, como alguém de vulto. Não sei se no Brasil também acontece, mas em Portugal é muito mau esse apoio.
Tenho três blogs um de prosa e assuntos generalistas http://convence-me.blogs.sapo.pt e um de poesia http://verniznegro.blogs.sapo.pt e o dos meus livros onde tenho sinopses e comentários http://omeueudepapel.blogs.sapo.pt

SMC - Onde podemos comprar os seus livros?
Maria de Fátima - Basicamente como expliquei. Por meu intermédio e junto da editora. Ou nas livrarias que os representam. Nomedamente a Bertrand, a Barata. Editorial Minerva. Editora Papiro. Mas pedidos a mim, também já tenho feito chegar muitos, ao destino, inclusive ao Brasil. Podem ser adquiridos também na Bubok.

SMC - Quais seus próximos projetos literários? Pretendes publicar um novo livro?
Maria de Fátima - Sim! Tenho agendado um (vamos ver se dá) para apresentar antes do Natal, mas no próprio mês de Dezembro. Outro de poesia, de que falta acertar detalhes. E ainda uma produção “própria,” com caracter humanitário, que quero levar adiante se tiver tempo. Pelo meio estão alguns concursos de poesia a que pretendo concorrer, uns por convite, outros que por norma que vão acontecendo. E muito mais se calhar. Estou também a participar numa outra colectânea de contos e poesia de Natal. Parar de escrever, para mim, não é uma hipótese. Terá de haver um motivo muito forte para desistir, ou esmorecer.

SMC - Quem é a escritora Maria de Fátima Soares? Quais seus principais hobbies?
Maria de Fátima - É uma pessoa muito simples, mas de caracter muito vincado. Independente. Alguém que se incomoda com o que se passa no mundo. Desigualdades de classes. Tenho opinião e expresso-a, ainda que possa não ser conveniente. Sou uma pessoa dócil, possa não parecer. Disponível, para ajudar quem quer mostrar o seu dom. Tiro prazer não só das minhas pequenas conquistas, mas das dos outros e mostro-o. Porém, não gosto de pessoas que não me olham nos olhos. Não escutam quando falamos. É  uma forma de estar minha. Os meus hobbies? Ler. Escrever, obviamente. Música, não vivo sem ela. Dança. Desenho. Trabalhos manuais. Cinema. Filatelia. Passear junto ao mar. Fonte inesgotável de inspiração e paz. Um complemento o mar. Muito importante especialmente no Inverno. Alguma, muito pouca, televisão.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?
Maria de Fátima - Como já frisei: A comunicação social e mesmo a comunicação entre editoras e o mercado nacional, ou exterior, é muito deficiente. Dá-se crédito e cobertura aos nomes sonantes, e por vezes não merecedores. Há muito, por exemplo: Quem escreva hoje em Portugal e nem saiba escrever, mas peça a alguém que o faça, tendo grandes tiragens. Basta ser uma figura pública, ou ter contactos. Publicar também é difícil. Caro! Como são os livros para se adquirirem, e os acho de preço inflaccionado. Há muita gente nova com muito boas hipóteses. A escrever muito bem, que devia ser aproveitada. Não, é! Os mais velhos também não são vistos com o carinho e respeito devido. Mesmo os grandes autores consagrados! É a minha opinião. E uma pena muito grande.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a Escritora Maria de Fátima Soares, que mensagem você deixa para nossos leitores?
Maria de Fátima - Uma que penso muito importante. Leiam. Muito. Não deixem de o fazer. Ler é viajar. Ter uma outra vida, ser quem quisermos. “Falar” com pessoas que já desapareceram há séculos e ainda estão a fazer-nos interagir, hoje, com elas e o tempo em que fizeram as suas histórias. Mais importante que ler! Escrevam. Se gostam, nunca desistam por mais entraves que vos ponham. Tentem aprender com as criticas más. Não as levar a mal. São elas que nos fazem crescer. Sejam tenazes, mas humildes. Um dia? Os vossos sonhos, realizam-se. Depois de tudo isto… Só o meu bem haja a todos. A si também, Shirley pelo seu trabalho importantíssimo e por esta entrevista. Tudo de bom!

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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Ana Antunes

Ana Antunes nasceu na Póvoa de Lanhoso, em 1962. Estudou em Braga, onde reside atualmente. Tirou o curso do magistério Primário e posteriormente a licenciatura em administração Escolar. Exerce a profissão de professora. Neste percurso de vida, casou e teve três filhos, que lhe preenchem na totalidade o seu lado maternal. É muito sensível e aprecia a humildade e a sinceridade das pessoas. Nos tempos livres adora ler e escrever. Publicou dois livros de poesia. O primeiro intitula-se Sentimentos em Poesia e o segundo Elogio à vida.
“É com mágoa que digo que a editora que editou os meus livros, nem os que eu paguei me deu… Já fui falar de poesia a uma escola e não tive livros para levar pois a editora por mais que eu pedisse não me deu.”

Boa Leitura!

SMC - Escritora Ana Antunes é um prazer ter você conosco no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter gosto pela leitura?

Ana Antunes - Sempre fui uma pessoa sensivel e a forma que tinha de me alienar dos problemas era lendo. Sonhava com os protagonistas, que me levavam a viajar pelo mundo, me faziam viver as suas emoções e sonhar, sonhar,…Entrava num mundo encantado que me fazia crescer, amadurecer, evoluir e aprender com essas histórias. A leitura ajudou-me a ultrapassar conflitos pessoais, a descobrir a essência da minha existência,…

SMC - Em que momento começou a escrever poesias? Qual a importância da poesia para sua vida?

Ana Antunes - Desde criança que me lembro de ver poesia em tudo o que me rodeava. Ficava parada a observar a natureza. As paisagens com toda a sua magnificiência e os pormenores: um botão de flor a abrir para a vida, uma abelha a pousar de flor em flor, o aveludado e as cores das pétalas, o trabalho das formigas, uma pinga de chuva a cair num charco, os desenhos das nuvens, a água a correr num pequeno ribeiro,…Enfim todas as maravilhas que a natureza encerra me fascinavam e fascinam. Por vezes sentia o meu coração a doer e a natureza confortava o meu olhar e a minha alma (tive uma infância com muito amor e muita dor - conflitos entre os pais). Colocar essa poesia no papel, só em outubro de 2011 quando fui obrigada a parar de trabalhar por causa de uma operação. E de um mês e meio de atestado médico surgiu o 1º livro “Sentimentos em Poesia”. Entretanto nunca mais deixei de escrever, por isso passado um ano lancei o 2º livro “Elogio à Vida”. Neste momento tenho poesia para o 3º livro. A poesia é vida e a vida sem poesia é muito pouco, por isso escrevo para viver melhor.

SMC - O que diferencia seu livro “Sentimentos em Poesia” de seu livro “Elogio à Vida”?

Ana Antunes - O 1º livro “Sentimentos em poesia”, foi escrito em catadupa pondo cá fora todos os sentimentos que estavam guardados em gavetas mal fechadas e por isso com um pequeno toque elas abriram e as palavras saltaram para o papel de uma forma extraordinária. Estava tudo no coração e saltou para a minha mão.
O 2º livro foi uma continuação do 1º, embora um pouco mais maduro, mais pensado. De qualquer forma também este surge de sentimentos, da observação da natureza, de sonhos e sobretudo do amor na sua forma mais global, por isso lhe dei o título “Elogio à Vida”

SMC - Como você se sente ao terminar de redigir uma poesia? Que mensagem você quer transmitir para as pessoas?

Ana Antunes - Depende dos sentimentos que me vão na alma no momento. Se estou feliz escrevo de uma forma suave e tento escrever para os outros, mostrando que o amor é a essência da vida e que vale a pena lutar por ele em busca da felicidade. Por vezes gosto do resultado que até me interrogo se fui mesmo eu que escrevi. Outras vezes as emoções são tantas que as coloco no papel de uma forma mais dura e não gosto tanto do resultado. Mas poesia é isso mesmo, “é tudo o que há de intimo em tudo”
A minha poesia prima pela simplicidade. É uma poesia palpável, que se toca, que se sente de imediato…e apela ao amor pela vida, pois esta é uma dádiva.

SMC - De que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?

Ana Antunes - Divulgo a minha poesia colocando-a no Facebook e falando dos meus livros aos amigos. A maioria das editoras não faz muito para divulgar o trabalho dos novos autores. É com mágoa que digo que a editora que editou os meus livros, nem os que eu paguei me deu… Já fui falar de poesia a uma escola e não tive livros para levar pois a editora por mais que eu pedisse não me deu. Tenho tido pessoas a querer comprar-me o livro mas a editora não me responde aos emails nem atende os telefonemas…

SMC - Onde podemos comprar os seus livros?


Ana Antunes - A editora foi a Papiro, mas como nem os meus livros me deram muito menos distribuiram nas livrarias. Seria bom que lhes fossem pedidos livros para ver se respondem…
link http://blogdapapiroeditora.blogspot.pt/
Tels. 224955513 / 915447146
Rua de Pinto Bessa nº 615 - 4300 Porto

SMC - Ana pensas em publicar um novo livro?

Ana Antunes - Como já disse em cima estou a pensar publicar novo livro. Já enviei a minha poesia para algumas editoras e estou a aguardar respostas. Gostaria de ter mais sorte com a nova editora.

SMC - Quem é a escritora Ana Antunes? Quais seus principais hobbies?

Ana Antunes - A escritora Ana Antunes é uma pessoa muito sensivel, gosta de fazer os outros sentir aquilo que sinte, porque sabe o que sinte. Sente que a vida é um presente; sente que a vida não é uma coincidência, mas uma luta constante pelas conquistas e que é no amor que está a conquista; sente que o amor quando é está lá para vencer e não ser vencido.
É uma pessoa que apesar de frágil e de se deixar ir abaixo com alguma facilidade, mesmo com as lágrimas a correr, não desiste, vai à luta.
É sonhadora e tem necessidade de mudanças.
Gosta de ter amigos e aprecia imenso a natureza.
É maternal e o seu amor maior são os filhos.

