terça-feira, 15 de outubro de 2013

Lucília Guedes

Habitam dentro de ti
nomes de coisas.
Vives das palavras
como fungos nelas.
As do invisível 
são mais árduas
mais essenciais..

Aquietam-te os rumores ciciados
na parte mais alta do celeiro
reveladores da brisa peregrina
que alimenta esse teu dilatar.
O milho geme na mó
que mão invisível cinzelou
e cresces
para medires alturas.

Na libertação da ave
anseias alto voo.

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