segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Rui Moreira Henriques Serrano

MULHER FRÁGIL E ENAMORADA

Tu és a mulher frágil e enamorada que eu amo,
Não te quero perder, não sei por onde tu andas,
Vem ter comigo, aos meus braços, ao meu leito,
Quero estar contigo, abraçar-te, com respeito.

Por onde andaste este tempo todo, um século,
Que pareceu um milénio, que se perdeu de vez,
Vamos agora recuperar do tempo mal perdido,
Livremo-nos dos ciumentos e da sua malvadez.

Temos um tempo que não sabemos onde acaba,
Sabemos que é nosso tempo, de mais ninguém,
Inspira-me a boa poesia que é a minha enxada,
Dá-me temas de amor p’ra te dedicar, meu bem.

Quando eu já não puder escrever mais poesia,
Que tenha forças p’ra escrever o último poema,
O melhor de toda a minha vida p’ra t’oferecer,
Não ficando tu o resto da vida por mim a sofrer.

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