O que mais gosta de fazer é passear a pé ou de carro para observar a natureza, pois esta transmite-lhe tranquilidade, energia para conquistar o dia seguinte e inspiração para escrever. Gosta de ler, de ir ao cinema e de conviver com os amigos.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Ana Antunes - Gostaria imenso que as editoras fizessem um esforço maior na divulgação dos novos autores.
Divulgam livros que por vezes não têm grande valor literário, mas são de pessoas muito conhecidas do público. Atenção que não estou a falar dos escritores…
Por vezes há talentos escondidos, que nunca chegam a ver o sol, porque não têm nome no mercado, contudo se as editoras não fizerem um esforço maior, nunca terão.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a Escritora Ana Antunes, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Ana Antunes - Diria que um livro é um um bem precioso e um amigo. Nele podemos encontrar tanta coisa, que, com certeza dará alento à nossa vida.
Principalmente diria que a vida vale a pena ser vivida, se nela colocarmos Amor.
“O amor é um dos astros mais belos e liminosos existentes no firmamento da vida humana”

Braga, 03 de novembro de 2013
Ana Antunes

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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritor Allan Garrido
Allan Garrido, nascido no dia 26 de outubro de 1979, natural de Bauru, escreve desde de 1999. Os acontecimentos do passado fizeram com que, a vontade e o doce desejo de escrever, viessem à tona sendo aprofundado no mundo dos escritos. É autor de dois livros de poesias Amar Verbo Infinito e Voo Solo. Possui outros e diversos textos publicados. Além de vídeos, frases, crônicas, poesias e letras de música espalhados pelo site de buscas Google. É blogueiro nos blogs Artigos do Garrido e Caminho das Estrelas . Vários projetos estão ainda em fase de construção e planejamento dos mais variados temas e gêneros, tais como: - Romance, ficção, infantil, épico, policial, drama e mais um de poesia.

“No Amar Verbo Infinito, o mal-do-século fica mais evidente com poesias com temas sombrios, que falam da vida e da morte. Já no Voo Solo, como o próprio nome já diz, é um livro com liberdade poética, igual ao voo de um pássaro que pode ir aonde quiser.”

Boa Leitura!

SMC - Escritor Allan é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o motivou a ter gosto pela leitura?


Allan Garrido - Leio desde  criança e sempre fui incentivado á isso. Comecei com gibis, até chegar a ler livros.  E posso afirmar que, hoje sem sombra de dúvidas, são as minhas paixões. Não há nada melhor do que ler.

SMC - O que diferencia seu livro “Amar verbo infinito” de “Voo Solo”?

Allan Garrido -  Basicamente são os temas das poesias. No Amar Verbo Infinito, o mal-do-século fica mais evidente com poesias com temas sombrios, que falam da vida e da morte. Já no Voo Solo, como o próprio nome já diz, é um livro com liberdade poética, igual ao voo de um pássaro que pode ir aonde quiser.

SMC - Allan, em que momento você se sente mais inspirado a escrever?

Allan Garrido -  Sem dúvida de madrugada.

SMC - Pensas escrever em outros segmentos, além de poesias? Quais seus próximos projetos literários?

Allan Garrido -  Sim, penso! Tenho vários projetos nos mais diversos gêneros tais como: - romance, ficção, suspense, infantil e estou pra lançar no site Amazon um livro do gênero erótico, uma série de nome Carol – Primeiras Descobertas.

SMC - Alan, onde podemos comprar os seus livros?

Allan Garrido -  O Amar Verbo Infinito se encontra no site da Livraria
Cultura, Amazon) Americana) e no site da editora Biblioteca 24 horas. E o Voo Solo é exclusivo do site Amazon e agora o recém-lançado Avesso vendas também pelo site Amazon. Abaixo os links de cada um:
Livro: Amar Verbo Infinito
Amazon

Biblioteca 24 horas

Livro: Voo Solo

Livro: Avesso
SMC - Quem é o escritor Allan Garrido? Quais seus principais hobbies?
Allan Garrido -  Uma pessoa simples que ama literatura, livros, leitura, cinema, viajar e é um grande gamemaníaco!

SMC - Que mensagem você quer transmitir para as pessoas?
Allan Garrido -  Que se quer algo tem que correr atrás, não basta só sonhar mas também fazer de tudo para realizar.

SMC - De que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?
Allan Garrido -  Através de blogs que realizam resenhas, pela ferramentas sociais tais como facebook,  wattpad,  twitter, scribd e etc...

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário no Brasil?
Allan Garrido -  Maior incentivo a leitura começando nas escolas, na infância. Cuidando para que as novas gerações tomem gosto por ler e assim formaremos uma classe adulta pensante e formadora de opiniões.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Allan Garrido, que mensagem você deixa para nossos leitores?
Allan Garrido -  Prestigiem os autores nacionais, pois existem muitos livros bons aqui também, não é só escritor estrangeiro que escreve bem.


Participe do projeto Divulga Escritor


Solar de Poetas 





Jornalista Shirley M. Cavalcante  (SMC) entrevista escritora Maria La-Salete Sá

 MARIA LA-SALETE SÁ nasceu a 17 de julho de 1952 numa aldeia de Castelo de Paiva. É professora aposentada do 1º Ciclo do Ensino Básico, profissão que exerceu durante 32 anos. Sempre gostou de entrar no mundo onde a magia de viver é possível e aí estabelecer raízes embora a vida nem sempre tenha sido um sorriso aberto e constante, razão pela qual também se questionava sobre as razões de tantas diferenças sociais e culturais entre as pessoas que a rodeavam. Estes questionamentos e busca de respostas começaram logo na infância. Talvez estes sentimentos “de injustiça” tenham sido a mola propulsora para desencadear a vontade e de escrever. E começou por escrever para o jornal do Colégio e para mais dois jornais regionais. Em 2008 nasceu o seu primeiro livro “Fragmentos de um Percurso Interior”.
Hoje o seu tempo é dividido entre a leitura e escrita, entre as terapias de Reiki - um trabalho que faz de alma e coração - e, claro, entre a família agora acrescida com a dádiva de um netinho.

Boa leitura!

SMC – Escritora Maria La-Salete, é um prazer contar com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter o gosto pela escrita.



Maria La-Salete - O meu gosto pela escrita começou muito cedo. Penso que surgiu desde que aprendi a escrever. Adorava fazer redações na escola primária e hoje, relembrando um pouco esse percurso, posso dizer que nas redações também entrava a poesia… mesmo não escrevendo propriamente textos poéticos, sempre que os temas o permitiam, “adornava-os” com sentimentos, “plantava-lhes” flores, “perfumava-os” com palavras ou frases que hoje poderiam ser consideradas expressões poéticas.
Mas a escrita, sobretudo a poesia, surgiu na sua plena aceção da palavra por volta dos meus 15/16 anos, altura em que passei a ser aluna em regime de internato no Colégio de Nossa Senhora da Bonança.

SMC – Que temas você aborda em seu livro “Fragmentos de um Percurso Interior”? Como foi a escolha do título?

Maria La-Salete - “Fragmentos de um Percurso Interior” é um livro de poesia, de cariz espiritualista, por assim dizer, ou, se preferirem, de cariz esotérico. É um livro onde vou deixando as minhas conquistas, as minhas aprendizagens, o que ao longo da existência me foi dado a conhecer (ou a relembrar o que nesta vida parecia esquecido), enfim, um livro onde me retrato nas minhas verdades, na senda do amor, mesmo muitas vezes vividas em desamores.
O título veio depois da compilação dos poemas, porque na realidade a seleção não obedece a uma ordem cronológica, nele há poemas de, pelo menos , três ou quatro décadas (o poema “Alma Nua”, página 68, data de 1969). Por isso… “Fragmentos...”

SMC – Conte-nos como foi escrever “Raízes”? Você pensou: vou escrever “Raízes” ou o título veio após o livro pronto?

Maria La-Salete - Escrever “Raízes” foi quase uma necessidade, mas também um grande desafio. Na vida aprendi que não devemos guardar só para nós aquilo que dela recebemos, nós somos aprendizes e mestres em simultâneo. Se aprendemos, cabe-nos partilhar, dar a conhecer aquilo que acreditamos como real (sem no entanto fazer das nossas verdades, verdades absolutas, pois o que é certo para mim pode não o ser para outros, ou pode ser ainda que os “patamares de escolaridade” sejam diferentes) – esta, a necessidade.
O desafio… é que em “Raízes” eu desnudo-me, aceito e vivo situações e conceitos que nem sempre fizeram parte dos ensinamentos que socialmente recebi (familiares, sociais, religiosos...), partilho meditações, situações de “Mergulhos na minha alma”, assim como de viagens (reais ou imaginárias, conforme a interpretação e aceitação de quem ler) a outros planos de manifestação… Começa na minha infância e acaba com partilha de situações vividas (e autorizadas a partilhar) durante sessões de Reiki.
O título veio já com o livro pronto, depois de ponderar diversas hipóteses.

SMC – Em que momento você se sente mais inspirada a escrever?

Maria La-Salete - Os meus momentos de inspiração são muito diversas e dependem de muitos fatores. A inspiração vem-me da alma. Por sua vez a alma vai buscá-la aos sonhos, às pessoas, à Natureza, às coisas e/ou emoções que lhe tocam, quer pelo amor, quer pela dor ou até pela revolta, mas alimenta-se muito mais do amor.

SMC – Qual o público que você pretende atingir com o seu trabalho? Que mensagem você quer transmitir para as pessoas?

