NAQUELA NAU
Naquela nau de sonhos e emoções,
viaja meu Portugal, o malogrado…
Leva na proa, o génio de Camões
e no leme o mais “Triste” Desejado.
É’ma pobre caravela, d’ambições,
por canela, p’la fé, por um Império…
Camões, leva nas mãos “Nobres Paixões”.
O Adamastor, o mar, são c’um mistério.
No convés segue um Douto Marinheiro,
que trina, uma guitarra, no veleiro…
e já tem rumo certo para onde ir.
Camões é laureado, em fama e glória!
Pessoa abomina a futura história,
E o “Triste” é morto em Alcácer-Quibir.

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