Maria La-Salete - Com o meu trabalho pretendo atingir todas as pessoas, mas em especial aquelas que, tal como eu, sintam que não são meros transeuntes na estrada da vida, mas que são algo mais, que são seres em busca de mais e mais SER, rumo a uma nova e mais ampla vibração no caminho do Amor Incondicional. Por outro lado saliento que acreditando que a Terra é um Ser Vivo, também acredito na existência dos elementais da Natureza, assim acredito na magia da Vida.
A mensagem que quero transmitir é que SOMOS SEMENTES DE AMOR, vamos então semear, viver e propagar esse amor!

SMC – De que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?

Maria La-Salete - O meu trabalho é divulgado, principalmente através do facebook, quer na minha página, quer nos diversos grupos de que faço parte, nas tertúlias que vou frequentando, através de duas rádios que tiveram o prazer de me convidar para falar dos meus trabalhos (Rádio Clube da Feira, programa “O Correr das Águas” e no programa “Voz dos Sentidos”, Rádio Informédia). Tenho também um blog, embora, de momento, pouco ativo.

SMC – Onde podemos comprar os seus livros?

Maria La-Salete -  “Fragmentos de um Percurso Interior” só poderá ser adquirido através de mim, pois não está à venda nas livrarias; “Raízes” pode ser adquirido também através de mim, nas livrarias Fnac (por encomenda) ou através da Wook ou Bertrand, pelos seguintes links:
meu email: lete_sa@hotmail.com

SMC – Quais os seus próximos projetos literários? Pensas em publicar um novo livro?

Maria La-Salete - Projetos? Vários:
- Um livro de poesia infantil;
- Um conto de fadas infanto-juvenil;
- Alguns mini contos na gaveta;
- Um projeto de romance focando a vivência de alguém logo após a morte…, algo que pode parecer macabro, mas que será um romance de amor;
- A história da Pardaloca Maria da Luz e do Sol (com o Melro Narciso dos Ramos Cerejeira);
- E… mais poesia.
Se penso publicar um novo livro? Claro que sim, mas não para já, ou… quem sabe?! A poesia infantil está pronta, faltando apenas as ilustrações, não sei…

SMC – Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Maria La-Salete - Penso que os trabalhos deveriam ser mais divulgados e tanto as editoras como os autores deveriam estar mais atentos à ortografia (e não me refiro só ao acordo ortográfico), porque é de lamentar que se encontrem tão bons textos com erros ortográficos, alguns deles gravíssimos. Por outro os custos de uma edição são elevados e nem sempre o autor consegue recuperar o investimento inicial.

SMC – Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a escritora Maria La-Salete, que mensagem você deixa para os nossos leitores?

Maria La-Salete - A mensagem que quero deixar é a seguinte: Não há limites para a grandiosidade do ser humano. No seu coração reside toda a sabedoria, sendo apenas necessário ir retirando as “teias de poeira cósmica” que ao longo de tantas vidas foram escondendo a nossa própria natureza, o verdadeiro SER que somos.
Obrigada a todos quantos me mimam com comentários e incentivos, obrigada Shirley pela gentileza desta entrevista, obrigada ao projeto “Divulga Escritor”, obrigada ao Solar de Poetas por ter permitido que a minha voz se fizesse ouvir. Bem hajam!


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Solar de Poetas 






Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Paula Marques
Paula Cristina Marques, natural  de Caldas de Vizela, nasci o dia 17 de maio de 1969. Sou Licenciada em educação de infância e pós-graduada em Estudos da Criança, estou presentemente , e través da Universidade do Minho, a terminar o doutoramento na mesma área, especializando-me em literatura  para a infância. Actualmente e  desde 1994 que resido na cidade de Setúbal. Foi na adolescência e na inquietude própria que acompanha esta fase da vida que descobri o gosto pela poesia.  Ler Paula Cristina Marques, é entrar num universo onde a identidade se afirma.
“Isto porque, a poesia é para mim indissociável da existência humana: é a extensão; o prolongamento; e o resultado de pensamentos e emoções experienciadas por cada um de nós.”

Boa Leitura!

SMC -    Escritora Paula Marques é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter gosto pela escrita?

Paula Marques - É com muito gosto que eu participo neste vosso projeto “Divulga Escritor” que, como o próprio nome o indica, ajuda os novos escritores não só a saírem do anonimato como também a partilharam as suas experiências e caminhos no mundo literário. Respondendo agora à sua pergunta: desde muito nova que eu gosto de escrever. Recordo-me que ainda era eu muito jovem quando comecei a dar os primeiros passos neste sentido. Escrevia textos por iniciativa própria e neles eu brincava com as palavras, explorando as suas potencialidades metafóricas. Analisava a junção das palavras que eu ia utilizando e gostava sobretudo de adjetivar factos, emoções, paisagens, rostos... Posteriormente, esse crescente domínio foi começando a exteriorizar-se nas aulas de língua portuguesa. Nomeadamente, através das composições (tpc’s) que eram requisitadas e que, nesse âmbito, iam surgindo.

SMC -  Que temas você aborda em seu livro “Voos de asas... quimeras”?

Paula Marques - No meu livro “Voos de asas… quimeras” que vai ser lançado no dia 16 deste mês, eu falo essencialmente de emoções. De estados de espírito que num determinado momento se fizeram sentir e que pela sua intensidade deram origem a poemas que tentam imortalizar esses mesmos sentires.

SMC -  Como foi a escolha do Título?
Paula Marques - A escolha do título “Voos de asas… quimeras” surgiu naturalmente e foi a primeira escolha que eu fiz quando comecei efetivamente a projetar a possível edição deste livro. Isto porque, em primeiro lugar uma das poesias que nele constam tem precisamente este título, sendo uma das poesias que eu considero mais marcantes. Em segundo lugar, porque, de facto, eu convido o leitor a fazer voos comigo. Voos imaginários que os levarão a um qualquer lugar da sua própria existência e experiência de vida. Momentos passados ou até, talvez, sentimentos que emergem através da leitura. Por isso, são voos que eu fiz e que eu pretendo que ajudem o leitor a fazê-los também. 

SMC -   Além de poesias você escreve outros tipos de textos?

Paula Marques - Sim. Tenho vários contos de literatura para a infância dentro de uma gaveta que esperam pacientemente o momento certo para ganhar cor, forma e vida. Presentemente estou a terminar o doutoramento em Estudos da Criança, especializando-me precisamente nesta área. Digamos que os contos de literatura para a infância são um sonho adiado que vive e se alimenta na esperança da sua concretização. Para além disso, escrevo também artigos científicos e textos que são publicados em atas de palestras que vou fazendo na minha área de doutoramento.

SMC -    O que a poesia representa para você? Em que momento te sentes mais inspirada a escrever poesias?

Paula Marques - Se eu tivesse a possibilidade de desenvolver sem limites esta sua pergunta, ela daria origem a uma reflexão e, possivelmente, a uma poesia. Isto porque, a poesia é para mim indissociável da existência humana: é a extensão; o prolongamento; e o resultado de pensamentos e emoções experienciadas por cada um de nós.
Relativamente aos momentos que mais me inspiram, esses são sobretudo os de introspeção. Portanto, nos momentos em que me sinto posta à prova ou em que me interrogo sobre as razões de determinados acontecimentos. Normalmente são estados de melancolia onde a solidão é a minha única companhia. São momentos efémeros, mas muito profundos. São momentos de autodescoberta em que eu me permito ir além daquilo que eu própria espero de mim.

SMC -   Onde podemos comprar o seu livro?

Paula Marques - Bem, eu creio que o livro será posto à venda nas livrarias que apostam neste tipo de leitura. Porém, e não obstante, nos lançamentos que irei fazendo por este país fora, todos os interessados terão a oportunidade de adquirir um ou mais exemplares. Claro que nestes locais com a particularidade de os adquirirem de uma forma mais contextualizada e personalizada. Aproveito o momento para convidar todos os interessados a participar no lançamento que, como disse no início desta entrevista, acontecerá no dia 16 de novembro (21:30 horas) na livraria da Fábrica Braço de Prata em Lisboa. Todos serão bem-vindos!

SMC -   Quem é a escritora Paula Marques? Quais seus principais hobbies?

Paula Marques - Falar sobre a nossa própria pessoa é uma tarefa sempre muito difícil. Porém, posso dizer-lhe, talvez, que me considero uma pessoa dotada de uma enorme força de viver. Alguém que pega nas adversidades da vida e as transforma em gurus de jornada. Academicamente sou licenciada em Educação de Infância, pós graduada em Estudos da Criança e, como referi anteriormente, doutoranda na mesma área. Quanto aos meus principais hobbies, são: ouvir música; pintar a óleo (embora já não o faça desde 2010); ir ao cinema; observar a natureza; cuidar dos meus gatos e pesquisar sobre temas que me despertam interesse e curiosidade.

SMC -  Quais os seus principais objetivos como escritora? Você hoje esta fazendo doutorado na área de Educação infantil,  tens algum projeto voltado para o público infantil?

Paula Marques - Digamos que quanto aos meus objetivos sou ambiciosa. Com este livro pretendo abrir o meu caminho no mundo literário. Acredito (tenho realmente essa convicção) de que este será o primeiro de muitos outros. Houve um necessário processo de amadurecimento e, por isso, só agora me senti preparada para o lançamento do meu primeiro livro. Mas, e apesar de eu saber as dificuldades que comporta esta minha ambição, quero, se possível, construir uma carreira como escritora. Sou uma sonhadora? Sim, talvez. Mas só quem sonha tem o privilégio de provar o sabor da sua concretização.
No que concerne aos projetos voltados para o público infantil, e como já o referi, pretendo editar contos, sobretudo direcionados para as faixas etárias que fazem parte da educação pré-escolar (entre os três e os cinco anos). 

SMC -  Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Paula Marques - Na minha opinião, o mercado literário português carece de muitos melhoramentos. Para o efeito, as bases teriam de ser alteradas. E aqui entraríamos necessariamente em campos políticos – o ministério da cultura português é muito pobre e a aposta nessa área é infelizmente, cada vez menos, visível.  Seria, por isso, necessária uma remodelação profunda no nosso sistema político. Uma maior aposta na educação literária e divulgação, são fatores chave para o melhoramento.

SMC -   Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a Escritora  Paula Marques, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Paula Marques - Gostaria de deixar aos leitores uma mensagem muito simples: aproveitem a vida, vivendo-a! Não neguem os vossos sentires. Não se deixam levar pelo pessimismo. Tampouco embarquem na onda do conformismo. Façam da escrita uma ponte. Um caminho que vos ajude a alcançar a felicidade.
Muito obrigada pela oportunidade. Sempre ao vosso dispor,

Paula Marques



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Solar de Poetas 



Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista a escritora Teresa Teixeira
Teresa Glória Dias Teixeira dos Santos, nascida a 5 de Março de 1955, natural de Vila Nova, Ferral, Montalegre e reside em Nogueira, Braga. Desde criança que sente apelo por transmitir os seus sentimentos através de poemas e prosa, tendo sido distinguida em alguns concursos de escrita. Iniciou a sua vida acadêmica no Magistério Primário de Braga, onde se formou, em 1975. Concluiu a Licenciatura em Educação Especial no Instituto de Estudos Superiores de Fafe, em 2001. Lecionou em várias escolas do distrito de Braga em diferentes níveis de ensino. Após vários anos dedicada ao ramo da educação, o amor pela vida, a natureza e a sua infância levaram-na a retomar a escrita e a pintura. No entanto, redescobriu esse gosto com mais intensidade durante o período de doença do seu irmão.
“As novas tecnologias estão a levar os jovens a deixar de ler… Há que fazer um esforço para que elas mesmo sejam um veículo para levar os jovens à leitura.”

Boa Leitura!

SMC - Escritora Teresa Teixeira, é um prazer contar com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter o gosto pela escrita?

Teresa Teixeira - Desde jovem que a magia me perseguia e escrever em diários e papelinhos era um hábito constante. Essa minha vontade de exteriorizar os meus pensamentos foi-se desenvolvendo ao longo do meu percurso acadêmico e docente. Os meus alunos deram-me sempre uma grande motivação e incentivo para a escrita; mas foi um motivo triste que me levou a transmitir aos outros o que sentia – a morte de meu irmão, a quem dedico o livro Suspiros de Alma. Prometi-lhe que um dia o escreveria, vou cumprir agora essa promessa. Chegou a hora de mostrar ao mundo tudo que a alma grita baixinho.

SMC - Que temas você aborda em seu livro de poesia “Suspiros de Alma” a ser lançado agora em novembro de 2013?

Teresa Teixeira - A minha poesia sai da alma que ora suspira de dor, ora de amor, de paixão; ora fala do divino, da compaixão ou do profano… um mundo em ebulição, enfim, suspiros de alma!

SMC - Escritora Teresa, como foi a escolha do título?

Teresa Teixeira - Esta escolha baseou-se na necessidade de dar voz à alma… suspiros há muito retidos dentro de mim.
  
SMC - Como fazer para adquirir um exemplar do seu livro?  

Teresa Teixeira - Poderão adquiri-lo junto da mninha Editora,  Modocromia Edições http://editoramodocromia.blogspot.pt/ ou através de mensagem directa para mim:teresagloria@sapo.pt   teresa.teixeira.31@facebook.com
 Poderão fazê-lo ainda através do meu telefone: 967630528. (Portugal)

SMC - Conte-nos que tipos de projetos de educação voltados para os surdos você tem participado?

Teresa Teixeira - Participei em alguns projectos:  Leccionei durante 12 anos na APECDA (Associação de Pais para a Educação de Crianças Deficientes Auditivas de Braga); Integrei o projecto ”Integração Social” projecto que já conta com muitos anos.; Participei na Mediateca (desenvolvido em 1992 com alunos da Associação e integrações escolas regulares);  Higiene e Saúde  (1994); Jovens Nadadores (1995); Curso de Lingua Gestual Portuguesa (durante 5 anos); Diversos rojectos(nacionais e europeus); Saliento ainda os projectos DUAFWET, patrocinado pela CE e desenvolvido com a parceria as ASPAS-Valência(Espanha) e a FIADDA de Génova-Itália; e o projecto IMPLANTES COCLEARES com parceria Biotécnica e Ética Médica da Faculdade de Medicina do Porto.

SMC - Quais seus principais objetivos como escritora? Pensas em publicar um novo livro?

Teresa Teixeira - Esta publicação é uma homenagem a um irmão que partiu… mas já percebi que devo continuar a escrever e quem sabe editar! Gostaria de me aperfeiçoar e transmitir o meu testemunho a quem gostar de me ler… Projecto que tenho consciência é ambicioso para mim, fútil partícula num mundo recheado de talentos.

SMC - Quem é a escritora Teresa Teixeira? Quais seus principais hobbies?

Teresa Teixeira - Esta aprendiz de escritora, na sua simplicidade, humanismo, compaixão e amor pela vida é apenas uma pessoa simples que exterioriza os sentimentos que a fazem vibrar. Gosta de pintar  óleo, ler escritores nacionais e estrangeiros, praticar desporto, ouvir música, cantar (pertenço ao Grupo Coral da Casa dos Professores de Braga)… mas a minha verdadeira paixão é a poesia.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Teresa Teixeira - Primeiramente, há uma necessidade de reinventar o ”livro”, apoiar novos autores. Depois,  incentivar os jovens à leitura, a amar a poesia, logo cedo, desde as cadeiras escolares, criando programas fortes de incentivo. As novas tecnologias estão a levar os jovens a deixar de ler… Há que fazer um esforço para que elas mesmo sejam um veículo para levar os jovens à leitura.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a escritora Teresa Teixeira, sucesso com o lançamento do seu livro, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Teresa Teixeira - Amem a poesia! Ela retrata a vida no seu verdadeiro esplendor! Cantem os poetas com amor e o mundo se transformará numa bela flor!

Participe do projeto Divulga Escritor


Solar de Poetas 





Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Gil Ordônio
Nasci no interior de Pernambuco (Brasil), mas no início da minha adolescência fui morar em Recife, onde vivo até hoje. Durante um bom tempo me ausentei daqui , indo morar em São Paulo e depois no Rio de Janeiro. Passei alguns meses viajando pelo  Brasil, a trabalho, mas que me serviu para conhecer capitais maravilhosas e acima de tudo, me fazer descobrir que sem Recife eu não poderia viver, o que me fez retornar, muito embora um dia voltei a são Paulo e fiquei por um ano. Ao casar, fui morar em Alagoas, depois Paraíba e finalmente regressei a minha querida Recife, de onde não mais pretendo sair.

“Em cada poesia  expresso a admiração pelos amigos, o desejo pelo impossível e a passividade pelo que o destino me reservou. E nas entrelinhas deixo subentendido o motivo maior do denudar da minha alma, as vezes sem nenhum pudor.”

Boa Leitura!

SMC - Escritora Gil Ordônio, é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor.  Conte-nos em que momento começou a escrever? O que a motivou a ter o gosto pela escrita?

Gil Ordônio -  Não lembro bem quando comecei a escrever, mas sei que foi em tenra idade, comecei fazendo alguns versos e depois passei  a escrever algumas histórias,  abandonando logo depois. Passados alguns anos retornei a escrita,  desta feita apenas poesias, e quando já contava com mais de 600 poesia, tive meus escritos rasgados e jogados ao lixo. Mais uma vez parei de escrever e só voltando a fazê-lo anos depois. Eu sempre gostei de imaginar o outro lado de tudo, talvez tenha sido isso o que me motivou a escrever, mas a certeza que tenho é que no sofrimento as palavras ganharam vida de forma única.

SMC - Que temas você aborda em seu livro de poesia “Desnudando a Alma”?

Gil Ordônio -  Os mais variados,  nele exponho meu amor pelos que me são mais caros e sobretudo deixo que as palavras falem por mim e elas adquirem vida à medida que o pensamento vai fluindo e transbordando em forma de amor, paixão, admiração, dor, tristeza e solidão... Tudo toma forma e vida. Em cada poesia  expresso a admiração pelos amigos, o desejo pelo impossível e a passividade pelo que o destino me reservou. E nas entrelinhas deixo subentendido o motivo maior do denudar da minha alma, as vezes sem nenhum pudor.

SMC - Como foi a escolha do Título “Desnudando a Alma”? A quem você indica a leitura de sua obra?

Gil Ordônio -  Não escolhi por mero acaso, ao reler alguns trechos do que havia escrito, percebi que havia realmente desnudado a minha alma e foi assim que nasceu o título. Este livro recomendo a todo aquele que não desiste dos seus sonhos. Pois este livro tem como razão principal o mais terno, o mais puro e o mais atrevido dos sentimentos, sobretudo a maneira de aceitar a forma clara e as vezes obscura do verbo amar.

SMC - Onde podemos comprar o seu livro?
Gil Ordônio -  Na editora LivroPronto, através do site http://www.livropronto.com.br/editora/descricao/?livro=422 email:gilordonio@gmail.com

SMC - Em que momento você se sente mais inspirada a escrever poesia?
Gil Ordônio -  Realmente, não existe um momento certo ou oportuno, a inspiração me chega de repente, as vezes em locais e momentos inusitados, mas também surge através de uma situação vivida ou presenciada.

SMC - De que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?

Gil Ordônio -  Pra ser sincera nunca me preocupei em mostrar o que fazia, sempre escrevi para a minha satisfação e só comecei a mostrar o meu trabalho, num blog, presente do Ernandes,  um dos meus genros. Depois, ao dar início a minha participação no solar dos poetas e através da minha página no facebook.

SMC - Quem é a escritora Gil Ordônio? quais seus principais hobbies?

Gil Ordônio -  Uma mulher bastante marcada pela vida mas que se sente realizada ao ver as filhas e a netinha sendo felizes, gosto de observar meu esposo pescando e fico imaginando o tudo que vivemos nesses mais de trinta anos de casados. E meus hobbies prediletos é: escrever, defender animais de rua e cuidar dos meus bichanos. Amo gatos.

SMC - Quais seus principais objetivos como escritora? Pensas em publicar um novo livro? 
Gil Ordônio -  Pra ser realista, não aspiro a nada que o dinheiro não possa comprar, refiro-me a publicação de novos livros que estão engavetados, mas é uma pequena fortuna realizar um sonho desses. Mas talvez eu publique  no próximo ano um livro-reportagem e logo em seguida um romance, e quem sabe eu consiga fazer o mesmo com os demais que tenho guardado.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário no Brasil?

Gil Ordônio -  Acredito que se houvesse mais estímulo a leitura, teríamos por certo um mercado mais promissor, mas isto teria que partir principalmente do governo, mas onde a educação é mito, não nos resta sonhar, haja visto que a ignorância parte principalmente dos políticos que em sua maioria são analfabetos de conhecimentos que pudesse proporcionar uma melhor alternativa de saber, pois não basta gostar de leitura ou apenas de escrever, é necessário haver espaço para livros e consequentemente para escritores, mas a nossa realidade dista desse sonho, ou melhor ... Dessa utopia.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a escritora Gil Ordônio, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Gil Ordônio -  Sem  dúvida foi um prazer enorme poder falar um pouco de Gil Ordonio para vocês, mas acima de tudo ter a oportunidade de agradecer  o muito que todos vocês representam na minha vida, pois participar do solar sem dúvida foi um grande achado, o que me aproximou mais do mundo e da vida, abandonando um pouco a minha existência de sonhos.  Vocês amigos continuem  lendo ou escrevendo, não importa, pois é através de ambos que amamos, viajamos e nos conhecemos melhor. Um agradecimento sincero a essa grande jornalista Shirley Cavalcante . O meu abraço repleto de admiração e carinho.

Participe do projeto Divulga Escritor


Solar de Poetas 



Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Ira Rodrigues
Irá Rodrigues natural de Santo Estevão-Bahia. Geografa licenciada pela UEFS- Universidade Estadual de Feira de Santana. Professora da rede Estadual  de Ensino, hoje aposentada dedico meu tempo  a minha família em escrever e viajar. Autora de o livro “SONHAR SEM SEGREDOS” sei que ainda sou uma  aprendiz de poeta que sonha ser reconhecida e valorizada. Atualmente finalizando meu livro infantil o qual espero editar inicio de 2014 e outro com poemas mais sensuais, como também um romance que está amarelado numa gaveta por falta de oportunidades para publicar.

“Sabemos que o Brasil é rico em termos literários, porém precisa de mais divulgação e apoio, uma vez que em outros países a poesia se faz presente no cotidiano dos leitores. Quem sabe a poesia venha cada vez mais contagiar as pessoas de uma forma que aprendam a valorizar mais e mais.”

Boa Leitura!

SMC - Escritora Ira Rodrigues para nós é um prazer contar com a sua participação no projeto Divulga Escritor conte-nos o que a motivou a ter o gosto pela escrita?

Ira Rodrigues - É de longa data o meu fascínio pela poesia, ainda na adolescência já sentia o prazer e o desejo de colocar no papel todos os meus sentimentos, de início versinhos de criança com temas tristes e melancólicos aos poucos via desabrochar o fantasioso desejo de escrever versos mais sensuais e ai começava a mudar meu jeito de ver a poesia. Guardo até hoje  algumas redações escolares e a euforia ao ver meus primeiros versos sendo lido, sentia que escrevendo ajudava a descobri quem sou. Fui criticada por ser sonhadora, ficava triste, mas nunca deixava meus sonhos morrerem e muitas vezes eu encontrei pessoas que podavam a minha criatividade, mas a minha vontade de escrever era muito maior que qualquer crítica...

SMC -  Que temas você aborda em suas poesias? O que mais lhe inspira a escrever sobre estes temas?

Ira Rodrigues - Escrevo poemas muitas vezes trazidos dos meus sentimentos onde relato o meu passado ou mesmo momentos vividos no presente. Ou vivo um personagem trago da imaginação escrevo o amor de forma sensual desvendando os desejos e anseios de uma mulher.
O que mais me inspira talvez o meu ser sonhador... Deixando fluir os meus sentimentos...

SMC - Que tipo de escrita você escreve para o público infantil?

Ira Rodrigues - Escrever para esse público infantil não é uma tarefa fácil, portanto tento transmitir conhecimentos através  de versos, fábulas e contos descrevendo a fantasia e a realidade de forma que leve a criança a ler e se envolver na história de forma prazerosa. Meus maiores incentivadores os meus netos.

SMC -  De que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?

Ira Rodrigues - De início pelo Orkut depois  facebook, blog, minha página. Agora pelo meu livro que acabei de lançar. Nos grupos onde publico e pela BEST RÁDIO em Portugal onde tenho poemas lidos todas as noites pela Elsa Maria...

SMC - Quais, escritores, são as suas referências literárias? Por que eles se tornaram uma referência para você?

Ira Rodrigues - Fernando Pessoa- Cecília Meireles- Carlos Drummond de Andrade, entre outros.
Aprendi a tê-los como referência desde os tempos de colégio quando surgia um trabalho era a eles que recorria degustando seus livros e me apaixonei de tal forma que hoje não me vejo separada de seus belos trabalhos. Cada um com sua forma literária, mas com certeza admirados pela lisura dos seus trabalhos e ler seus poemas é fazer uma viagem além do imaginário.

SMC- Quem é a escritora Ira Rodrigues? Quais seus principais hobbies?

Ira Rodrigues - Irá Rodrigues é uma mulher apaixonada pela vida, devoradora de livros e amante da poesia, aposentada dedica seu tempo a ler e descrever seus sentimentos de forma sensual e agora para o publico infantil o que está me trazendo um prazer que desconhecia sentir.
Meus hobbies é a paixão em escrever, ler um bom livro, faço também artesanatos, uma música suave e viajar em busca de minha inspiração. Finais de semana  na fazenda com a família  e com amigos.

SMC - Quais seus principais objetivos como escritora? Pensas em publicar um livro solo?

Ira Rodrigues - Meu maior objetivo como escritora ver meu trabalho sendo reconhecido, principalmente em meu estado- Bahia, quiçá em minha cidade a qual ainda  é muito pobre em cultura literária.
Já publiquei meu livro “ SONHAR SEM SEGREDOS” E participei de antologias uma já lançada com contos de amor. “ BEIJO DE BICO” em Portugal outras prontas para serem lançadas.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário no Brasil?

Ira Rodrigues - São tantas como o incentivo a leitura poética nas escolas, divulgação de novos talentos voltados à literatura, a dificuldade em editar um livro pelo preço absurdo que cobram deixando que muitos abandonem seus trabalhos numa gaveta como eu deixei quase quarenta anos, a criação de projetos pelas secretarias da cultura municipal onde apoiasse os poetas locais, rádios, jornais, revistas. Sabemos que o Brasil é rico em termos literários, porém precisa de mais divulgação e apoio, uma vez que em outros países a poesia se faz presente no cotidiano dos leitores. Quem sabe a poesia venha cada vez mais contagiar as pessoas de uma forma que aprendam a valorizar mais e mais.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escrito, muito bom conhecer melhor a Escritora Ira Rodrigues, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Ira Rodrigues - Eu que agradeço pela qualidade do trabalho que você vem desenvolvendo o qual traz oportunidades para que conheçam um pouco da nossa vida.
O meu muito obrigado a você e toda sua equipe.
A mensagem que gostaria de deixar, que nunca deixem o medo e a covardia impedir de realizar seus sonhos, leia e descubra seus talentos, a criatividade é sem duvida um fenômeno bastante complexo onde encontramos barreiras, precisamos ser persistentes na busca dos nossos sonhos. Pense de forma criativa e busque essa realização, nada vem pronto precisamos ter um ideal e ir a busca dele, Encontre  na leitura o seu verdadeiro objetivo e descubra seu verdadeiro eu. Ler é o melhor caminho que precisamos para entender a vida...
“Se, no teu centro
um paraíso não puderes encontrar,
Não existe chance alguma de,
algum dia, nele entrar.”
               Cecília Meireles
Os meus sinceros agradecimentos:  
Irá Rodrigues

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Solar de Poetas 





Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritor Luis da Mota Filipe

Luís António Silvestre da Mota Filipe (Luis da Mota Filipe), nasceu em Lisboa, a 7 de Agosto de 1970. A infância e a adolescência viveu-as entre aquela que diz ser sua aldeia de sempre e para sempre – Anços (Montelavar) – onde actualmente vive, e a vila de Sintra. A sua formação acadêmica e a sua experiência profissional centram-se no domínio das medidas e dos programas de emprego. A nível da escrita tem um gosto particular pela poesia, prosa e conto, tendo escrito o seu primeiro poema em 1991. Tem concorrido a alguns concursos, nos quais obteve alguns prêmios e menções honrosas.

Boa Leitura!

SMC - Escritor Luis da Mota Filipe, para nós é um prazer contar com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos em que momento você começou a escrever?Quando se sentiu preparado para publicar seu primeiro livro?
Luís da Mota Filipe - Escrevi o meu primeiro poema “ER POETA” em 1991, durante uma noite de serviço militar obrigatório no RALIS, em Lisboa. Em 2010 lançei numa edição de autor o meu primeiro livro “O DESPERTAR DOS SENTIDOS”.

SMC - De forma resumida conte-nos como foi a escolha dos Títulos de seus livros de poesia: “O Despertar dos Sentidos”, “Geografia do Silêncio” e “Sentimento Maior”.
Luís da Mota Filipe - O título “O Despertar dos Sentidos”, foi uma escolha pessoal atendendo a que nos poemas desta obra estão espelhados de forma evidente os vários sentdos: a forma como sinto o que me rodeia no dia-a-dia. “geoGrafia do Silêncio”, foi uma escolha e sugestão de um meu amigo também poeta após ter lido os trabalhos que compõem o livro e que apercebeu-se de imediato a importância que eu dou ao estado do Silêncio assim como à natureza para poder escrever - criar poesia. “Sentimento Maior”, voltou a ser uma escolha pessoal por achar um título simples mas forte e que vai ao encontro do tema deste livro: O Amor.

SMC - Que temas você aborta em sua escrita? O que diferencia um livro do outro?
Luís da Mota Filipe - As minhas criações poéticas, abordam temas como: Amor, Amizade, Natureza, Locais e sitios, Fado, Desiguladades Sociais,entre outros. O primeiro livro foca várias passagens /etapas da minha vida e acaba por ser uma forma dos leitores me conhecerem desde criança: onde nasci, como cresci, o que aprendi, ect. Mas mais simples e apenas explorando a forma poética de quadra popular. O segundo livro é o maior em número de páginas e poemas e abarca vários temas e o mais recente “Sentimento Maior” concentra em si várias formas poéticas, desde Sonetos passando pelos poetrix, Haycais, até à quadra popular e mesmo a prosa poética; focando apenas o tema: Amor.

SMC - Qual o público que você pretende atingir com o seu trabalho? Que mensagem você quer transmitir para as pessoas?
Luís da Mota Filipe - Destinado a vários públicos, até porque considero a minha escrita de fácil entendimento e não sou poeta que exagere a nivel de metáforas. Gosto que os leitores também se revejam nas minhas criações e se identifiquem com a minha forma de sentir e de pensar o que muitissimas vezes transmito para o papel e compartilho com os que me leêm, desta forma partilhada podermos em conjunto refletir e construir o espaço que habitamos mais agradavel e justo, através também da arte poética.

SMC - Fale-nos sobre o projeto “um poeta por semana”, que você participar da ULTI – Universidade de Lisboa para a Terceira Idade, como funciona? Qual o objetivo? Quem pode participar?
Luís da Mota Filipe - Considero um valioso projeto e foi para mim gratificante poder declamar e dar a declamar poemas meus na presença de pessoas com avançada idade e com experiência de vida riquíssima e que também gostam de poesia. Semanalmente a disciplina de português da Universidade sênior, contempla a visita de um poeta para animar a aula. A presença dos poetas é efetuada mediante convite aos mesmos, feito pelo professor da disciplina que também é um amigo poeta.

SMC - Onde podemos comprar os seus livros?

Luís da Mota Filipe - Estão à venda em diversos espaços comerciais (lojas FNAS, El corte Inglês, Book-it, Sonae), no Site da Editora “Chiado Editora” e também eu como autor envio por Correio os mesmos para a morada dos leitores.
Email: luisdamotafilipe@gmail.com

SMC - Além de escrever, conte-nos quais os principais hobbies do escritor Luis da Mota Filipe?
Luís da Mota Filipe - Tenho como hobbies principais: O Assosciativismo, o Fado e Teatro amador e a Representação também a nivel de novelas e séries para diversas estações televisivas.

SMC - Quais os seus próximos projetos literários? Pretendes publicar um novo livro?
Luís da Mota Filipe - Sim, pretendo continuar a escrever e possivelmente publicar novamente poesia e prosa poética ou até mesmo o género de Conto no Outono de 2014.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?
Luís da Mota Filipe - Apesar de entender que têm ultimamente surgido mais publicações poéticas no mercado livreiro em Portugal, continua-se a atribuir à poesia o parente pobre da literatura! E o que vende são a meia dúzia de autores que ao mesmo tempo são figuras mediáticas dos média e que por ano são capazes de esbanjar para as bancas três ou mais romances!!!

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor Luis da Mota Filipe , que mensagem você deixa para nossos leitores?
Luís da Mota Filipe - Que acarinhem cada vez mais o género poético e os poetas e leiam bastante, porque ler é cultura e cultura é vida!

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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Alda Melro

Biografia Alda Melro - Nasci em Viana do Castelo. Finalizei o ensino obrigatório e não quis estudar mais, porque não gostava de Matemática. Decidi experimentar o mercado de trabalho, não foi fácil, então decidi ir trabalhar para França. Arranjei emprego como “Fille au Paire” que é o mesmo que dizer que tomava conta de duas crianças. Frequentei a escola no Instituto Católico de Paris, o que me permitiu conhecer novas pessoas e novas culturas, pois os alunos eram todos estrangeiros. Regressei a Portugal, trabalhei em várias áreas, presentemente trabalho no comércio. Faço parte do grupo de poetas "Poetas Poveiros e Amigos da Póvoa", "Solar de Poetas" e ainda das tertúlias poéticas em Viana.

Lançamento do meu primeiro livro no dia 26 de Outubro na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo. Já tenho mais poemas na prateleira e também espero um dia escrever prosa que é outra forma de escrita que me atrai muito.

“Maior divulgação de pequenos e desconhecidos autores assim como eu. Fomentar o gosto pela poesia nas escolas, a criação de tertúlias poéticas em todos os locais do país com os autores, declamadores, com música, assim como fazemos em Vina do Castelo.”

Boa Leitura!



SMC - Prezada escritora Alda Melro, é um prazer contar com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter o gosto pela escrita?




Alda Melro - O gosto pela escrita começou nas aulas de Português no 8º ano. Tive um professor que nos mandava escrever pequenos contos e eu adorava isso. Deixava fluir a minha imaginação e então preenchia um caderno com o dito conto. Mais tarde por volta dos meus 17 anos escrevi a minha primeira poesia que vai sair no lançamento do livro. Depois comecei a sentir necessidade de escrever poesia para extravasar os meus sentimentos, deixar sair para fora toda a sensibilidade que existia dentro do meu EU.



SMC - Em seu livro de poesias “Alvas Manhãs” que temas você aborda na escrita das poesias?



Alda Melro - A minha poesia aborda sobretudo o amor, mas falo sobre tudo o que envolve a vida. A terra, o mar, a morte, os conflitos sociais, etc. É uma panóplia de situações descritas poeticamente.



SMC - Conte-nos como foi a escolha do Título “Alvas Manhãs”?



Alda Melro - O título do meu livro “Alvas Manhãs” provém da palavra alva que significa alvorada, início do crepúsculo matinal, a claridade que precede a aurora. Logo, “Alvas Manhãs” significam a claridade que precederam todas as auroras nas manhãs da minha vida.



SMC - Quem desejar comprar seu livro como deve fazer?

Alda Melro - O meu livro para já vai ser vendido no dia do lançamento e através do meu email acsmelro@gmail.com.



SMC - Qual o público que você pretende atingir com o seu trabalho? Que mensagem você quer transmitir para as pessoas?



Alda Melro - Não pretendo atingir um público-alvo, escrevo para mim e para todas as pessoas de todas as classes sociais. Enfim, para quem quiser ler-me. A minha escrita é de fácil entendimento, não tem palavras complexas é uma escrita simples penso eu.

A mensagem que pretendo transmitir é deixar na poesia a minha sensibilidade como ser humano, as minhas vivências e mostrar o caminho dos sonhos, os castelos que podemos erguer mesmo nas dificuldades da vida.



SMC - Quem é a escritora Alda Melro? Quais seus principais hobbies?

Alda Melro - Não me considero uma escritora, tenho de ir com calma. A Alda Melro é uma pessoa muito sensível, que transmite na poesia a sua alma a nu. Escrevo para libertar os meus sentimentos, as minhas dores e alegrias. Escrever eleva-me a alma.
Sou eu...assim

Sou sol
Sou lua
Sou estrela bailando no céu seminua
Sou o poeta que chora o poema inacabado
Sou o trinar de um fado
Sou mar
Flor perfumada no orvalho do luar
Sou mulher de mil vidas
Que me procuram perdidas
Sou eu assim
Sou mulher
Sou árvore em mim.

Os meus hobbies não são muitos, como já disse a escrita é um passatempo, faço parte das tertúlias poéticas em Viana do Castelo, gosto de caminhar, e também gosto de pastelaria, a parte de confecionar bolos atrai-me muito.

SMC - Quais os seus principais objetivos como escritora? Pretendes publicar um novo livro?

Alda Melro - Os meus objetivos com a escrita são de nunca deixar escrever poesia, embora a prosa também seja um dos caminhos a trilhar. Além deste livro que vai ser lançado, tenho mais poemas na gaveta. Vou com calma, também tenho o meu emprego. Se tiver um dia mais tarde a possibilidade de publicar outro livro gostaria de o fazer.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Alda Melro - Maior divulgação de pequenos e desconhecidos autores assim como eu. Fomentar o gosto pela poesia nas escolas, a criação de tertúlias poéticas em todos os locais do país com os autores, declamadores, com música, assim como fazemos em Vina do Castelo. Acho também que os livros deviam ser mais acessíveis com um preço menor para que chegasse ao maior número de leitores.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a escritora Alda Melro, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Alda Melro - O meu muito obrigado por me lerem e sentirem, espero que a minha poesia os faça viajar no mundo dos sonhos e que tenham asas para voar bem longe. Que se sintam felizes com a minha escrita, prometo tentar escrever mais e obrigado mais uma vez, pois sem os leitores não sou nada.
Agradeço ao Divulga Escritor a oportunidade desta entrevista e parabéns pela bela iniciativa.
Obrigada a Shirley Cavalcante!
SEJAM FELIZES!

Participe do projeto Divulga Escritor

Solar de Poetas
 



Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Francilangela Clarindo
Francilangela Clarindo nasceu em Fortaleza / CE. Foi uma criança muito tímida e observadora. Amava ficar no quarto de seus pais, naquela cama grande de casal que a encantava, onde passava horas pensando, analisando fatos e ações, lendo e escrevendo seus poemas e reflexões. Aos domingos, gostava de ler o suplemento infantil do jornal. Aos oito anos enviou uma história para um concurso oferecido por ele e ganhou. Houve uma bela festa para comemorar o momento, e nela o lançamento de um livro. Foi a primeira vez que teve um contato direto com uma escritora, que a dedicou seu livro. Seu pai e sua irmã a acompanharam. Foi uma noite mágica! Um dia, relendo suas anotações, sentiu desejo de vê-las reunidas. E assim surgiu o primeiro livro.
“Caríssimos leitores, que tal tornarem-se também autores? Leiam mais! Escrevam mais! Exaurir-se em um texto faz a alma leve, o espírito tranquilo, a mente ativa. Vamos lá! Produzam! Mais cartas, e-mails, listas, bilhetes, cartões, resenhas,  monografias, dissertações, releases, diários, artigos, livros. Leitores produzem autores. Autores, escritores. E escritores, leitores! É cíclico!”

Boa Leitura!


SMC - Prezada escritora Francilangela Clarindo, é um prazer contar com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que a motivou a ter o gosto pela escrita?

Francilangela Clarindo - O que me motivou ter um gosto pela escrita foi justamente a leitura. Em casa, desde pequena, mesmo sem ainda saber ler, folheava os livros que tinha à mãos, fazia neles minhas garatujas, meus desenhos, minhas primeiras palavras. Mais tarde, na escola, ao receber os livros didáticos, lia-os logo do início ao fim. Encatavam-me as histórias contidas neles. Os diversos autores iam-me sendo oferecidos através dos fragmentos dos textos de seus livros contidos ali. Era tão bom! Ler, ler e ler. Depois, fui registrando meus pensamentos, minhas decepções e crises, meus relatos e conclusões da vida, fazendo diários e poemas, tudo oriundo de horas de reflexão, pois sempre fui de pensar muito, analisar cada fato, além de conversar muito com Deus, o tempo todo assim.

SMC - Você hoje tem vários livros publicados, conte-nos o que a motiva a escrever livros?

Francilangela Clarindo - O que me motiva a escrever é o próprio ato em si, porque é muito bom escrever. E ver o resultado dos seus escritos em um livro é melhor ainda. E é bom para todo mundo. Mesmo sem se ter o objetivo de publicar, de ser escritor, ainda assim, nada melhor do que este exercício. Alivia a alma, faz você ser eloquente no pensar, falar e agir, há um encontro consigo mesmo no ato da escrita por ser você e o papel ali, uma folha em branco que será preenchida com seus pensamentos, suas reflexões, seu relato, o resultado de sua pesquisa, enfim, seu texto. Escrever com intenção, sem intenção, para descarregar a mente, para atender um trabalho do professor, para você mesmo, para outros, seja como for, nada melhor do que escrever, pura e simplesmente.

SMC - Escritora Francilangela, qual o livro que demorou mais tempo para ser escrito e publicado? Conte-nos um pouco sobre ele.

Francilangela Clarindo - Bem, temos aí dois fatos a considerar. Se formos pensar em datas, da origem do primeiro poema ao último, será Uma leve, apaixonante e tumultuada história de amor. Mas não é que tenha demorado a ser escrito, e não é um texto em prosa. É, de fato, uma reunião de textos isolados que fui escrevendo durante 20 anos, que depois reuni-os todos em um livro, que juntos, passou a contar uma história, a história do meu casamento. Mas, pensando em prosa, e tempo mesmo gasto para escrever, foi Entre Quatro Paredes, que levou 17 anos a ser escrito e publicado. É onde narro a história pessoal de um acidente que sofri que me impossibilitou andar por um período. Foi lá, ainda acamada, que pensei nele. Foi ótimo realizá-lo!

SMC - Qual o livro que demorou menos tempo para ser escrito e publicado? O que a motivou a escrever de forma mais intensa que os demais livros escritos? Que temas você aborda neste livro?

Francilangela Clarindo - Bem, este foi Socorro, meu príncipe virou sapo. Já havia combinado com o editor a data do lançamento de um livro, mas não cheguei a terminá-lo, e vi que não o terminaria até a data em questão. Mas, já tudo organizado, pensado, não queria que não acontecesse. Então sentei, pensei, peguei papel e caneta, e fui escrevendo uma história sobre o desejo feminino de encontrar seu príncipe encantado. Foram duas horas, sentar, escrever e terminar. Pronto! Já estava o livro para cumprir meu acordo com a editora. E assim surgiu Wina com seus sonhos de menina, hoje uma mulher de quarenta anos, mas que tem naquela época as suas doces lembranças, também as suas mazelas, que a fazem ser o que é atualmente.

SMC - De que forma você segmenta o público para quem você escreve? Que mensagem você quer transmitir para as pessoas de acordo com esta segmentação?

Francilangela Clarindo - Não segmento o público para escrever. Escrevo! O texto nasce por si. Não há esta ou aquela intenção, geralmente, salvo um ou outro, quando tenho algo mais específico em mente. Mas, em geral, nem sei o que irei escrever, vai surgindo, e vou escrevendo. Isto mais com os poemas, que é o que escrevo muito. A prosa precisa ser mais criteriosa e até pode nascer espontaneamente, mas, claro, depois, precisa estar atenta aos fatos, ao que já aconteceu, aos personagens, ao ambiente, enfim, ao contexto de uma narrativa coerente e coesa, dependente, não isolada. E tudo me é matéria para escrever, por isto gosto já de andar com um caderninho para não perder as ideias. Muitas perdi, outras não concluí, mas estão sempre nascendo, borbulhando em minha mente, loucas para serem escritas.

SMC - Onde podemos comprar os seus livros?

Francilangela Clarindo - Você encontra meus livros nos sites da Pastelaria Studios, Multifoco, Garcia Edizioni, APED, Clube dos Autores, Navras, Literarte, Cultura e Travessa.
Maiores detalhes, por e-mail: francilangela.clarindo@gmail.com

SMC - Quem é a escritora Francilangela? Quais seus principais hobbies?

Francilangela Clarindo - É tão complexo falar de si, e ao mesmo tempo simples. Contraditório, como a vida, as pessoas, os fatos. Isto porque não somos seres isolados da emoção, do contexto. Há algo que digo aqui que poderá ser diferente, por uma circunstância, por estar fora de um contexto, ou, até mesmo, por eu rever minhas concepções, meu ponto de vista. Imaturamente, dizemos quem somos, cristalizamos e não arredamos pé de uma imagem que fazemos de nós mesmos. Já uma atitude mais madura nos leva a termos mais cuidado, quando já muitas coisas foram feitas e tomadas de surpresa. Mas, sou uma pessoa muito temente a Deus, que o ama de todo o coração, do meu jeito. Tenho uma ligação muito forte com minha família e gosto muuuuuuuuito de conversar com meus amigos.


SMC - Quais seus próximos projetos literários? Pensas em publicar um novo livro?



Francilangela Clarindo - Tenho tantos novos projetos. Minha cabeça ferve de ideias. E penso muito em publicá-las. Quero primeiro terminar de publicar tudo que já tenho feito, de uma menina, adolescente, jovem entusiasmada com a vida, amor e pessoas. Depois o que vier desta nova fase, uma mulher madura ( que talvez nunca crescerá!) Na verdade, amo a criança que fui, por isto lhe tenho tanto respeito e atenção. Crescer é tão árduo, tão difícil. A enxurrada de coisas que vivemos quando criança, aparecerão depois em forma de frustração, decepções, encontro com uma realidade nua e crua. Sonhos são desfeitos, pessoas têm suas máscaras retiradas e a vida se mostra bastante cruel com seus sentimentos, aspirações e desejos. Só mesmo com Deus para seguir.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário no Brasil?

Francilangela Clarindo - Ter mais leitores. Isto abriria o mercado para mais publicações. São interesses diferentes os dos leitores, editores e autores. Os primeiros querem sempre algo para ler, que os atenda em seus anseios, no que precisam naquele momento, seja distração ou pesquisa. Os segundos, estes sim, têm o objetivo claro de um retorno de venda, comercialização da obra para cobrir os custos e obter algum lucro. Os últimos, ai, não passam de sonhadores. Sonham com seus livros publicados, com seus textos lidos, têm uma visão poética, infantil, ilusória, fictícia, imaginativa como as histórias que criam. Mas o mundo é real, e assim também o é o mercado literário no Brasil. Mas, mais leitores para os inúmeros autores sonhadores agradaria aos editores e, assim, estariam todos felizes e realizados.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a escritora Francilangela Clarindo, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Francilangela Clarindo - Caríssimos leitores, que tal tornarem-se também autores? Leiam mais! Escrevam mais! Exaurir-se em um texto faz a alma leve, o espírito tranquilo, a mente ativa. Vamos lá! Produzam! Mais cartas, e-mails, listas, bilhetes, cartões, resenhas,  monografias, dissertações, releases, diários, artigos, livros. Leitores produzem autores. Autores, escritores. E escritores, leitores! É cíclico! Embarquem cada vez mais neste universo da leitura e escrita. Não esperem que alguém solicite, que surja uma oportunidade, que precisem. Vão lá junto dos textos, das páginas escritas, aprecie-os, leia-os. Vão lá junto da folha em branco e escrevam. Tornem a leitura e a escrita pontos corriqueiros em sua vida e colhas os frutos desta prática. Um cordial abraço a todos e nos encontramos lá nos livros. Um beijão e obrigada!


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Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Ana Wiesenberger

Ana Wiesenberger, de nome completo, Ana Cristina Estrela da Silva Franco Dias Wiesenberger, nasceu em Lisboa em 1962 onde viveu até aos 10 anos, tendo residido desde então em Setúbal.
Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, variante Inglês/Alemão pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa na década de oitenta, tendo posteriormente feito um Pós -Graduação em Estudos Americanos na Universidade Aberta.
Leccionou durante mais de vinte anos no Ensino Básico e Secundário em várias escolas na cidade de Setúbal e no Pinhal Novo, estando actualmente reformada por invalidez.
Na sua escrita há um registo poético intimista a par e passo de outros poemas mais direccionados para o exterior, nomeadamente na presença forte da natureza enquanto envolvência e partilha. Há ainda uma outra vertente, a poesia dita de intervenção, suscitada pelas vivências de um quotidiano consciente da realidade socioeconómica e política do seu país.
A ambição da autora é que a sua poesia chegue ao homem comum, que não seja apenas abrangida por elites intelectuais, daí a procura constante da língua enquanto veículo acessível à mensagem clara e não fechada e excessivamente cifrada. O poema mais emblemática da estética pretendida é o que dá o nome ao seu blogue, Quero Trazer A Poesia Para A Rua. 

“Gostava muito que os meus leitores comunicassem comigo, me dissessem como sentiram a leitura dos meus poemas. Nos meus primeiros dois livros não comuniquei às editoras que inserissem o meu endereço electrónico nas obras, mas vou corrigir essa situação nos próximos. Ainda na mesma linha, posso dizer, que é um enorme prazer ter leitores no Facebook e no blogue e receber os seus comentários.”

Boa Leitura!
SMC -Escritora Ana Wiesenberger para nós é um prazer contar com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos em que momento se sentiu preparada para publicar seu primeiro livro?

Ana Wiesenberger - É com satisfação que participo no projecto. Sempre senti o Brasil muito próximo porque sou neta de Brasileiro e apesar dos meus avós se terem divorciado e o meu avô ter regressado para o seu país, arranjou sempre forma de nos comunicar um pouco da cultura Brasileira. Enviava-nos muitas cassetes de música e assim, crescemos com samba, fado e música clássica, respectivamente decorrente dos gostos musicais do meu avô, do meu pai e da minha mãe.
Tentando agora, responder concretamente à pergunta, posso dizer, que já há muito me sentia preparada, mas devido à minha vida profissional muito preenchida, enquanto docente e membro activo do sindicato dos professores, julgava só realizar esse projecto depois da aposentação prevista para a faixa etária dos sessenta, claro.

SMC - Que temas abordas em seu livro “Dias incompleto”? Como foi a escolha do Titulo?

Ana Wiesenberger - O título surgiu como consequência das condições em que o livro foi organizado. Adoeci e entrei numa espiral de testes médicos e resultados destabilizadores da minha rotina. Tive de me confrontar com modificações nas minhas capacidades físicas que me atordoaram e houve uma altura em que já estava muito fraca e pensei, que já estaria a entrar na fase terminal. Nesse Agosto de 2011 procurei ter uma conversa séria com o meu filho, que é um jovem adulto e ele exaltou-se comigo perante a perspectiva de eu morrer sem publicar os poemas e as histórias escritas ao longo dos anos em cadernos. Prometi-lhe, então, que se saísse da cama e começasse a sentir-me um pouco melhor, me dedicaria a tentar publicar um livro. Como ainda estava muito fragilizada pelo impacto dos relatórios médicos e pela astenia física, fiquei-me por um livrinho pequenino com diferentes ecos de mim. A sensação prevalecente era mesmo de incompletude, daí o título, Dias Incompletos.

SMC - O que diferencia seu livro “Dias Incompleto” do seu livro “Idades pela chancela da      Esfera do Caos”? Como foi a escolha do Titulo para o seu segundo livro publicado?

Ana Wiesenberger - Idades foi elaborado no início do ano de 2012, numa fase já de aceitação da doença e da necessidade de me restabelecer enquanto pessoa válida para a sociedade, uma vez que já não podia continuar a dar aulas devido à instabilidade com que a doença me atingia; nuns dias, tudo parecia normal, noutros, era acometida por um cansaço devastador. Assim, a escrita revelou-se-me como a única estrada possível com horizontes de realização pessoal. Por isso, poder-se-á dizer, que Idades já está inserido num projecto de apresentação do meu "eu" enquanto poeta.
Optei em Idades por reflectir as respirações distintas das fases de uma vida, começando pela infância, entrando na adolescência, pousando na idade adulta e terminando com a meia-idade vivida já sob a égide da doença e da proximidade da morte. A ideia é convidar o leitor a fazer a sua própria viagem, a vivenciar os seus momentos através dos meus.

SMC – Poeta Ana, onde podemos comprar os seus livros?

Ana Wiesenberger - Em Portugal o meu livro está disponível um pouco por todo o país, principalmente nas grandes livrarias, sem querer fazer publicidade às mesmas, posso destacar a Fnac, Bulhosa e Bertand; é possível também comprar em livrarias online como o Wook e a Livrododia. Evidentemente que os livreiros Brasileiros eventualmente interessados poderão entrar em contacto com a editora Esfera do Caos. Em relação à compra individual poderão sempre entrar em contacto comigo através do meu endereço electrónico, Ana.wiesenberger@gmail.com ou mesmo enviando-me uma mensagem pelo Facebook.

SMC - Qual o público que você pretende atingir com o seu trabalho? Que mensagem você quer transmitir para as pessoas?

Ana Wiesenberger - O meu propósito raiz é alcançar o leitor indiferenciado, daí o meu poema-manifesto ser intitulado, Quero Trazer a Poesia Para a Rua, que também dá o nome ao meu blogue. Há nitidamente uma tónica posta na vontade de cativar os que normalmente não lêem poesia por considerarem que é uma leitura exigente, quase codificada e não tem de ser assim. A poesia é construída na sensibilidade dos dias e por conseguinte deve realizar uma relação de empatia com o leitor comum; não deve ser reservada às elites intelectuais. No entanto, ao dar corpo aos meus registos distintos, sei que vou direccionar-me para públicos diferentes. Gostava de editar a minha poesia, dita de intervenção e também de dar à estampa um livro mais intrincado devido ao seu cariz mais intimista e com ressonâncias de intertextualidade.
Facebook: Ana Wiesenberger


SMC – Escritora Ana de que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?

Ana Wiesenberger - Em termos de divulgação, faço apresentações ao público sempre que posso, se bem que a minha vida espartilhada entre dois países, Portugal e Alemanha, acabe por não me permitir fazer de forma concertada esse trabalho que considero bastante estimulante. Entretanto, procuro divulgar o meu blogue que contém muitos inéditos e funciona em parceria com o Facebook, também como canal de divulgação. Além da página sob o meu nome, existe a outra mais pretensamente oficial, Pelas Letras É Que Vamos. Participo também em muitos grupos que dão primazia à expressão poética. Sempre que me é possível gosto muito de estar presente e intervir em tertúlias.
Conto ainda com as entrevistas na radio (uma pode ser vista e ouvida no youtube) e em publicações afectas à literatura. Tenho sido divulgada ocasionalmente em blogues que transcrevem poemas meus que vão ao encontro do perfil do blogue e a um determinado post.  

SMC - Quais seus próximos projetos literários? Pensas em publicar um novo livro?

Ana Wiesenberger - Encontro-me à data, a organizar o meu novo livro, que será desta vez um registo que exige um pouco mais de atenção da parte do leitor, no sentido em que a entrada no corpo do poema é mais vedada ou pelo menos, não prima pela leveza com que se consegue ler Idades. Arrisco-me conscientemente em lançar um livro que não terá a aceitação imediata do leitor comum, quer pela estranheza temática, quer pela presença de algumas referências literárias.  

SMC - Quem é a escritora Ana Wiesenberger? Quais seus principais hobbies?

Ana Wiesenberger - Sou uma pessoa muito acessível aos outros; gosto de dialogar com as pessoas, de as ouvir, de as sentir e de as observar. Adoro a natureza. Preciso muito de árvores, de mar e sou muito ligada ao calor do Sol e à beleza transcendental da neve. Gosto muito de animais e não concebo a minha vida sem eles. Tenho sempre vivido acompanhada pela companhia, pela ternura de filhotes de quatro patas, tanto cães como gatos.
Sempre pratiquei desporto; frequentava um ginásio perto de casa, fazia jogging e andava de bicicleta ocasionalmente. Agora, já não me é possível manter esse ritmo, mas faço um pouco de passadeira em casa para que os músculos não atrofiem.
O grande hobby que me define desde sempre é a leitura. Preciso de ler todos os dias e sou bastante ecléctica nas minhas preferências literárias.

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?

Ana Wiesenberger - Não me sinto qualificada para opinar sobre o mercado literário em Portugal. No entanto, parece-me que se devia apostar em mais edições acessíveis ao grande público, uma vez que as pessoas não podem adquirir livros a um preço "exorbitante" para as suas possibilidades, ainda mais nesta altura de crise no nosso país.  
Quanto à inserção dos novos escritores e sobretudo os novos poetas no mercado, a situação é muito complicada; as grandes editoras estão centralizadas em apostar nos nomes já feitos e nem mostram receptividade em relação à apreciação de obras de autores desconhecidos. Consequentemente o autor vê-se confrontado com a possibilidade de ser editado consoante se responsabilize por adquirir um número variável, mas sempre substancial de exemplares - chamam-lhe co-edição. Além disso, nem todas as editoras se ocupam de uma divulgação concertada.

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor a escritora Ana Wiesenberger, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Ana Wiesenberger - Gostava muito que os meus leitores comunicassem comigo, me dissessem como sentiram a leitura dos meus poemas. Nos meus primeiros dois livros não comuniquei às editoras que inserissem o meu endereço electrónico nas obras, mas vou corrigir essa situação nos próximos. Ainda na mesma linha, posso dizer, que é um enorme prazer ter leitores no Facebook e no blogue e receber os seus comentários.  
Enquanto mensagem de carácter mais geral, ambiciono que todos se olhem nos olhos; a indiferença e a apatia face ao outro, só conduzem à ruptura no tecido social. É importante construirmos uma cidadania activa, vermos o que se passa em nosso redor e intervir no sentido de prevenir, remediar situações; em suma, viver, de facto, em comunidade de forma responsável.

Participe do projeto Divulga Escritor